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Os Olímpicos

E se os Jogos Olímpicos de Tóquio fossem hoje? – Dia 15

Isaquias é ouro no penúltimo dia e Brasil chega a 30 medalhas, após bronzes no vôlei e no vôlei de praia

Isaquias Queiroz live flaTv canoagem de velocidade

O Olimpíada Todo Dia e Os Olímpicos seguem com o quadro “E se os Jogos Olímpicos de Tóquio Fossem hoje?”. Chegamos ao penúltimo dia dos Jogos no Japão. Dia agitadíssimo, com o maior número de finais: 34. É, realmente tá acabando…

Confira como foram os outros dias nos links: Dia 1, Dia 2, Dia 3, Dia 4, Dia 5, Dia 6, Dia 7, Dia 8, Dia 9 , Dia 10, Dia 11, Dia 12, Dia 13 e Dia 14.

Quênia leva a maratona feminina

O dia cheio do atletismo começa em Sapporo com a maratona feminina. Apesar da força africana nas provas longas, o Quênia só venceu a maratona olímpica pela primeira vez no Rio-2016, com Jemima Sumgong. Dessa vez, o Quênia chega mais fortes, liderados por Ruth Chepngetich, campeã mundial em 2019 em Doha, na de Dubai em 2019 e vice na de Paris em 2018. Ela terá companhia na equipe de Vivian Cheruiyot, campeã olímpica no Rio dos 5.000m e que foi vice na forte maratona de Londres de 2019. De olho na equipe da Etiópia, que ainda não foi definida, mas será com certeza muito forte, e na do Bahrain, que deve contar com Rose Chelimo, ouro no Mundial de 2017 e prata no de 2019. A queniana Lonah Chemtai Salpeter se casou com um israelense e agora defende Israel. Ela venceu a maratona de Tóquio este ano com 2:17:45, 8º melhor tempo da história na maratona. De olho também nas japonesas e em Helalia Johannes, da Namíbia.

Meu pódio:

  • Ouro – Ruth Chepngetich (KEN)
  • Prata – Lonah Chemtai Salpeter (ISR)
  • Bronze – Rose Chelimo (BRN)

Lasitskene manda no salto em altura

De volta ao estádio em Tóquio, a primeira final será a do salto em altura feminino. A russa Mariya Lasitskene é o nome da prova. Ela ficou invicta por 45 competições entre 2016 e 2018, não competindo no Rio por conta do banimento russo no atletismo, quando já seria favorita. Atual tricampeã mundial, Lasitskene já saltou sete vezes acima dos 2,00m apenas em 2019. Ela já saltou em 62 vezes em competições para 2,00m ou mais. A ucraniana Yaroslava Mahuchikh foi ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires-2018 e já levou a prata no Mundial de 2019 com 17 anos e já tem 2,04m na carreira. Sua compatriota Yuliya Levchenko é outro bom nome com uma prata no Mundial de 2017 e um 4º lugar em 2019. Outras que brigam pelo pódio são a americana Vashti Cunningham, a polonesa Kamila Licwinko, a croata Ana Simic e até uma das favoritas para o heptatlo, a belga Nafissatou Thiam.

Meu pódio:

  • Ouro – Mariya Lasitskene (RUS)
  • Prata – Yaroslava Mahuchikh (UKR)
  • Bronze – Yuliya Levchenko (UKR)

Disputa africana na prova de fundo

Na pista, a primeira final será os 10.000m feminino. A Etiópia busca o tetracampeonato olímpico, mas Letesenbet Gidey, prata no Mundial de 2019, e Senbere Teferi terão uma adversária inimaginável há alguns anos, a neerlandesa Sifan Hassan. Especialista nos 1.500m, cuja final será no dia anterior, Hassan correu os 10.000m no Mundial de Doha e, não só foi ouro, como fez o melhor tempo do mundo em 2019 e entrou pro clube das 20 mais rápidas da história na prova. Foi apenas a 2ª vez que ela correu a distância. As quenianas também querem entrar nessa festa e devem vir com Agnes Jebet Tirop e Hellen Obiri, que tem como sua principal prova os 5.000m.

