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Thalia da Silva Costa

Ficha TécnicaMedalhas
Nascimento:. São Luís/MA
Idade: 24 anos (30/05/1997)
Altura: 1,54m
Peso: 55kg
Pan: 1 (Lima-2019)

Ponteira da seleção brasileira feminina de rugby sevens, Thalia da Silva participará de sua primeira edição olímpica nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e terá a chance de atuar ao lado de sua irmã gêmea: Thalita.

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Ritmos diferentes

Irmãs gêmeas, Thalia da Silva e Thalita começaram cedo no esporte. Por influência da mãe, Dona Ivanilde, a dupla começou praticando o atletismo. No entanto, sem conseguirem grandes oportunidades na modalidade, as irmãs acabaram desistindo do esporte ainda na adolescência.

Aproveitando o tempo livre após ter deixado o atletismo, a irmã alguns minutos mais velha, Thalia finalmente aceitou o convite de um amigo em comum das irmãs para conhecer o rúgbi. Apaixonada desde um primeiro momento pela nova modalidade, Thalia se tornou uma aliada ao amigo para tentar também convencer a irmã à acompanhá-la em um treino.

Gêmeas do Rugby fazem a sua estreia olímpica em Tóquio (Rafael Bello/COB)

Após grande insistência, Thalita finalmente foi a uma aula e acabou gostando da modalidade, porém não se interessou num primeiro momento. Sem grande ritmo após o período sem grandes atividades, a irmã acabou se apaixonando pelo esporte apenas após o seu terceiro treinamento de rugby, entrando para a equipe local com a sua irmã.

Sempre bem acompanhada

Não demorou muito para que Thalia chamasse a atenção do Brasil. Com uma velocidade fora do comum, a atleta foi convidada para no Delta Rugby, equipe do Piauí que disputa o Super Sevens (primeira divisão do Campeonato Nacional). Pouco tempo após a chegada da atleta, a irmã a acompanhou e a dupla não demorou para que atingisse um nível de destaque dentro do cenário nacional da modalidade.

Thalia da Silva  rugby sevens Tóquio Jogos Olímpicos
Thalia veste a camisa da seleção brasileira desde 2018 (Divulgação)

O próximo passo foi a chegada à seleção brasileira. O que não demorou muito. Após realizar o primeiro teste ainda em 2018, a atleta não perdeu mais o seu lugar no grupo. Não demorou muito para que, novamente, Thalia estivesse acompanhada de sua irmã. Isso porque, logo na temporada seguinte, Thalita também conseguiu o seu espaço no elenco das Yaras.

Velocidade é o ponto alto

Além de colaborar com os bons resultados das Yaras, Thalia também conquistou uma premiação individual. Em abril desse ano, foi escolhida em votação popular promovida pela World Rugby (WE), entidade que administra o esporte em nível mundial, como a mais veloz do Circuito Feminino.

A conquista veio com o try (jogada que dá o maior número de pontos na modalidade, objetivo máximo do jogo) contra a seleção do Canadá, no qual ela atingiu a velocidade de 31 km/h: “Foi uma conquista inédita para mim. Nem estava sabendo. Foi meu preparador físico que me contou. Quando saiu o resultado, fiquei muito feliz e preocupada também. Se antes eu já era perseguida em campo, agora que vou ser ainda mais”.

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Em 2021

Em março, a seleção brasileira de rugby sevens participou de dois torneios amistosos em Dubai, Emirados Árabes. A seleção terminou na quarta colocação nas duas vezes. As Yaras ficaram a atrás apenas de Canadá, Estados Unidos e França.