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Halterofilismo – Jogos Paralímpicos

Halterofilismo nos Jogos Paralímpicos de Tóquio-2020

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Brasileiros em Tóquio

A seleção brasileira que vai disputar o halterofilismo dos Jogos Paralímpicos de Tóquio é composta por Evânio Rodrigues da Silva, Mariana D’Andrea, Bruno Pinheiro Carra, Lara Aparecida Ferreira Sulivan de Lima, Ailton de Andrade Bento de Souza, João Maria de França Júnior e Tayana de Souza Medeiros.

Evânio da Silva (88kg) é o único medalhista brasileiros no halterofilismo dos Jogos Paralímpicos. Foi prata na Rio 2016 e fez um ciclo bem sólido até 2021, encerrado com uma medalha de prata na Copa do Mundo de Tbilisi. Em fevereiro de 2020, levantou 196 quilos na etapa da Copa do Mundo de Abuja e ficou com a medalha de ouro registrando a melhor marca da categoria até a pausa da pandemia. É bicampeão dos Jogos Parapan-americanos, em Toronto-2015 e Lima-2019, e tem dois pódios em Mundiais, bronze na Cidade do México-2017 e prata por equipes mistas em Nur-Sultan-2019.

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Evânio e seu ouro conquistado em Lima-2019 (Paul Vallejos/Lima 2019)

Mariana D’Andrea (73kg) é o destaque no feminino. Chega credenciada como a líder do ranking na categoria após conquistar a medalha de ouro na etapa de Tbilisi da Copa do Mundo em 2021 com direito a recorde das Américas: 135 quilos. Em 2020, durante a pandemia, competiu duas vezes na Copa do Mundo online ficando em terceiro e depois em segundo lugar. Um ano antes, competindo na categoria até 67 quilos, foi quarta colocada no Mundial de Nur-Sultan ficando a um quilo da medalha individual, mas levou a prata por equipes mistas. Ainda naquele ano e na categoria até 67 quilos, venceu os Jogos Parapan-americanos de Lima, a etapa de Dubai da Copa do Mundo e recebeu o Prêmio Paralímpico do CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) pelo segundo ano consecutivo.

Bruno Pinheiro Carra (54kg) é outro grande destaque da seleção que vai competir no halterofilismo dos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Ele chegou perto do pódio na Rio-2016, ficou na quarta colocação. Conquistou duas medalhas de prata em etapas da Copa do Mundo, uma este ano em Tbilisi e outra ano passado em Abuja. Nesta última, levantou 165 quilos o que lhe rendeu na ocasião o segundo lugar no ranking mundial. Hoje é o quarto É o atual campeão dos Jogos Parapan-americanos, em Lima-2019, mesmo ano em que foi prata por equipes no Mundial de Nur-Sultan. Tem outras duas pratas em Jogos Parapan-americanos, em Toronto-2015 e Guadalajara-2011.

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Mariana ergueu 135 quilos em 2021 (Ale Cabral/CPB)

Ainda no masculino, João Maria de Franca Júnior (49kg) também foi campeão Parapan-americano em Lima-2019 e faturou duas pratas em Copas do Mundo, uma por equipes mistas na etapa de Tbilisi-2021 e outra na Hungria em 2017. Ailton de Andrade Bento de Souza (80kg) tem como destaque dois bronzes, um na etapa de Tbilisi-2021 da Copa do Mundo e outro nos Jogos Parapan-americanos Lima-2019. No feminino, Lara Aparecida Ferreira Sulivan da Lima (41kg) é vice-campeã dos Jogos Parapan-americanos de Lima-2019 e conquistou duas medalhas na etapa de Tbilisi da Copa do Mundo esse ano, ouro na categoria júnior e bronze no adulto. Tayana de Souza Medeiros (86kg) tem duas pratas, uma por equipes mistas na etapa de Tbilisi da Copa do Mundo em 2021 e outra nos Jogos Parapan-americanos de Lima-2019.

Local da competição

As mulheres e homens mais fortes dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 vão passar pelo Tokyo International Forum, local em que será realizada a disputa do halterofilismo. O espaço é um centro de exposições multifuncional composto por oito salões principais de vários tamanhos, espaços de exposição e outras instalações. O torneio tem cinco dias, com as classificatórias começando às 23h de 25, 26, 27, 28 e 29 de agosto. As sessões finais começam sempre às 4h30 do dia seguinte, ou seja, 26, 27, 28, 29 e 30.

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Tokyo International Forum (Reprodução/olympics.com)

Halterofilismo nos Jogos Paralímpicos

No halterofilismo dos Jogos Paralímpicos competem homens e mulheres que possuem deficiência nos membros inferiores, baixa estatura ou paralisia. Eles executam o movimento chamado supino deitados em um banco. Cada competidor tem três tentativas e o maior peso levantado é considerado como resultado final. Todos competem em classe única, divididos por categorias de peso corporal, sendo dez para cada naipe.

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O competidor começa a prova sustentando o peso com os braços estendidos, chamada posição inicial, até o comando do árbitro. Depois desce a barra até encostá-lo no corpo com uma parada evidente e, por fim, eleva a barra de volta até a posição inicial. Três árbitros avaliam as tentativas, sendo que a bandeira branca significa que o movimento foi válido e a vermelha, inválido. O atleta precisa ter, pelo menos, duas brancas para que a tentativa seja considerada.