Meu pódio:

  • Ouro – Letesenbet Gidey (ETH)
  • Prata – Hellen Obiri (KEN)
  • Bronze – Agnes Jebet Tirop (KEN)

A imprevisível prova do dardo

Outra prova do atletismo que tem sido bem, digamos, curiosa, é o lançamento de dardo masculino. Países que nunca tiveram tradição no dardo tem se destacado, como o Quênia, Trinidad & Tobago e Granada, com Julius Yego, campeão mundial em 2015 e prata no Rio, Keshorn Walcott, ouro surpresa em Londres e bronze no Rio, e Anderson Peters, campeão mundial em 2019. Mas também há espaço para os países mais tradicionais, como a Alemanha e Estônia. A Alemanha tem vários nomes fortes, mas deve ter Thomas Röhler, campeão no Rio, Johannes Vetter, campeão mundial em 2017, e Andreas Hoffmann. O estoniano Magnus Kirt tem as duas melhores marcas de 2019, ambas acima de 90m, e 7 das 15 melhores.

Meu pódio:

  • Ouro – Magnus Kirt (EST)
  • Prata – Johannes Vetter (GER)
  • Bronze – Andreas Hoffmann (GER)

Se no Rio foi fraco, aqui será forte

A prova dos 1.500m masculino foi surpreendente no Rio-2016, quando foi vencida pelo americano Matthew Centrowitz, em uma prova muito muito lenta. Isso não deve se repetir em Tóquio e o queniano Timothy Cheruiyot chega como favorito. Dono de quatro dos cinco melhores tempos de 2019, Cheruiyot foi ouro no Mundial de Doha. Ronald Musagala, de Uganda, e Ayanleh Souleiman, de Djibouti, e o argelino Taoufik Makhloufi, ouro em Londres e prata no Rio, são os principais adversários africanos. Fora da África, foco total nos irmãos noruegueses Filip e Jakob Ingebrigtsen. Filip foi bronze no Mundial de 2017 e Jakob, com 19 anos, fez o 4º e o 6º melhores tempos de 2019, quando ainda estava com 18.

Meu pódio:

  • Ouro – Timothy Cheruiyot (KEN)
  • Prata – Jakob Ingebrigtsen (NOR)
  • Bronze – Ronald Musagala (UGA)

EUA levam os revezamentos

E chegamos aos revezamentos para encerrar o atletismo no estádio. Primeiro, o 4x400m feminino. A última vez que as americanas não venceram em uma Olimpíada foi nos Jogos de Barcelona-1992. Desde então, só EUA. Em Mundiais mais recentes, as americanas não venceram em 2013 e em 2015. Novamente, as americanas são favoritíssimas e a briga vai ser pela prata e bronze. Polônia, Jamaica e Grã-Bretanha brigam pelas outras medalhas.

Meu pódio:

  • Ouro – Estados Unidos
  • Prata – Jamaica
  • Bronze – Polônia

E fechando o dia do atletismo, o revezamento 4x400m masculino. Novamente, os americanos são super favoritos, vindos do ouro no Rio e no Mundial de 2019, mas acabaram perdendo no finalzinho para as Bahamas em Londres-2012 e para Trinidad & Tobago no Mundial de 2017. A Bélgica, liderada pelos irmãos Borlée, Jamaica e a surpresa Colômbia entra na briga por pódio.

Meu pódio:

  • Ouro – Estados Unidos
  • Prata – Jamaica
  • Bronze – Trinidad & Tobago

Noruegueses confirmam favoritismo no vôlei de praia

Alison e Álvaro do vôlei de praia
(William Lucas/Inovafoto/CBV)

Apesar do histórico, os brasileiros não chegarão em Tóquio como favoritos no vôlei de praia masculino. Hoje, a melhor dupla do mundo é dos noruegueses Anders Mol e Christian Sorum, atuais bicampeões do circuito mundial. Alison e Bruno Schmidt venceram o ouro no Rio, mas agora e separaram. Alison joga com Álvaro Filho e Bruno Schmidt com Evandro e, mesmo assim, são forts concorrentes ao pódio. Os russos Viacheslav Krasilnikov e Oleg Stoyanovskiy foram campeões mundiais em 2019 e ainda venceram o World Tour Finals e os alemães Julius Thole e Clemens Wickler perderam nestas duas finais. Também entram nesta lista os italianos Paolo Nicolai e Daniele Lupo, prata no Rio, os poloneses Grzegorz Fijalek e Michal Bryl e as duplas americanas Phil Dalhausser/Nick Lucena e Jake Gibb/Taylor Crabb.

