RS:X masculino

Chances do Brasil

Após três participações consecutivas do Brasil no RS:X masculino dos Jogos Olímpicos, o país não terá nenhum representantes em Tóquio 2020.

Somente no RS:X feminino, o Brasil terá uma atleta em Tóquio. Patrícia Freitas vai para sua quarta edição de Jogos Olímpicos.

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O Brasil no RS:X masculino dos Jogos Olímpicos

O Brasil esteve representado nas três edições olímpicas da prova por Ricardo Winicki, o Bimba, um dos maiores nomes da vela nacional. Em todas as edições chegou a medal race com o sétimo lugar em Pequim-2008, o nono em Londres-2012 e repetindo o sétimo em casa nos Jogos do Rio. 

Bimba ficou marcado por perder em Atenas-2004, ainda na classe Mistral, uma medalha praticamente garantida. Na liderança da prova ao final das 16 regatas, Bimba precisava de ao menos um 16º lugar para conquistar o bronze.  No entanto, com uma 17ª colocação em uma regata desastrosa, o brasileiro acabou em quarto lugar na classificação final, superado por adversários de Israel, Grécia e Reino Unido. A cena dele contando quantos haviam chegado em sua frente foi marcante. 

Na RS-X, Bimba foi tetracampeão Pan-Americano e campeão mundial em 2007.Ele se aposentou do esporte em 2016 logo após os Jogos do Rio. Infelizmente, sem Bimba, o Brasil não terá representantes em Tóquio-2020 nesta prova.

Favoritos no RS:X masculino

Imagina se dar ao luxo de ter em seu país dois atletas de uma mesma prova, onde um é bicampeão olímpico mundial e o outro é um jovem talento com três títulos do mundo consecutivos? Pois é, é exatamente isso que o torcedor da Holanda possui, mas, se tratando de Jogos Olímpicos, acaba se tornando um dilema. Qual dos dois escolher?

A Federação de vela da Holanda tinha a missão de decidir o atleta que ia representar o país em Tóquio-2020 e que chegaria aos Jogos com chances gigantescas de ouro. Mais que a análise de currículos, a escolha foi também pautada especialmente pelo confronto direto entre os dois, onde Kiran Badloe levou vantagem, vencendo dois mundiais em cima de Dorian van Rijsselberghe e irá participar de sua primeira edição dos Jogos Olímpicos com a missão de conseguir o terceiro ouro seguido dos Países Baixos. 

O bicampeão olímpico, que chegaria com fortes chances de um inédito tricampeonato, vai ver os Jogos de casa. Uma pena para a Holanda e bom para outras nações é que cada país só pode ter apenas uma embarcação nas olímpiadas. 

Os outros bons nomes da prova são Thomas Goyard da França, Piotr Myszka da Polônia, Tom Squires da Grã Bretanha, Mattia Camboni da Itália e Vyron Kokkalanis da Grécia. As medalhas devem ficar entre estes atletas. 

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Histórico do RS:X masculino nos Jogos Olímpicos

Após a mudança de classe, dois homens venceram o título olímpico da RS-X masculina até os dias de hoje. O primeiro deles foi Tom Ashley, da Nova Zelândia, seguido pelo holandês Dorian van Rijsselberghe, campeão tanto nos Jogos de Londres quanto nos Jogos Olímpicos do Rio. 

Os dois títulos de Rijsselberghe foram conquistados sobre o britânico Nick Dempsey, duas vezes vice olímpico. Em Londres-2012, o título para o holandês foi com uma diferença considerável de 26 pontos, um a menos que no Rio, quando o atleta colocou 27 de vantagem. 

Também bicampeão mundial, Rijsselberghe não representará a Holanda em Tóquio-2020, mesmo seguindo em altíssimo nível, pois ele deu o azar de ser compatriota de Kiran Badloe, atleta de 26 anos que lidera com larga vantagem o ranking mundial, tendo conquistado três ouros mundiais consecutivos, dois deles deixando Rijsselberghe com a medalha de prata. 

Como apenas um atleta pode representar o país, Badloe foi escolhido para sua primeira olimpíada no lugar do duas vezes campeão olímpico.

Medalhistas – RS:X masculino – Jogos Olímpicos

Quadro de medalhas -RS:X masculino – Jogos Olímpicos