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73kg masculino

Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Judô – 73kg masculino

Chances do Brasil

Jeferson Santos Júnior, de 20 anos, será o representante do Brasil na categoria até 73kg. Ele tinha como melhores resultados como adulto os terceiros lugares nos Grand Prix de Antalya e de Tbilisi no ano passado, quando ficou com a medalha de bronze, mas este ano venceu a Copa Pan-Americana, disputada no Panamá, resultado que foi fundamental para que ele fosse convocado para os Jogos Pan-Americanos Lima 2019.

Para chegar ao lugar mais alto do pódio, ele venceu Leider Navarro (COL), Jesus Gavidia (PER), além dos brasileiros Lincoln Neves, na semifinal, e David Lima, na final.

Local da Competição 

Villa Deportiva Nacional

Local: Lima

Capacidade: 12.000

A Estrela dos Jogos

Jimmy Pedro é a grande estrela dos jogos nesta categoria e se tornou um ícone também do judô internacional. Nos Jogos Pan-Americanos, foram duas medalhas de ouro, nas edições de 1995 (Mar de Plata, Argentina)e de 1999 (Winnipeg, Canadá), se tornando um dos maiores vencedores da história da competição.

Ao longo de sua carreira, o norte-americano também venceu o Campeonato Mundial de 1999, realizado em Birmingham, na Inglaterra e ganhou diversos prêmios, principalmente na década de 1990. Já nos Jogos Olímpicos, foi medalha de bronze tanto em 1996, em Atlanta, como em 2004, em Atenas.

Atualmente, Jimmy já se aposentou dos tatames e continua sendo um excelente professor de judô, além de realizar seminários ao redor dos Estados Unidos. Em 2012, foi o treinador da equipe norte-americana de judô nos Jogos Olímpicos, realizado em Londres, na Inglaterra.

Nossos Pódios

O Brasil tem bastante tradição nesta categoria, com três medalhas de ouro: 1967, com Takeshi Miura, 2003, Luiz Camilo, e a mais recente em 2011, com Bruno Silva.

Além das medalhas de ouro, o Brasil também já ficou ficou seis vezes no segundo lugar mais alto do pódio, sendo que o Luís Onmura conseguiu o feito em duas oportunidades, nas edições de 1983 (Caracas, Venezuela) e de 1987 (Indianápolis, Estados Unidos da América).

No entanto, a edição de 2015 foi a mais decepcionante e dolorosa para os atletas brasileiros da modalidade: pela primeira vez, o Brasil não colocava um judoca do país no pódio na categoria até 73kg masculino nos Jogos Pan-Americanos.

Medalhistas

ANOMedalha de ouroMedalha de prataMedalha de bronze
1963Toshiyuki Seino
EUA
Jorge Yamashita
Brasil
Nenhum
1967Takeshi Miura
Brasil
Toshiyuki Seino
EUA
René Arrendondo
 México

Ibrahim Torres

Cuba
1975Wayne Erdman
Canadá
Roberto Machusso
Brasil
Patrick Burris
Argentina
Oscar Strático
Brasil
1979Guillermo d’Nelson
Cuba
Kevin Doherty
Canadá
Roberto Machusso
Brasil
Andrés Puentes
 México
1983Guillermo d’Nelson
Cuba
Luís Onmura
Brasil
Omar Abdala
Argentina
Mike Swain
EUA
1987Mike Swain
EUA
Luís Onmura
Brasil
Rómulo Alvarez
Venezuela
Ignaio Sayu
Cuba
1991Mario González
 México
Sergio Souza
Brasil
Dan Hatano
EUA
Ismael Borbona
Cuba
1995Jimmy Pedro
EUA
Erick de la Paz
Cuba
Jean-Pierre Cantin
Canadá
Sergio Oliveira
Brasil
1999Jimmy Pedro
EUA
Carlos Méndez
 Porto Rico
Israel Hernández
Cuba
Sebastian Pereira
Brasil
2003Luiz Camilo
Brasil
Rubert Martínez
Cuba
Jean-François Mareau
Canadá
Ernst Laraque
Haiti Haiti
2007Ryan Reser
EUA
Leandro Guilheiro
Brasil
Nicholas Tritton
Canadá
Ronald Girones
Cuba
2011Bruno Silva
Brasil
Alejandro Clara
Argentina
Nicholas Tritton
Canadá
Ronald Girones
Cuba
2015Magdiel Estrada
Cuba
Alejandro Clara
Argentina
Augusto Miranda
 Porto Rico
Arthur Margelidon
Canadá

Quadro de Medalhas

OrdemPaísMedalha de ouroMedalha de prataMedalha de bronzeTotal
1 EUA5139
2 Brasil36312
3 Cuba32611
4 Canadá1157
5 México1023
6 Argentina0224
7 Porto Rico0112
8 Venezuela0011
Haiti Haiti0011

O Esporte

CBDV

O objetivo da modalidade é usar como base o sistema de autodefesa dos samurais, educando não só o corpo como também o espírito de quem o praticasse.

As faixas determinam o grau de domínio da técnica de cada praticante, sendo que a faixa branca é para os iniciantes e a faixa preta para quem está no mais alto nível da modalidade.

O judô é praticado sobre o tatame, uma área quadrada de 16 m de lado, sendo que a luta acontece em um quadrado de 8 m de lado. Para determinar as infrações, cada combate tem um juiz central, que conta com o apoio de dois juízes auxiliares. Dentre as faltas estão: colocar a mão sobre o rosto do adversário, agarrar a calça ou enroscar a perna com a do oponente.

O ippon é a pontuação mais importante do judô, já que o atleta que conseguir realizar o golpe é declarado vencedor automaticamente. O waza-ari é meio ippon, sendo que dois waza-ari garantem o triunfo.