Meu pódio:

  • Ouro – Anders Mol/Christian Sorum (NOR)
  • Prata – Viacheslav Krasilnikov/Oleg Stoyanovskiy (RUS)
  • Bronze – Alison/Álvaro (BRA)

Final da canoagem tem dupla canadense no topo

O último dia de canoagem começa com a estreia da canoa dupla para mulheres, com o C-2 500m feminino. Com o retorno às competições de Laurence Vincent-Lapointe, o Canadá chega como favorito. Ela já venceu esta prova quatro vezes em Mundiais, inclusive em 2017 e 2018 ao lado de Katie Vincent. A dupla húngara de Kincso Takacs e Virag Balla foi prata nos dois últimos Mundiais e, ao lado das chinesas Sun Mengya e Xu Shixiao e das bielorrussas Nadzeya Makarchanka e Volha Klimava, são candidataas ao pódio.

Meu pódio:

  • Ouro – Laurence Vincent-Lapointe/Katie Vincent (CAN)
  • Prata – Kincso Takacs/Virag Balla (HUN)
  • Bronze – Nadzeya Makarchanka/Volha Klimava (BLR)

O ouro de Isaquias e sua 5ª medalha olímpica

Isaquias Queiroz chega com força em busca do inédito ouro na canoagem, agora na prova do C-1 1.000m. Ele venceu esta prova no Mundial de 2019, colocando quase 2s sobre o polonês Tomasz Kaczor, sua 4ª medalha mundial nos 1.000m, além da prata no Rio-2016. Seu maior rival é o alemão Sebastian Brendel, bicampeão olímpico e tetracampeão mundial da prova, mas que ficou em 4º no Mundial do ano passado. O checo Martin Fuksa foi prata nos quatro mundiais vencidos por Brendel e é outro bom nome da distância. Esses três dominaram a prova nos últimos anos. Outros que podem sonhar com medalha são o polonês Tomasz Kaczor, o francês Adrien Bart, o bielorrusso Maksim Piatrou e o cubano Fernando Jorge.

Meu pódio:

  • Ouro – Isaquias Queiroz (BRA)
  • Prata – Adrien Bart (FRA)
  • Bronze – Sebastian Brendel (GER)

Caiaque feminino? É Hungria

Um dos ouros mais prováveis da canoagem é o da Hungria no K-4 500m feminino. As húngaras venceram em Londres e no Rio e em 8 dos últimos 9 Mundiais. Lideradas por Danuta Kozak, que tem tudo para se igualar a alemã Birgit Fischer com 8 ouros olímpicos, a Hungria é o grande nome da canoagem feminina. A Alemanha é outra potência, mas sem grandes nomes individuais, corre por fora. Alemanha e Hungria venceram 31 dos últimos 32 mundiais e as 8 últimas Olimpíadas. Quem estragou esse domínio foi a Bielorrússia, campeã mundial em 2015 e prata em 2019 e quer novamente atrapalhar. Polônia e Nova Zelândia, que terá Lisa Carrington, também brigam por medalha.

Meu pódio:

  • Ouro – Hungria
  • Prata – Polônia
  • Bronze – Nova Zelândia

Quarteto alemão

Fechando os Jogos, a estreia do K-4 500m masculino. Desde Tóquio-1964 a distância do K-4 era de 1.000m, mas desta vez foi reduzida para os 500m. A Alemanha pinta como grande favorita para a prova, tendo vencido os últimos 3 Mundiais nos 500m, os últimos 2 nos 1.000m e foi ouro no Rio nos 1.000m. A Espanha, liderada por Saul Craviotto, chega com força após três pratas em Mundiais. Eslováquia, Hungria, República Checa e Rússia também podem medalhar.

Meu pódio:

  • Ouro – Alemanha
  • Prata – Espanha
  • Bronze – Eslováquia

Polônia vence no vôlei com bronze pro Brasil

Na disputa do vôlei masculino, o Brasil, claro, é sempre candidato. Mesmo nem sempre favorito, o Brasil esteve nas últimas quatro finais Olímpicas e nas últimas cinco finais de Mundiais! O Brasil não era favorito e ainda assim foi campeão da Copa do Mundo de 2019, apesar de não vencer uma Liga Mundial/Liga das Nações desde 2010! A Polônia venceu os dois últimos Mundiais em 2014 e 2018, mas não sobe no pódio olímpico desde 1976. Itália, vice olímpica no Rio, Estados Unidos, Rússia, França e Irã são outras equipes que devem brigar por medalha.

