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Os Olímpicos

E se os Jogos Olímpicos de Tóquio fossem hoje? – Dia 11

Arthur Nory brilha na barra fixa e Isaquias Queiroz leva a sua quarta medalha olímpica. Mas atletismo fica fora do pódio por muito pouco.

Nory Tóquio Ombro

O Olimpíada Todo Dia e Os Olímpicos seguem com o quadro “E se os Jogos Olímpicos de Tóquio Fossem hoje?”. Chegamos ao décimo primeiro dia de disputas no Japão. E será uma terça-feira animada com 24 finais e o que promete ser um belíssimo dia para o esporte brasileiro.

Confira como foram os outros dias nos links: Dia 1, Dia 2, Dia 3, Dia 4, Dia 5, Dia 6, Dia 7, Dia 8, Dia 9 e Dia 10.

Chinês sobrando nas paralelas

No último dia de disputas da ginástica artística, as três finais dos aparelhos restantes, começando com as barras paralelas masculinas. E o favoritismo é todo do chinês Zou Jingyuan, bicampeão mundial em 2017 e 2018. Só que no Mundial do ano passado, ele teve problema na qualificação e ficou fora da final do aparelho, vencida pelo britânico Joe Fraser com 15,000. Mas na final por equipe, o chinês fez impressionantes 16,383. Outros que devem brigar pelo pódio do aparelho são os turcos Ahmet Önder e Ferhat Arican, o japonês Kazuma Kaya, o ucraniano Oleg Vernyayev e o russo Nikita Nagornyy, campeão europeu.

Meu pódio:

  • Ouro – Zou Jingyuan (CHN)
  • Prata – Nikita Nagornyy (RUS)
  • Bronze – Ahmet Önder (TUR)

Biles encerra sua participação de forma brilhante, com o 5º ouro

Em seguida, a trave feminina. E quem vai levar? Claro que Simone Biles é a favoritíssima. Tricampeã mundial da prova, ela acabou ficando com o bronze no Rio por conta de um forte desequilíbrio. E ela só perde se isso ocorrer novamente, mas a americana vai chegar para fechar literalmente com chave de ouro sua brilhante participação olímpica. A chinesa Liu Tingting tem uma belíssima prova de trave e também entra na briga, assim como sua compatriota Li Shijia, a americana Kara Eaker, a francesa Melanie de Jesus dos Santos, a neerlandesa Sanne Wevers, campeã olímpica, e a brasileira Flávia Saraiva, que ficou muito perto de uma medalha no Rio e no último Mundial.

Meu pódio:

  • Ouro – Simone Biles (EUA)
  • Prata – Liu Tingting (CHN)
  • Bronze – Kara Eaker (EUA)

Nory brilha e fatura a prata na barra fixa

E chegamos à prova final, para a espetacular decisão da barra fixa masculina. O brasileiro Arthur Nory foi impecável em 2019 para levar o ouro no Mundial de Stuttgart e é forte concorrente ao pódio. O croata Tin Srbic vwnceu o Mundial de 2017 e foi prata em 2019. O americano Sam Mikulak tem como essa sua grande prova, mas só conseguiu entregar o seu melhor no Mundial de 2018, com um bronze, nesta que será a sua oportunidade, já que ele anunciou que se aposenta após os Jogos. O russo Artur Dalaloyan, o japonês Daiki Hashimoto, o taiwanês Tang Chia-hung e o cubano Manrique Larduet são outros bons nomes dessa prova que promete demais. Vale dar nota para o japonês Kohei Uchimura, mas sua participação ainda é uma incógnita.

Meu pódio:

  • Ouro – Tin Srbic (CRO)
  • Prata – Arthur Nory (BRA)
  • Bronze – Artur Dalaloyan (RUS)

Alemã voando sozinha no salto em distância

Será mais um belo dia de disputas do atletismo. Pela manhã, a primeira final é o salto em distância feminino. E o ouro tem tudo para ficar com a alemã Malaika Mihambo. Ela voou no Mundial de 2019 em Doha para vencer com um espetacular 7,30 m, o melhor salto do mundo em três anos. Ela saltou em 2019 seis vezes acima dos 7,00 m.

A nigeriana Ese Brume foi a única outra a passar dos 7,00 m em 2019 e foi bronze no Mundial. A americana tetracampeã mundial Brittney Reese, ouro em Londres e prata no Rio, não está mais com a mesma potência de antes, mas é capaz de tirar uns coelhos da cartola de vez em quando, apesar de nem ter pego final em Doha.

