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Finn

Chances do Brasil

Jorge Zarif conquistou a vaga para a disputa da Olimpíada de Tóquio no Campeonato Europeu de vela, disputado em maio de 2019. Essa será a terceira participação olímpica do velejador. Em Londres-2012, o velejador competiu em sua primeira olimpíada e acabou terminando na 20ª colocação geral.

Na Olimpíada Rio-2016, Zarif teve uma melhora significativa em relação a sua outra participação olímpica. Em duas regatas, o velejador da Finn terminou na segunda colocação. O desempenho lhe rendeu uma quarta posição geral, apenas 12 pontos atrás da medalha de bronze.

Jorge Zarif não obteve bons resultados no ano olímpico. O atleta terminou o Campeonato Europeu de Finn em 21.º lugar. Pouco depois, em maio, Jorginho terminou o Mundial de Finn na 32ª posição geral.

+ Veja a lista dos brasileiros classificados para a Olimpíada

Favoritos na Finn

Os britânicos dominam a classe Finn há cinco edições olímpicas, conquistando cinco ouros em sequência para a terra da Rainha Elizabeth II, mas não vivem seu melhor momento e correm risco de perder a hegemonia no Japão. Os atletas, dominantes nas últimas décadas, não subiram ao pódio dos últimos três mundiais, o que preocupa um pouco o torcedor de seu país que será representado pelo atual campeão olímpico Giles Scott. O título que ele carrega, porém, já exige respeito e mesmo em uma fase ruim de sua carreira ele jamais pode ser descartado. Ele possui ainda quatro títulos mundiais em seu recheado currículo

Quem vive bom momento atualmente é a Nova Zelândia, nação dos dois últimos campeões mundiais Josh Junior em 2019 e Andy Maloney em 2020. Como apenas um pode ir a Tóquio, a comissão técnica do país optou por Josh Junior, velejador mais regular do ciclo. 

A Hungria, com tradição enorme na esgrima, natação e canoagem, ainda busca seu espaço na vela e aposta em Zsombor Berecz, campeão mundial em 2018, para conquistar o primeiro título olímpico do país que só possui um bronze na história da vela, conquistado por Szabolcs Detre e Zsolt Detre na extinta classe Flying Dutchman em Moscou-80. 

Olho também no campeão mundial de 2017, Max Salminen, da Suécia, no líder do ranking mundial Nicholas Heiner da Holanda e no brasileiro Jorge Zarif.

O Brasil na Finn dos Jogos Olímpicos

O Brasil participou de todas as edições olímpicas da Finn até hoje, chegando muito próximo da medalha em três oportunidades. Cláudio Biekarck foi quarto colocado em duas edições olímpicas, Montreal-76 e Moscou-80. Além disso, foi ainda nono lugar em Munique-72 na prova. 

O outro quase pódio olímpico do Brasil é recente, com Jorge Zarif, campeão do mundo em 2013, que ficou em quarto lugar nos Jogos do Rio em 2016. Ele perdeu o bronze por apenas onze pontos, mas representará o Brasil em Tóquio-2020 visando conquistar essa medalha que escapou outras vezes. 

Jorge Zarif é filho de Jorge Zarif Neto, oitavo lugar em Los Angeles-84 e 19º em Seul-88; O Brasil também chegou ao top 10 em Helsinque-52 com Alfredo Bercht (9º), em Roma-60 com Reinaldo Conrad (5º), em Tóquio-64 e na Cidade do México-68 com Jörg Bruder, respectivamente sétimo e nono, em Barcelona-92 e Atlanta-96 com Christoph Bergmann, décimo em ambas e com João Signorini em Atenas-2004, também na décima posição. Com certeza esta classe está, há muito tempo, merecendo uma medalha.

Histórico da Finn nos Jogos Olímpicos

Yatch Club de Enoshima vela Jogos Olímpicos Tóquio
Yatch Club de Enoshima, a casa da Vela na Olimpíada de Tóquio (Reprodução/Olympics.com)

Medalhistas – Finn – Jogos Olímpicos

JogosOuroPrataBronze
Londres-2012Ben Ainslie (GBR)Jonas Høgh Christensen (DIN)Jonathan Lobert (FRA)
Rio-2016Giles Scott (GBR)Vasilij Žbogar (ESL)Caleb Paine (EUA)

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Quadro de medalhas – Finn – Jogos Olímpicos

PaísOuroPrataBronzeTotal
Grã-Bretanha2002
Dinamarca0101
Eslovênia0101
França0011
Estados Unidos0011