Meu pódio:

  • Ouro – Polônia
  • Prata – Rússia
  • Bronze – Brasil

Espanha desbanca americanos no basquete

Basquete masculino, só dá para pensar em Estados Unidos. Eles disputaram 18 dos 19 torneios olímpicos e subiram ao pódio todas as vezes, vencendo 15. A última vez que não venceu foi em Atenas-2004, quando o ouro foi pra Argentina. Mas na última Copa do Mundo os americanos decepcionaram perdendo nas 4as para a França. O torneio foi vencido pelo timaço da Espanha, que vai pra Tóquio disposto a interromper a sequência de três ouros americanos. Os espanhóis subiram ao pódio nas últimas três Olimpíadas. França e Argentina também devem chegar fortes em busca de medalha. Ainda há quatro vagas em aberto, e podemos ter nos Jogos equipes fortíssimas que também buscam medalha, como a Croácia, Grécia, Sérvia e Lituânia.

Meu pódio:

  • Ouro – Espanha
  • Prata – Argentina
  • Bronze – Estados Unidos

Ninguém para as americanas no pólo

Os Estados Unidos são favoritíssimos ao ouro no pólo aquático feminino. Elas são as atuais bicampeãs olímpicas, tricampeãs mundiais, tricampeãs da Copa do Mundo, hexa campeãs da Liga Mundial e pentacampeãs dos Jogos Pan-Americanos. Elas venceram todas as competições desde o Rio-2016. A Espanha foi prata nos dois últimos Mundiais e venceu o Europeu no início deste ano. Bronze no Rio e vice no Europeu, a Rússia também chega com fome de medalha. Hungria, Itália e Países Baixos ainda não estão classificados e brigam pelas duas vagas remanescentes para o torneio olímpico.

Meu pódio:

  • Ouro – Estados Unidos
  • Prata – Espanha
  • Bronze – Rússia

Dinamarca leva a provaça da Madison

Após ficar de fora dos Jogos de Londres e do Rio, a Madison masculina volta ao programa olímpica em Tóquio. Uma das provas mais interessantes do ciclismo, a corrida por pontos em duplas deve ter uma bela disputa entre Dinamarca, que deve contar com Lasse Norman Hansen e Michael Morkov, campeões mundial este ano, e Alemanha, com Roger Kluge e Theo Reinhardt, campeões mundiais em 2018 e 2019. Nova Zelândia, Austrália, Itália, Países Baixos e Bélgica também brigam por uma vaga no pódio.

Meu pódio:

  • Ouro – Dinamarca
  • Prata – Alemanha
  • Bronze – Bélgica

Espanha vence em espetacular final do handebol

A Dinamarca é a favorita para o torneio de handebol masculino, apesar de que o nível dos Europeus é altíssimo e tudo pode acontecer. Mas os dinamarqueses foram ouro no Rio-2016 e no Mundial de 2019, mas acabou decepcionando no Europeu desde ano, nem avançando de fase. A Espanha não se classificou pro Rio, mas é a atual bicampeã europeia. Ainda não se classificaram, mas França, Noruega, Croácia, Alemanha e Suécia devem conseguir as vagas remanescentes e já serão favoritos também.

Meu pódio:

  • Ouro – Espanha
  • Prata – Dinamarca
  • Bronze – França

Dobradinhas da gêmeas russas

Outra certeza do dia é a dobradinha das irmãs Averina no individual geral da ginástica rítmica. Dina Averina é tricampeã mundial do individual geral e tem outros 10 ouros em aparelhos ou por equipes. Sua irmã gêmea Arina tem duas pratas em Mundiais no individual geral além de quatro ouros em aparelhos. A israelense Linoy Ashram fez um grande Mundial em 2019 com quatro pratas e dois bronzes e pode atrapalhar a dobradinha das irmãs. As três estão num nível acima do resto só perdem medalha se errarem. A búlgara Boryana Kaleyn, a ucraniana Vlada Nikolchenko, a italiana Alexandra Agiurgiuculese e as americanas Evita Griskenas e Laura Zeng devem ficar logo atrás.

