Marcus Vinicius Carvalho Lopes D’Almeida
Idade: 23 anos (30/01/1998)
Altura: 1,85m
Peso: 94kg
Pan: 2 (Toronto-2015, Lima-2019)
Olimpíada: 1 (Rio-2016)
PAN
Lima-2019 (individual)
Toronto-2015-2015 (equipes)
Um jovem de apenas 23 anos que em pouco tempo se tornou uma das principais referências do tiro com arco do Brasil. Marcus D’Almeida será o único atleta que representará o Brasil no tiro com arco no individual masculino dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
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Em Tóquio, Marcus também competirá na prova por equipes mista, estreante do tiro com arco no programa olímpico, ao lado da arqueira Ane Marcelle dos Santos.
Do zero até virar o ‘Neymar Arqueiro’
Carioca da capital fluminense, Marcus Vinicius Carvalho Lopes D’Almeida nunca havia ouvido falar do tiro com arco, até participar de um projeto social da Confederação Brasileira de Tiro com Arco em Maricá, no Rio de Janeiro. Em 2010, aos 12 anos, disparou a sua primeira flecha. Três anos depois, já era campeão brasileiro e da Copa do Brasil entre os adultos.
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Sua primeira competição internacional foi em 2013. No ano seguinte, ganhou três medalhas de ouro nos Jogos Sul-Americanos de 2014. Com apenas 16 anos, Marcus D’Almeida conquistou a prata na Copa do Mundo de tiro com arco de 2014 e a medalha de prata nos Jogos Olímpicos da Juventude.
Em 2015, ajudou a seleção brasileira de tiro a encerrar um jejum de 32 anos sem pódio ao ser bronze na competição por equipes do tiro com arco dos Jogos Pan-Americanos de Toronto-2015 e se sagrou campeão mundial da juventude. Sua ascensão meteórica no esporte. lhe rendeu o apelido de ‘Neymar arqueiro’.

Depressão pós Olimpíada e treinos com lenda
Aos 18 anos, chegou a ser o sexto colocado no ranking mundial. Conseguiu a vaga para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, mas acabou sendo eliminado na primeira rodada nas competições individual e por equipes.
O resultado deixou Marcus D’Almeida abalado e quase o fez desistir do tiro com arco. Felizmente, Marcus seguiu na modalidade e seguiu evoluindo. Com a ajuda do Comitê Olímpico do Brasil (COB), foi treinar na Coreia do Sul, referência mundial do tiro com arco, e conheceu o treinador Kim Hyun Tak, o homem que revolucionou a modalidade no país asiático.
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A oportunidade trouxe maturidade emocional ao atleta e elevou o seu nível como arqueiro. Prova disso foram os excelentes resultados obtidos em 2019.
Nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, levou a medalha de prata, bateu o recorde brasileiro e conquistou a vaga para disputar os Jogos Olímpicos de Tóquio. Ficou com a excelente nona colocação no campeonato mundial, sagrou-se tetra-campeão brasileiro e figura entre os 20 melhores do mundo.

Em 2021
O ano olímpico para Marcus começou em março, no Campeonato Pan e Parapan-Americano, em Monterrey, no México. O atleta brilhou e levou ouro no torneio individual, ouro no recurvo na equipe mista ao lado de Ane Marcelle dos Santos e ouro por equipes.
Em abril, o presidente da Guatemala, fez um discurso anunciando o fechamento da fronteira para pessoas vindas do Brasil, da África do Sul, da Grã Bretanha e da Irlanda do Norte por causa da pandemia do coronavírus. A decisão impediu a seleção brasileira de disputar a Etapa da Copa do Mundo de tiro com arco, que começa nesta terça-feira, na capital do país da América Central.
Na sequência, em junho, a equipe masculina formada por Marcelo Costa, Marcus D’Almeida e Bernardo Oliveira acabou derrotada na primeira rodada para a Bielorrússia do Torneio Pré-Olímpico e ficou fora dos Jogos Olímpicos de Tóquio.
Focado agora apenas no individual, o carioca participou da Etapa de Paris da Copa do Mundo e foi bem. Venceu duelos importantes, incluindo um contra o compatriota Bernardo Oliveira, mas acabou caindo nas quartas de final.