Outros nomes da prova são a americana Tori Bowie, a ucraniana Maryna Bekh-Romanchuk, a britânica Shara Proctor e a sérvia Ivana Spanovic, que ficou de fora do Mundial de 2019 por conta de uma lesão.

Meu pódio:

  • Ouro – Malaika Mihambo (ALE)
  • Prata – Ese Brume (NGR)
  • Bronze – Ivana Spanovic (SRB)

Numa provaça, Piu fica sem medalha

A outra prova da manhã é uma que nós esperamos muito, os 400 m com barreiras masculino. O principal nome da atualidade é o norueguês Karsten Walholm, ouro nos dois últimos Mundiais e no último Europeu. Walholm fez em 2019 na Suíça 46.92, o 2º melhor tempo da história a apenas 0.14 do recorde mundial, que dura desde 1992. Dos 10 melhores tempos de 2019, seis foram do norueguês. O americano Rai Benjamin foi prata no Mundial e, na mesma prova na Suíça marcou 46.98, o 3º melhor tempo da história. O qatari Abderrahman Samba marcou os mesmo 46.98 em 2018 e foi bronze no Mundial de 2019. Os 16 melhores tempos do ano passado são deles.

Mas vale sim ficar de olho no brasileiro Alison dos Santos, o Piu. Ele melhorou seu tempo pessoal sete vezes em 2019, todos recordes sul-americanos Sub-20, ficando em 7º na final do Mundial. Hoje, com 20 anos, ele tem muito para evoluir numa prova muito técnica e pode surpreender em Tóquio. Outros que entram na briga são Kyron McMaster, das Ilhas Virgens Britânica e o cubano naturalizado turco Yasmani Copello.

Meu pódio:

  • Ouro – Karsten Walholm (NOR)
  • Prata – Rai Benjamin (EUA)
  • Bronze – Abderrahman Samba (QAT)

Sueco vence com recorde mundial na vara

A sessão noturna começa com uma prova que nos deixou muito felizes em 2016, o salto com vara masculino. Só que não será nada fácil para Thiago Braz buscar o bicampeonato. O favoritismo é todo do sueco Armand Duplantis. Apesar de ter ficado com a prata no Mundial de 2019, ele já marcou este um inacreditável 6,18m indoor.

Este ano ele competiu em cinco provas indoor e em todas fez 6,00 m ou mais. Quem venceu o Mundial foi o americano Sam Kendricks, que desde o bronze no Rio tem saltado muito bem, vencendo os dois últimos Mundiais e várias etapas da Liga Diamante. Correm atrás dos dois o polonês Piotr Lisek e os irmãos franceses Renaud e Valentin Lavillenie. Thiago Braz não conseguiu uma sequencia boa de saltos desde o ouro olímpico e ainda é uma incógnita.

Meu pódio:

  • Ouro – Arnaud Duplantis (SUE)
  • Prata – Sam Kendricks (EUA)
  • Bronze – Piotr Lisek (POL)

Show no retorno de Wlodarczyk

A polonesa Anita Wlodarczyk domina o lançamento de martelo feminino praticamente desde 2009, faturando quatro títulos mundiais e dois olímpicos nesse intervalo, batendo seis vezes o recorde mundial. Mas uma lesão a tirou de quase toda a temporada de 2019 incluindo do Mundial. Ela é a única a marcar mais de 80m, e fez isso sete vezes. Além disso, é dona dos 15 melhores lançamentos da história e de 37 dos 50 melhores da história. Sem essa concorrente, quem brilhou em 2019 foi a americana DeAnna Price, que venceu o Mundial e fez as quatro melhores marcas do ano. Aliás, sua compatriotas Gwen Berry e Brooke Anderson também entram na briga pela primeira medalha olímpica americana nesta prova. Outras que podem pegar medalha são a polonesa Joanna Fiodorow, a chinesa Wang Zheng e a moldova Zalina Petrivskaya.

Meu pódio:

  • Ouro – Anita Wlodarczyk (POL)
  • Prata – DeAnna Price (EUA)
  • Bronze – Gwen Berry (EUA)

Em prova sem Semenya, dá EUA

Na pista, a primeira final noturna serão os 800 m feminino. E não dá para falar dessa prova sem mencionar a sul-africana Caster Semenya, que buscaria o tricampeonato olímpico (ela herdou o ouro em 2012 com a desclassificação de uma russa), mas uma nova regra da Federação Internacional a proíbe de participar de provas de 400m a 1.500m, por conta de suas disfunções genéticas. O mesmo acontece para Francine Niyonsaba, do Burundi, prata no Rio. Sem Semenya e Niyonsaba, a prova foi vencida no Mundial de 2019 pela zebra Halimah Nakaayi, de Uganda. Mas as favoritas para os Jogos são as americanas Ajee Wilson e Raevyn Rogers, a jamaicana Natoya Goule e a queniana Eunice Sum.