Meu pódio:

  • Ouro – Dina Averina (RUS)
  • Prata – Arina Averina (RUS)
  • Bronze – Linoy Shram (ISR)

Azerbaijão e Irã levam na despedida do karatê

Na despedida olímpica do karatê já em sua estreia, a primeira final será no acima de 61kg feminino, categoria que reúne a até 68kg e a acima de 68kg. A azeri Irina Zaretska foi campeã mundial na categoria mais leve e lidera o ranking, com quatro vitórias em torneios Premier de setembro de 2019 para cá. A iraniana Hamideh Abbasali, a turca Meltem Hocaoglu, a grega Eleni Chatziliadou e a suíça Elena Quirici são outras fortes concorrentes.

Meu pódio:

  • Ouro – Irina Zaretska (AZE)
  • Prata – Eleni Chatziliadou (GRE)
  • Bronzes – Hamideh Abbasali (IRI) e Elena Quirici (SUI)

No acima de 75kg masculino, o iraniano Sajjad Ganjzadeh foi campeão mundial em 2016 e vice em 2018, além de ter outros três títulos mundiais por equipe. O turco Ugur Aktas lidera o ranking mundial e tem vários pódios em etapas Premier do circuito. Também entram na disputa por medalha o croata Ivan Kvesic, o japonês Ryutaro Araga e o alemão Jonathan Horne.

Meu pódio:

  • Ouro – Sajjad Ganjzadeh (IRI)
  • Prata – Ugur Aktas (TUR)
  • Bronzes – Ryutaro Araga (JPN) e Jonathan Horne (GER)

Rei das cinco provas

Os xáras franceses Valentin Belaud e Valentin Prades são fortes nomes para a disputa do pentatlo moderno masculino. Belaud foi campeão mundial em 2016 e 2019 e Prades campeão europeu em 2018. O britânico Joe Choong, campeão da Copa do Mundo de 2019, o sul-coreano Lee Ji-hun, o veterano húngaro Adam Marosi, campeão mundial em 2009 e bronze em Londres, o russo Alexander Lifanov e o ucraniano Pavlo Tymoshchenko são alguns dos fortes nomes dessa prova, onde é comum termos surpresas.

Meu pódio:

  • Ouro – Valentin Belaud (FRA)
  • Prata – Lee Ji-hun (KOR)
  • Bronze – Joe Choong (GBR)

China fecha saltos com 7 ouros

A prova final dos saltos ornamentais será também a mais bonita e esperada, a plataforma masculina. E novamente a China chega como favorita com o campeão mundial Yang Jian e Yang Hao, prata no Mundial de 2019. O queridinho britânico Tom Daley foi campeão mundial em 2017 e quer se recuperar do fracasso no Rio, quando, após fazer a melhor pontuação nas eliminatórias, ficou em último na semifinal, fora da decisão. O russo Aleksandr Bondar, o ucraniano Oleksii Sereda, o sul-coreano Woo Ha-Ram e o americano David Dinsmore também podem medalhar.

Meu pódio:

  • Ouro – Yang Jian (CHN)
  • Prata – Tom Daley (GBR)
  • Bronze – Yang Hao (CHN)

Suíça leva saltos por equipe no desempate

Em Tóquio, a prova de saltos por equipe será diferente de como vinha até o Rio, pois será completamente separada da prova individual. As equipes agora tem apenas três conjuntos e não temos mais descartes. Com isso, as equipes tradicionais do hipismo levam uma certa vantagem, como Alemanha, França, campeã olímpica no Rio, Suíça, Países Baixos, Estados Unidos, Bélgica e Irlanda. O Brasil também entra nessa briga, com bons conjuntos.

Meu pódio:

  • Ouro – Suíça
  • Prata – Bélgica
  • Bronze – Irlanda

3º ouro espanhol coletivo do dia

Outra prova bem difícil de se prever. O futebol masculino é para atletas sub-23 (agora sub-24 por conta do adiamento) e não temos nenhuma competição global desta categoria. A Espanha foi campeã europeia Sub-21 sobre a Alemanha e as duas equipes, tanto por resultados como por tradição, são favoritas. Brasil e Argentina conseguiram as vagas da América do Sul e, claro, também são super cotadas. Japão, Egito e França também com chances.

