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Hipismo adestramento – Jogos Paralímpicos

Hipismo adestramento nos Jogos Paralímpicos Tóquio-2020

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Brasileiros em Tóquio

As duas vagas brasileiras são no adestramento paraequestre. Rodolpho Riskalla conseguiu essa vaga para o país ao conquistar a prata nos Jogos Equestres Mundiais de 2018. O outro convocado é Sérgio Oliva, que conquistou duas medalhas de bronze nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.

Tanto Riskalla, como Oliva têm boas chances de conseguir um lugar no pódio. Ambos têm experiência em Paralimpíadas e chegam ainda mais preparados para Tóquio depois de participações marcantes na Rio-2016.

Sérgio Oliva, campeão mundial e com quatro Paralimpíadas no currículo, conquistou duas medalhas de bronze no Rio, uma no Adestramento grau IA e outra no Estilo Livre grau IA.

Ao mesmo tempo, Riskalla fez sua estreia em Jogos Paralímpicos apenas um ano após ter amputado a parte inferior das pernas, a mão direita e quase todos os dedos da esquerda, ficando logo na 10ª posição.

Quatro anos depois, Rodolpho Riskalla já é vice-campeão mundial, o quarto melhor atleta das Américas no ranking mundial e o 19º no geral. Aos 35 anos, ele se vê pronto para conquistar um bom resultado para o hipismo em Tóquio-2020.

Local da competição

Na Paralimpíada de Tóquio 2020, o hipismo adestramento será sediado na Baji Koen Equestrian Park, com capacidade para 9.300 espectadores. O local fica em Setagaya, um dos distritos de Tóquio.

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Sergio Oliva Hipismo adestramento tóquio 2020
(Divulgação)

O esporte

O objetivo do adestramento é o desenvolvimento do cavalo através do atleta por meio de uma educação harmoniosa. Como resultado, torna o cavalo ágil, solto e flexível, mas também confiante, atencioso e vivo. Um perfeito entendimento entre montaria e atleta. Adestramento é sobre a forte relação que um atleta tem com seu cavalo.

Todos os atletas são classificados e recebem um Perfil Funcional e Grau (IV) para competirem em igualdade de condições. Os atletas dos graus I a III competem em uma arena de 20m x 40m e os atletas dos graus IV e V em uma arena de 20m x 60m. Eles são julgados pela precisão do movimento e sutileza artística enquanto executam uma rotina na arena definida usando marcadores.

O nível de habilidade exigido para cada Grau difere, com o Grau I competindo em caminhada, o Grau II competindo em caminhada e trote e assim por diante. As colocações são determinadas somando o total de pontos de cada um dos cinco juízes e obtendo uma porcentagem. Atletas com deficiência visual são colocados nos graus IV e V e podem ter até 13 assistentes para anunciar a localização dos marcadores.

Aqueles com deficiência de memória, como disfunção cerebral superior, podem ter um comandante que fica em um lugar fixo fora da arena e lê cada movimento.

Alguns atletas do hipismo adestramento usam ajudas compensatórias, como um suporte macio para as mãos preso à frente da sela, caso não consigam segurar as rédeas. Outros podem segurar as rédeas com a boca ou com os dedos dos pés. Atletas com paralisia na parte inferior do corpo podem carregar até dois chicotes para controlar sua montaria.