Meu pódio:

  • Ouro – Ajee Wilson (EUA)
  • Prata – Natoya Goule (JAM)
  • Bronze – Eunice Sum (KEN)

Miller-Uibo leva os 200 m

E pra fechar o dia no Estádio Olímpico, a final dos 200m feminino. A britânica Dina Asher-Smith voou pra vencer o Mundial de 2019 com 21.88, mas o melhor tempo do ano foi de Shaunae Miller-Uibo, de Bahamas, com 21.74. E ela nem disputou esta prova no Mundial. Sem falar que Miller-Uibo já marcou este ano 21.98, agora no fim de julho. Claro que as jamaicanas Elaine Thompson, ouro no Rio, e Shelly-Ann Fraser-Pryce não podem ser desprezadas, assim como as sempre fortes americanas, como Brittany Brown. A suíça Mujinga Kambundji, a marfinense Marie-Josée Ta Lou, a búlgara Ivet Lalova e a neerlandesa bicampeã mundial Dafne Schippers podem entrar nesse bolo.

Meu pódio:

  • Ouro – Shaunae Miller-Uibo (BAH)
  • Prata – Brittany Brown (EUA)
  • Bronze – Dafne Schippers (HOL)

Tricampeonato neozelandês na canoagem

A primeira final da canoagem de velocidade será o K-1 200 m feminino. E nada para a neozelandesa Lisa Carrington. Bicampeã olímpica da prova, ela ainda a venceu no Mundial sete vezes seguidas. A polonesa Marta Walczykiewicz é a eterna vice, amargando seis pratas em Mundiais e uma prata olímpica nesta prova, mas Carrington tem voado, vencendo os dois últimos mundiais por quase dois segundos em uma prova de apenas 200m. A dinamarquesa Emma Jorgensen subiu ao pódio nos últimos três Mundiais e, assim como a espanhola Teresa Portela, a portuguesa Teresa Portela (sim, as duas tem o mesmo nome!) e a ucraniana Mariia Kichasova-Skoryk, entra na briga por pódio.

Meu pódio:

  • Ouro – Lisa Carrington (NZL)
  • Prata – Marta Walczykiewicz (POL)
  • Bronze – Emma Jorgensen (DEN)

A 4ª medalha de Isaquias Queiroz

Isaquias Queiroz Erlon de Souza Canoagem de Velocidade C2 1000 m Tóquio
(Alexandre Loureiro/Exemplus/COB)

Em seguida, uma final que queremos muito ver, o C-2 1.000m masculino. Isaquias Queiroz e Erlon Silva foram prata no Rio, venceram no Mundial de 2015 e conseguiram o bronze no de 2019 e devem novamente subir no pódio. Mas não será fácil. Os alemães Yul Öltze e Peter Kretschmer venceram os Mundiais de 2017 e 2018, os chineses Liu Hao e Wang Hao surpreenderam todos com o ouro no de 2019 e os cubanos Serguey Torres e Fernando Enriquez conquistaram 3 pratas seguidas. De olho também nas duplas da Rússia, Polônia e Romênia.

Meu pódio:

  • Ouro – Yul Öltze/Peter Kretschmer (GER)
  • Prata – Serguey Torres/Fernando Enriquez (CUB)
  • Bronze – Isaquias Queiroz/Erlon Silva (BRA)

É uma vitória portuguesa, com certeza

Em seguida, a tradicional prova do K-1 1.000m masculino. Curiosamente foram 7 campeões mundiais diferentes nos últimos 7 mundiais. Mas a briga agora deve ficar entre o checo Josef Dostal, prata no Rio e presente nos últimos 5 pódios em Mundiais, e o português Fernando Pimenta, ouro no de 2018 competindo em casa. O último campeão mundial foi o húngaro Bálint Kopasz, carregando a tradição de seu país neste esporte. Também entram na briga o dinamarquês René Holten Poulsen, o russo Maxim Spesivtsev e o bielorrusso Aleh Yurenia.

Meu pódio:

  • Ouro – Fernando Pimenta (POR)
  • Prata – Josef Dostal (CZE)
  • Bronze – Bálint Kopasz (HUN)

Hungria, a rainha da canoagem

Pra fechar o dia na raia, o K-2 500m feminino. E nada deve segurar as húngaras Danuta Kozak e Anna Kárász. Elas venceram o Mundial de 2018, mas acabaram desclassificadas ainda nas eliminatórias de 2019. Ainda assim, a Hungria é fortíssima e Kozak busca o bi olímpico da prova. As bielorrussas Maryna Litvinchuk e Volha Khudzenka acabram vencendo em 2019, seguidas das polonesas Karolina Naja (bronze em Londres e no Rio) e Anna Pulawska. As eslovenas Spela Janic e Anja Ostermann também entram nesta lista. A Nova Zelândia também pode brigar por medalha, caso Lisa Carrington decida participar da dupla, mas ela tem no mesmo dia o K-1 200m, então fica a dúvida.