Meu pódio:

  • Ouro – Espanha
  • Prata – Argentina
  • Bronze – Alemanha

Japão faz festa em casa no seu esporte nacional

O baseball volta ao programa olímpico após ficar de fora de Londres e do Rio. Mas volta com apenas seis equipes na disputa, num sistema de competição meio maluco e já com data pra sair, pois não estará em Paris-2024. Esporte nacional dos donos da casa, o Japão é o favorito, mas Coreia do Sul e México, 2º e 3º no Premier12 de 2019, também tem enorme tradição. Israel foi a grande surpresa ao conseguir a vaga europeia e corre por fora. Ainda falta definir duas vagas, uma das Américas, que deve ficar com Cuba, e outra na repescagem Mundial.

Meu pódio:

  • Ouro – Japão
  • Prata – Cuba
  • Bronze – Coreia do Sul

Sincronismo russo perfeito

Dia de final por equipes e um dos ouros mais fáceis de prever: Rússia. As russas veneram todas as provas por equipe desde o Mundial de 1998! Já são 18 títulos mundiais (somando rotina livre e rotina técnica) e cinco olímpicos. A China deve ficar com a prata, assim como nos três últimos Mundiais e nas duas últimas Olimpíadas. Ucrânia e Japão disputarão o bronze.

Meu pódio:

  • Ouro – Rússia
  • Prata – China
  • Bronze – Japão

Coreanas no pódio do golfe

Assim como no masculino, o golfe feminino dependerá muito de quem irá competir. Mas imaginando que virão as melhores, o favoritismo recai sobre as sul-coreanas. Ko Jin-young foi a grande jogadora de 2019, vencendo dois Majors e fechando na liderança de todos os rankings. Também concorrem as suas compatriotas Kim Sei-young, Park In-bee e Park Sung-Hyun, as americanas Danielle Kang e Nelly Korda, a canadense Brooke Henderson e as australianas Hannah Green e Lee Minjee.

Meu pódio:

  • Ouro – Ko Jin-young (KOR)
  • Prata – Danielle Kang (EUA)
  • Bronze – Kim Sei-young (KOR)

Usbeque e russo vencem no boxe

A categoria olímpica mais leva masculina é a do peso mosca, para atletas até 52kg. O usbeque Shakhobidin Zoirov foi ouro no Rio e no último Mundial. O indiano Amit Panghal foi prata no Mundial de 2019 e ouro nos Jogos Asiáticos. Além deles, a categoria tem o chinês Hu Jianguan, bronze no Rio, o francês Billal Bennama, o britânico Galal Yafai, o espanhol Gabriel Escobar e o cazaque Saken Bibossinov e o cubano Yosvani Veitia, campeão mundial em 2017.

Meu pódio:

  • Ouro – Shakhobidin Zoirov (UZB)
  • Prata – Billal Bennama (FRA)
  • Bronzes – Yosvani Veitia (CUB) e Galal Yafai (GBR)

O cubano Arlen Lopez foi ouro no Rio-2016 no peso médio (até 75kg) e levou o ouro também nos Jogos Pan-Americanos de 2019. Mas tem pela frente o forte russo Gleb Bakshi, campeão mundial em 2019. A categoria também tem o filipino Eumir Macial, vice mundial em 2019 e campeão mundial da juventude em 2011, o cazaque Abilkhan Amankul, o brasileiro Hebert Conceição, bronze no último Mundial.

Meu pódio:

  • Ouro – Gleb Bakshi (RUS)
  • Prata – Arlen Lopez (CUB)
  • Bronzes – Eumir Macial (PHI) e Abilkhan Amankul (KAZ)

Mais um ouro inédito para a Índia

O peso mosca feminino (até 51kg) tem como bicampeã olímpica a britânica Nicola Adams, que agora foca no boxe profissional. A indiana Mary Kom está com 37 anos e já tem no currículo seis títulos mundiais e um bronze no Rio. Atualmente é membro do Parlamento indiano, mas segue treinando e já está classificada para Tóquio. Outros nomes são os da turca Buse Naz Çakiroglu, da polonesa Sandra Drabik, da colombiana Ingrit Valencia, campeã dos Jogos Pan-Americanos de 2019 e bronze no Rio e da americana Virginia Fuchs.

