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57kg feminino

Jogos Pan-Americanos – Lima 2019 – Judô – 57kg feminino

Chances do Brasil

Campeã mundial em 2013 e olímpica em 2016, Rafaela Silva vai em busca de uma conquista inédita na carreira: a medalha de ouro dos Jogos Pan-Americanos. Duas vezes, a carioca de 27 anos bateu na trave. Em Guadalajara 2011, ela ficou com a prata ao perder na final para a cubana Yurisleidy Lupetey. Quatro anos depois, em Toronto, a atleta terminou na terceira colocação. A última vez que o Brasil venceu os Jogos Pan-Americanos na categoria até 57kg foi com Daniele Zangrando no Rio de Janeiro 2007.

Sexta colocada no ranking mundial, Rafaela Silva disputou cinco finais no circuito mundial na temporada, mas só colocou a medalha de ouro no Grand Slam de Baku e foi prata no Grand Slam de Dusseldorf, no Grand Prix de Tbilisi, no Aberto Europeu de Oberwart e no Campeonato Pan-Americano, competição em que perdeu a chance de subir no lugar mais alto do pódio ao ser derrotada pela canadense Christa Deguchi.

Local da Competição 

Villa Deportiva Nacional

Local: Lima

Capacidade: 12.000

A Estrela dos Jogos

O grande nome desta categoria não poderia ser outro senão Driulis González. A ex-judoca cubana foi duas vezes medalha de ouro nesta categoria, nas edições de 1995 (Mar del Plata) e de 1999 (Winnipeg) e uma das atletas mais importantes da história do judô feminino.

Além disso, ela ganhou a medalha de ouro também em outra categoria, na até 63kg, na edição de 2003 (Santo Domingo) e de 2007 (Rio de Janeiro), algo extremamente raro nos Jogos Pan-Americanos.

Também foi medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 1996, em Atlanta, prata em 2000, em Sidney e bronze tanto em 1992, em Barcelona, como em 2004, em Atenas.

Já em Campeonatos Mundiais, é tricampeã (1995,1999 e 2007), duas vezes segundo lugar (1997 e 2003) e duas vezes bronze (1993 e 2005).

Nossos Pódios

Até a edição de 2003, realizada em Santo Domingo, na República Dominicana, o Brasil jamais tinha conquistado uma medalha de ouro na categoria até 57kg feminino, já que as quatro medalhas brasileiras foram de bronze.

Porém, na edição de 2007, realizada em solo nacional, o judô brasileiro teve um excelente resultado quando Danielle Zangrando conquistou o topo do pódio ao derrotar a americana Valerie Gotay. Vale lembrar que a atleta do Brasil tinha ficado duas vezes com a medalha de bronze, tanto em 1995 como em 1999.

Após a inédita conquista de Zangrando, o Brasil seria muito bem representado por Rafael Silva, que ficou com a prata em 2011 e com o terceiro lugar na última edição dos Jogos Pan-Americanos.

Medalhistas

ANOMedalha de ouroMedalha de prataMedalha de bronze
1983Ann Maria DeMars
EUA
Natasha Hernandé
Venezuela
Ines Dantin
Cuba
Tania Ishi
Brasil
1987Cecilia Alacan
Cuba
Eve Trivella
EUA
Nathalie Gosselin
Canadá
Olga Lugo
Venezuela
1991Kate Donahue
EUA
Altagracia Contreras
 República Dominicana
Kenia Rodríguez
Cuba
Maniliz Segarra
 Porto Rico
1995Driulis González
Cuba
Corinna Broz
EUA
Renee Hock
Canadá
Danielle Zangrando
Brasil
1999Driulis González
Cuba
Roxana García
 Porto Rico
Brigitee Lastrade
Canadá
Danielle Zangrando
Brasil
2003Yurisleidy Lupetey
Cuba
Rudymar Fleming
Venezuela
Tânia Ferreira
Brasil
Ellen Wilson
EUA
2007Danielle Zangrando
Brasil
Valerie Gotay
EUA
Yagnelys Mestre
Cuba
Diana Villavicencio
Venezuela
2011Yurisleidy Lupetey
Cuba
Rafaela Silva
Brasil
Joliane Melançon
Canadá
Hana Carmichael
EUA
2015Marti Malloy
EUA
Catherine Beauchemin-Pinard
Canadá
Rafaela Silva
Brasil
Aliuska Ojeda
Cuba

Quadro de Medalhas

OrdemPaísMedalha de ouroMedalha de prataMedalha de bronzeTotal
1 Cuba5049
2 EUA3328
3 Brasil1157
4 Venezuela0224
5 Canadá0145
6 Porto Rico0112
7 República Dominicana0101

O Esporte

Reprodução/CBJ

O objetivo da modalidade é usar como base o sistema de autodefesa dos samurais, educando não só o corpo como também o espírito de quem o praticasse.

As faixas determinam o grau de domínio da técnica de cada praticante, sendo que a faixa branca é para os iniciantes e a faixa preta para quem está no mais alto nível da modalidade.

O judô é praticado sobre o tatame, uma área quadrada de 16 m de lado, sendo que a luta acontece em um quadrado de 8 m de lado. Para determinar as infrações, cada combate tem um juiz central, que conta com o apoio de dois juízes auxiliares. Dentre as faltas estão: colocar a mão sobre o rosto do adversário, agarrar a calça ou enroscar a perna com a do oponente.

O ippon é a pontuação mais importante do judô, já que o atleta que conseguir realizar o golpe é declarado vencedor automaticamente. O waza-ari é meio ippon, sendo que dois waza-ari garantem o triunfo.