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Tóquio 2020

Pedro Quintas fecha time do Brasil no skate park da Olimpíada

Pedro QUintas, skatista brasileiro do park masculino do Brasil em Tóquio 2020
Julio Detefon

A equipe feminina do park foi definida na sexta-feira com a classificação de Dora Varella, Isadora Pacheco e Yndiara Asp para a Olimpíada. No masculino, Luiz Francisco foi o primeiro a garantir vaga em Tóquio asim que o Mundial da modalidade foi cancelado. Na manhã deste sábado, Pedro Barros se juntou a ele ao ter seu lugar confirmado depois dos resultados das eliminatórias do Dew Tour. E agora à noite, Pedro Quintas, que tinha a concorrência de Pedro Carvalho, também assegurou matematicamente seu lugar.

Classificado para a semifinal, Pedro Carvalho precisava fazer uma campanha espetacular no Dew Tour para tirar o lugar de Pedro Quintas na equipe olímpica do park masculino. Mas não foi o que aconteceu. O skatista de Santa Catarina somou 68,72 e não conseguiu avançar para a final.

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O desempenho de Pedro Carvalho no Dew Tour foi superior ao de Pedro Quintas, que fez 65,18, mas a diferença foi muito pequena para mudar a situação dos dois no ranking. A competição na Califórnia foi dominada pelos americanos, que classificaram sete dos oito finalistas.

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Depois das duas primeiras rodadas da última bateria da semifinal, Pedro Barros, o melhor brasileiro, era apenas o 14.º colocado. A prova foi interrompida por causa da chuva e ficou parada por cerca de duas horas. Na volta, os atletas do Brasil resolveram fazer um protesto contra os critérios da arbitragem.

Tanto Pedro Quintas, quanto Pedro Barros e Luiz Francisco apenas entraram na pista, mas não fizeram suas manobras ousadas. Optaram por dançar e fazer graça, ironizando os árbitros.

A manifestação dos skatistas brasileiros Pedro Barros, Pedro Quintas e Luiz Francisco aconteceu pela discordância em relação aos critérios discrepantes da arbitragem adotados para o evento. A atitude reflete a insatisfação com os resultados/notas atribuídos não somente ao time brasileiro do Park, mas também a outros skatistas de outros países.

Para explicar o protesto, Pedro Barros usou como exemplo o americano Thomas Schaar, que se classificou apenas com a sétima colocação para a final e que, para ele, era que estava andando melhor. “Quero dizer que o Schaar destruiu nesse park desde o começo, antes da chuva começar, mas nós não entendemos o resultado. Honestamente, depois que eu vi ele andar, ele certamente estava acima de nós. Mas se não vamos poder nos classificar, o que vamos fazer? Isso sempre foi para ser divertido. Fiz isso a minha vida inteira e a maioria dos skatistas que estão aqui fizeram isso a vida toda. Eu vou torcer muito para o Tom destruir na final”, completou.

A ideia do ato é reforçar a necessidade de diálogo das Federações com a World Skate sobre o tema e com foco nas Olimpíadas de Tóquio.

Os três skatistas contam com total apoio da CBSk.

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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