Meu pódio:

  • Ouro – Mary Kom (IND)
  • Prata – Buse Naz Çakiroglu (TUR)
  • Bronzes – Ingrit Valencia (COL) e Sandra Drabik (POL)

No peso meio-médio feminino, para atletas até 69kg, que faz sua estreia olímpica, as favoritas são a turca Busenaz Sürmeneli, campeã mundial em 2019, a taiwanesa Chen Nien-chin, a russa Saadat Dalgatova, a indiana Lovlina Borgohain e a americana Oshae Jones.

Meu pódio:

  • Ouro – Busenaz Sürmeneli (TUR)
  • Prata – Lovlina Borgohain (IND)
  • Bronzes – Saadat Dalgatova (RUS) e Chen Nien-chin (TPE)

Último dia das lutas

O russo Gadzhimurad Rashidov é o favorito no 65kg da luta livre masculina, como atual campeão mundial. Ele tem ainda dois títulos europeus na carreira. O cazaque Daulet Niyazbekov foi prata no Mundial e tem ainda três títulos asiáticos. Outros bons nomes são o do indiano Bajrang Punia, do cubano Alejandro Valdés e do húngaro Iszmail Muszukajev.

Meu pódio:

  • Ouro – Gadzhimurad Rashidov (RUS)
  • Prata – Bajrang Punia (IND)
  • Bronzes – Alejandro Valdés (CUB) e Iszmail Muszukajev (HUN)

Snyder e Sadulaev na luta mais esperada dos Jogos

Mas talvez a prova mais esperada da luta seja a dos 97kg da luta livre masculina. Dois grandes atletas do esporte estão nesta categoria e tem tudo para fazer a final, repetindo os Mundiais de 2017 e 2018: o americano Kyle Snyder e o russo Abdulrashid Sadulaev. Snyder venceu esta prova nosMundiais de 2015 e 2017 e foi campeão no Rio. Sadulaev competia na categoria abaixo e foi campeão mundial em 2014 e 2015 e ouro no Rio. O russo subiu de classe e eles se enfrentaram na final do Mundial de 2017, com vitória do americano. Já em 2018, deu Sadulaev, que conta com apenas duas derrotas na carreira, uma em 2013 e esta para Snyder. São 123 vitórias e 2 derrotas para o russo na carreira. O azeri Sharif Sharifov pode atrapalhar, já que venceu Snyder na semifinal do Mundial de 2019. Outros nomes são o do macedônio Magomedgadzhi Nurov, do cazaque Alisher Yergali e do georgiano Elizbar Odikadze.

Meu pódio:

  • Ouro – Kyle Snyder (EUA)
  • Prata – Abdulrashid Sadulaev (RUS)
  • Bronzes – Sharif Sharifov (AZE) e Elisher Yergali (KAZ)

Stadnik finalmente vence seu ouro

Encerrando o dia e a competição de luta, os 50kg feminino. A azeri Mariya Stadnik perdeu nas duas últimas finais olímpicas para japonesas, mas agora é a favorita ao ouro, como atual campeã mundial. A romena Alina Vuc foi vice mundial e hoje lidera o ranking da categoria. A ucraniana Valentina Islamova, a russa Ekaterina Poleshchuk, a americana Sarah Hildebrandt e a chinesa Sun Yanan também entram na briga.

Meu pódio:

  • Ouro – Mariya Stadnik (AZE)
  • Prata – Alina Vuc (ROU)
  • Bronzes – Valentina Islamova (UKR) e Ekaterina Poleshchuk (RUS)

Que dia! Já foram 326 finais e os Estados Unidos chegam a 48 ouros e 116 medalhas no total, passando os ouros do Rio, mas ainda abaixo do total de 2016. A China chega a 29 ouros com 65 medalhas, o Japão tem 24 ouros com 61 no total, seguido de Rússia (19 ouros), Austrália (14), Países Baixos (12), Grã-Bretanha, França e Hungria (11 cada). A Alemanha completa o top-10 com 9 ouros.

O Brasil chega à inédita contagem de 30 medalhas olímpicas com 6 ouros, 6 pratas e 18 bronzes, 15º no quadro. 57 países já levaram ouro e 84 já subiram ao pódio.

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