Meu pódio:

  • Ouro – Danuta Kozak/Anna Kárász (HUN)
  • Prata – Karolina Naja/Anna Pulawska (POL)
  • Bronze – Spela Janic/Anja Ostermann (SLO)

Começam as finais do boxe

Após dias e dias com preliminares, as duas primeiras finais do boxe serão nesta terça-feira. A primeira dela é o peso pena feminino, para atleta de até 57kg, categoria que faz sua estreia olímpica. A filipina Nesthy Petecio venceu o Mundial de 2019, mas não conseguiu a vaga olímpica no pré-olímpico asiático e precisará disputar o pré-olímpico mundial. Sendo assim, de olho na taiwanesa Lin Yu-ting. Já classificada, ela foi bronze no Mundial de 2019 e ouro no de 2018, mas na categoria peso-galo, uma abaixo da pena, e foi campeã asiática em 2019. De olho também na russa Liudmila Vorontsova, na britânica Karriss Artingstall, na japonesa Sena Irie, na búlgara Stanimira Petrova e na brasileira Jucielen Romeu.

Meu pódio:

  • Ouro – Lin Yu-ting (TPE)
  • Prata – Karriss Artingstall (GBR)
  • Bronze – Sena Irie (JPN) e Stanimira Petrova (BUL)

Na sessão noturna, a única final é a do meio-médio masculino, até 69kg. Esta categoria foi vencida por pugilistas do Cazaquistão nas últimas quatr Olimpíadas, por quatro atletas diferentes. Sendo assim, de olho no cazaque Ablaikhan Zhussupov, bronze nos dois últimos Mundiais e ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude de 2014. O russo Andrey Zamkovoy venceu o Mundial de 2019 com vitória na decisão sobre o britânico Pat McCormack, que foi ouro nos Jogos Europeus de 2019 e nos Jogos da Comunidade Britânica em 2018. Boas chances também para o usbeque Bobo-Usmon Baturov, campeão asiático e bronze no Mundial, no cubano naturalizado azeri Lorenzo Sotomayor e, claro, no cubano Roniel Iglasias, campeão olímpico em 2012 na categoria inferior.

Meu pódio:

  • Ouro – Pat McCormack (GBR)
  • Prata – Roniel Iglesias (CUB)
  • Bronzes – Andrey Zamkovoy (RUS) e Lorenzo Sotomayor (AZE)

EUA faturam na perseguição

A perseguição por equipes feminina estreou em Londres-2012 e o pódio foi sempre o mesmo: Grã-Bretanha, Estados Unidos e Canadá, nesta ordem. Desta vez, as americanas estão em melhor fase, com vitórias em 4 dos últimos 5 Mundiais. Mesmo sem Sarah Hammer, já aposentada, os Estados Unidos formaram uma excelente equipe, que conta inclusive com Chloe Dygert Owen, pra quem eu já até dei medalha no ciclismo estrada. A final deve ficar entre essas duas equipes mais uma vez, enquanto a briga pelo bronze esquenta entre Austrália, Alemanha e Canadá.

Meu pódio:

  • Ouro – Estados Unidos
  • Prata – Grã-Bretanha
  • Bronze – Canadá

Holandeses donos do sprint

Encerrando a sessão no velódromo, o sprint por equipes masculino. Os britânicos buscam o tetracampeonato seguido da prova, mas, curiosamente, eles não vencem um título Mundial desde 2005. A Holanda que tem levado tudo, com vitórias nos três últimos Mundiais, liderados por Harrie Lavreysen, que é o cara a ser batido nas provas de velocidade. A França tem uma ótima equipe de velocistas e entra na briga, assim como a Austrália.

Meu pódio:

  • Ouro – Holanda
  • Prata – Grã-Bretanha
  • Bronze – França

Só dá China nos saltos

Os chineses, claro, são favoritos para a decisão do trampolim 3m masculino. Xie Siyi levou os dois últimos Mundiais, deixando o atual campeão olímpico Cao Yuan com a prata em 2019. Yuan já tinha falhado no Mundial de 2017, quando acabou em 10º. O britânico Jack Laugher foi prata no Rio no individual e ouro no sincronizado e pode quebrar essa hegemonia chinesa, assim como o alemão Patrick Hausding, o sul-coreano Woo Ha-ram, o americano David Boudia, ouro em Londres na plataforma, e o mexicano Rommel Pacheco.

