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Taekwondo- Jogos Paralímpicos

Jogos Paralímpicos – Taekwondo

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Brasileiros em Tóquio

Débora Menezes, Nathan Torquato e Silvana Fernandes são os brasileiros que estarão presentes na estreia do taekwondo no programa dos Jogos Paralímpicos, agora em Tóquio-2020. Os três são da classe K44.

Débora Menezes (+58kg) é o maior destaque. Atual campeã mundial e vice dos Jogos Parapan-americanos, ambos torneios disputados em 2019. Chega em Tóquio como a número um do mundo. Foi a primeira dos três a conseguir vaga na Paralimpíada carimbando o passaporte após fechar o período qualificatório como a segunda do ranking mundial.

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Débora Menezes (Daniel Zappe/EXEMPLUS/CPB)

Nathan Torquato (61kg) é outro que vem forte para a estreia do taekwondo nos Jogos Paralímpicos. Ocupa a segunda colocação no ranking mundial da categoria e é campeão dos Jogos Parapan-americanos de Lima-2019 e do Campeonato Parapan-americano da modalidade disputado este ano em Cancún. Conquistou a vaga por meio do classificatório da Costa Rica, em março de 2020, quando somente o campeão levava a vaga. Bateu três adversários, sendo um por 80 a 20, recorde de pontos da competição.

Silvana Fernandes (58kg) é a quinta do mundo na categoria e também é campeã Parapan-americana de Lima-2019, do Campeonato Parapan-americano da modalidade de Cancún e do Aberto da Ásia, esses dois últimos disputados em 2021. Assim como Nathan, a vaga na estreia do taekwondo dos Jogos Paralímpicos veio com o título do classificatório da Costa Rica em março do ano passado.

Local da competição

O Makuhari Messe Hall é parte de um centro de convenções em grande escala com cerca de 210 mil metros quadrados. Além dele, há dois outros grandes espaços, o International Exhibition Hall e o International Conference Hall. Localiza-se na cidade de Chiba, província de Chiba. O torneio tem três dias, com as classificatórias começando às 22h de 1º, 2 e 3 de setembro. As sessões finais começam sempre às 5h do dia seguinte, ou seja, 2, 3 e 4.

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(divulgação)

Taekwondo nos Jogos Paralímpicos

As lutas são realizadas em três rounds de dois minutos, com um minuto de intervalo. Ganha o atleta que tiver mais pontos. Se acabar empatado, ocorre mais um round e vencedor é quem fizer os dois primeiros pontos. A luta pode ser encerrada antes do final do terceiro round, caso um atleta some 20 pontos a mais do que o adversário, a chamada vantagem técnica. A área de luta é em um quadrado de 8m x 8m.

O ataque que mais dá pontos é o chute giratório em 360 graus no colete, valendo quatro cada. Se for um de 180 graus vale três pontos. O chute reto vale dois pontos e a penalidade vale um ponto para o adversário. Soco é permitido, mas não é pontuado. Não é permitido chute na altura da cabeça, é considerado penalidade e, dependendo da intensidade, pode motivar uma desclassificação.

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Os atletas do taekwondo dos Jogos Paralímpicos são divididos em seis categorias de peso, três para cada naipe. O feminino tem até 49 e até 58 quilos e acima de 58 quilos. O masculino tem até 61 e até 75 quilos e acima de 75 quilos. As classes são definidas pela letra K (kiorugui, ou luta) e P (poonse, ou forma). As kiorugui são para deficientes físicos e duas delas fazem parte do programa em Tóquio. A K43, para atletas com amputação bilateral do cotovelo até a articulação da mão, dismelia bilateral, e a K44, amputação unilateral do cotovelo até a articulação da mão, dismelia unilateral, monoplegia, hemiplegia leve e diferença de tamanho nos membros inferiores. Os da classe K43 podem competir na classe K44. A modalidade de poonse é disputada por atletas com deficiência visual (P10), intelectual (P20), deficiência física (P30) e baixa estatura (P70). A classe KP60 é para surdos.