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Haniel Vinícius Inoue Langaro

Haniel Langaro – seleção brasileira de handebol masculino – Jogos Olímpicos de Tóquio 2020

Ficha TécnicaMedalhas
Nascimento:. Umuarama/PR
Idade: 26 anos (7/3/1995)
Altura: 1,98m
Peso: 104kg
Clube: Barcelona/Espanha
Olimpíada: 1 ( Rio-2016)
Pan: 1 (Lima-2019)

CHAMPIONS LEAGUE
-2020/21

PAN
-Lima-2019

Um dos destaques da nova geração do handebol masculino do Brasil, Haniel Langaro tem tudo para ser um dos grandes destaques da seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

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Talento de família

Haniel Vinícius Inoue Langaro, mais conhecido como Haniel Langaro, é natural de Umuarama, no Paraná, e pode ser considerado como uma das maiores promessas do handebol masculino nos últimos anos. 

Começou no esporte graças ao pai, Alessandro Langaro, ex-jogador de handebol e técnico da modalidade por muitos anos. Alessandro foi o primeiro técnico de Haniel na vida, quando a família vivia na cidade de Francisco Alves, no Paraná.

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Sob a tutela do pai e dono de talento nato, não tardou muito para que Haniel recebesse uma série de propostas para jogar em grandes clubes brasileiros.

Em 2013, optou pelo Pinheiros, referência no handebol nacional, e aos 18 anos, se mudou para São Paulo. Em três anos na capital paulista, o paranaense evoluiu rapidamente, foi convocado para a seleção brasileira e recebeu proposta para jogar no La Rioja, da Espanha.

Haniel Langaro - seleção brasileira de handebol - Olimpíada Tóquio 2020 Pinheiros

Revelação na seleção e também na Champions

Aos 21 anos, realizou o sonho que muitos atletas mais experientes não conseguem realizar na carreira: participar de uma edição de Jogos Olímpicos com a seleção brasileira de handebol masculino. Foi fundamental para o Brasil na Olimpíada do Rio 2016, ajudando a seleção a terminar na 7ª colocação, melhor resultado na história.

Após os Jogos do Rio, Haniel assinou contrato de três anos com o Dunkerke, da França. De cara, foi um dos finalistas ao prêmio de atleta revelação da Champions League, maior torneio de handebol da Europa e do mundo. Por lá, seguiu evoluindo e foi ficando cada vez mais cascudo e maduro.

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Sua ascensão o levou a participar de duas edições de Campeonato Mundial de handebol, em 2017 e 2019. Na edição de 2019, disputada na Alemanha/Dinamarca, a seleção brasileira terminou na 9º colocação e teve Haniel como um de seus destaques. O jogador marcou 37 gols em oito partidas e ficou entre os 20 artilheiros da competição.

Haniel Langaro seleção brasileira de handebol masculino
Haniel Langaro tenta escapar da marcação da Espanha no Mundial de handebol (Crédito: AFP)

Mudança para o maior da Europa

Em 2019, Haniel também faturou sua primeira medalha com o Brasil: bronze nos Jogos Pan-Americanos de Lima, mas essa medalha teve um gosto amargo, já que o Brasil perdeu a chance de se garantir de maneira direta nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

As atuações de Haniel começaram a chamar atenção dos grandes clubes da Europa. E em março de 2020, o maior de todos o contratou. Haniel retornou a Espanha para defender o Barcelona, o maior vencedor da história da Champions League masculina, com dez títulos em 15 finais disputadas.

Haniel foi recebido de braços abertos por Thiagus Petrus, líder do time e capitão da seleção masculina. O experiente jogador foi fundamental na adaptação do novato no clube catalão.

Haniel Langaro Barcelona Jogos Olímpicos de Tóquio 2020
Haniel em sua apresentação no Barcelona (Twitter/FCBhandbol)

Em 2021

No Barça, Haniel teve um grande ano, faturando diversos títulos, como a Supercopa da Catalunha, Supercopa da Espanha, a Copa do Rey e o campeonato espanhol – de maneira invicta. O título mais importante, no entanto, veio no mês de junho.

Na decisão da Champions League, torneio que no final de 2020 escapou do Barcelona por pouco, a equipe foi campeã após massacrar o Aalborg, da Dinamarca, por 36 a 23.

No meio disso tudo, Haniel participou com a seleção masculina no Pré-Olímpico de Montenegro, quando o país conseguiu uma classificação pra lá de suada, Além disso, esteve presente em janeiro com o elenco que disputou o Mundial do Egito. Na ocasião, o Brasil terminou em 18º lugar