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Vitória Rosa

Ficha TécnicaMedalhas
Nascimento:. Rio de Janeiro/RJ
Idade: 25 anos (12/01/1996)
Altura: 1,70m
Peso: 60kg
Clube: Pinheiros (SP)
Pan: 2 (Toronto-2015 e Lima-2019)
Olimpíada: 1 (Rio-2016)

PAN
Lima 2019 (4×100 m rasos)
Lima 2019 (200m rasos)
Lima 2019 (100 m rasos)

Mulher mais rápida do Brasil na atualidade, Vitoria Rosa é uma velocista do atletismo brasileiro que representará o Brasil na prova dos 100m rasos, 200m rasos e do revezamento 4x100m rasos feminino nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

No revezamento 4x100m, terá a companhia de Rosângela Santos, Ana Carolina Azevedo e Ana Claudia Lemos. Bruna Farias será a reserva.

+ Confira tudo sobre a prova dos 100m e 200m rasos feminino e sobre o revezamento 4x100m feminino

Olho de lince

Atualmente a mulher mais veloz do Brasil nos 100m e 200 metros rasos, a carioca Vitória Rosa começou no esporte em 2010 graças ao bom olho de um professor de educação física do Rio de Janeiro. Rápida nas pistas, se especializou nas provas de velocidade do atletismo.

Apenas três anos depois, Vitoria Rosa já participava do Mundial Juvenil na Ucrânia, conseguindo pela primeira vez quebrar a barreira dos 12 segundos nos 100 metros rasos, prova mais rápida do atletismo.

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Sempre evoluindo e melhorando suas marcas, a velocista participou em 2015 de suas duas primeiras grandes competições: o Campeonato Mundial, disputado em Pequim, na China, e dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. Na última competição, ficou perto de conquistar sua primeira grande medalha ao terminar em quarto a prova do revezamento 4×100 m.

No ano seguinte, fez a estreia em Jogos Olímpicos em sua cidade natal. Acabou não conseguindo classificação para as semifinais dos 200 metros rasos, sua prova preferida, e acabou na 47ª colocação.

Vitória Rosa - atletismo - 200m rasos feminino e revezamento 4x100m - Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 - 100m rasos -
(Wagner Carmo/CBAt)

Evolução constante

A carioca evoluiu muito nesse último ciclo olímpico. Um ano depois dos Jogos do Rio, atingiu as semifinais dos 200 metros rasos e a final do revezamento 4×100 metros no Mundial de Londres. Em 2018, fez sua melhor marca nos 100 metros rasos: 11.03 segundos.

Os frutos vieram em 2019 nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. Na ocasião, Vitoria Rosa conquistou três medalhas: ouro no 4×100 m, prata nos 100 m e bronze nos 200 m. Na última prova, fez seu melhor tempo na vida: 22.62 segundos.

Segundo a velocista, seu sonho é atingir a final olímpica ou nos 100 metros ou nos 200 metros. Atualmente classificada apenas para a prova dos 200 m, Vitoria terá que baixar os seus tempos para conseguir o feito. Para efeito de comparação, a última finalista do Mundial de 2019 entrou com um tempo de 22.69 segundos. Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016, o tempo foi ainda mais baixo: 22.42 segundos.

Vitória Rosa - atletismo - 100m rasos feminino e revezamento 4x100m - 200m rasos - atletismo - Jogos Olímpicos de Tóquio 2020
Vitória Rosa conseguiu o ouro e o índice para Tóquio nos 100m rasos feminino Pan de Lima-2019 (Wander Roberto/Exemplus/COB)

Em 2021

A carioca segue bem em 2021.

Em abril desse ano, no Camping Internacional de Treinamento e de Competições nos Estados Unidos, Vitoria Rosa venceu as duas provas que disputou com bons tempos: 11s16 (2.4) nos 100m e com 23s11 (1.0) nos 200m.

Em seguida, fez sua melhor marca em 2021 nos 200m rasos no Bryan Clay Invitational, na Universidade Azusa Pacific. Ela correu a prova em 22s98.

No Sul-Americano de atletismo, disputado em maio, Vitória Rosa subiu no lugar mais alto do pódio na disputa feminina com o tempo de 11s31.

Mais tarde, uma frustração. No Mundial de Revezamentos da Polônia, O Brasil venceu a série no 4x100m feminino, mas a equipe pisou na linha durante a segunda passagem de bastão e acabou desclassificada para as finais do Mundial. Isso já havia ocorrido dois anos antes no Mundial de 2019.

A seleção teve até 29 de junho para conseguir o índice, que acabou vindo no limite: 16º melhor tempo mundial (o tempo do Brasil foram os 43s04 de Lima 2019, sete centésimos a menos que a Austrália, 17ª no geral e que ficou de fora de Tóquio).

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