Meu pódio:

  • Ouro – Xie Siyi (CHN)
  • Prata – Jack Laugher (GBR)
  • Bronze – Rommel Pacheco (MEX)

Mais finais apertadas na vela

Uma das finais do dia da vela é a da classe que está há mais tempo no programa olímpico, a classe Finn masculina, olímpica desde Helsinque-1952. Os britânicos dominaram a classe por um bom tempo, levando os últimos cinco ouros olímpicos, mas estão há três mundiais sem subir no pódio. Ainda assim, Gilles Scott não deve ser deixado de lado.

Campeão olímpico no Rio, Scott tem ainda quatro títulos mundiais nas costas e é o herdeiro do grande Ben Ainslie. Entre os principais concorrentes de Scott estão os três últimos campeões mundiais: o sueco Max Salminen, ouro em 2017, o húngaro Zsombor Berecz, campeão em 2018, e o neozelandês Josh Junior, que venceu em 2019. De olho também no neerlandês Nicholas Heiner, que lidera o ranking mundial, e no brasileiro Jorge Zarif, campeão mundial em 2013.

Meu pódio:

  • Ouro – Zsombor Berecz (HUN)
  • Prata – Gilles Scott (GBR)
  • Bronze – Nicholas Heiner (HOL)

Em seguida, a única prova mista do programa atual, a Classe Nacra 17. Os argentinos Santiago Lange (58 anos) e Cecilia Saroli foram ouro no rio e seguem entre as principais duplas do mundo. Os britânicos John Gimson e Anna Burnet venceram o Mundial este ano e lideram o ranking mundial. Os australianos Jason Waterhouse e Lisa Darmain foram prata no Rio e bronze nos dois últimos Mundiais. Outras duplas fortes são os dinamarqueses Christian Lübeck e Lin Ea Cenholt, os franceses Quentin Delapierre e Manon Audinet e a dupla que representar a Itália, que ainda vai ser definida.

Meu pódio:

  • Ouro – Jason Waterhouse/Lisa Darmain (AUS)
  • Prata – John Gimson/Anna Burnet (GBR)
  • Bronze – Santiago Lange/Cecilia Saroli (ARG)

Sem China, é a vez da Armênia

Nos 109kg masculino do levantamento de peso, o armênio Simon Martirosyan é o atual bicampeão mundial e vice-campeão do Rio-2016 e é o favorito ao ouro. O usbeque Akbar Djuraev foi campeão mundial júnior em 2019 e tem tudo para beliscar um pódio em Tóquio. Outros bons nomes da categoria são o russo Rodion Bochkov, o bielorrusso Andrei Aramnau e o iraniano Ali Hashemi.

Meu pódio:

  • Ouro – Simon Martirosyan (ARM)
  • Prata – Akbar Djuraev (UZB)
  • Bronze – Rodion Bochkov (RUS)

Segundo dia de finais da luta olímpica

A primeira final da terça-feira será a greco-romana 77kg masculina. O húngaro Tamas Lorincz venceu o Mundial de 2019, derrotando na decisão o sueco Alex Bjurberg Kessidis, e deve ser um dos favoritos ao ouro, já que esteve presente nas últimas três decisões de mundiais. O russo Roman Vlasov busca o tricampeonato olímpico da categoria para entrar no seleto time de tricampeões olímpicos da luta. De olho também no azeri Sanan Suleymanov, no iraniano Mohammad Ali Geraei e no sérvio Viktor Nemes, campeão mundial em 2017.

Meu pódio:

  • Ouro – Tamas Lorincz (HUN)
  • Prata – Sanan Suleymanov (AZE)
  • Bronzes – Roman Vlasov (RUS) e Viktor Nemes (SRB)

Em seguida, a decisão da greco-romana 97kg masculina. A disputa deve ficar entre o russo Musa Evloev, atual bicampeão mundial e campeão europeu em 2019, e o armênio Artur Aleksanyan, tricampeão mundial em 2014, 2015 e 2017 e ouro no Rio-2016. Os dois fizeram a final do Mundial de 2019, vencida por Evloev. A briga pelas outras medalhas devem ficar entre o sérvio Mikheil Kajaia, bronze nos Mundiais de 2018 e 2019, o turco Cenk Ildem, bronze no Rio, o iraniano Mohammadhadi Saravi, o americano G’Angelo Hancock e o cubano Gabriel Rosillo.

Meu pódio:

  • Ouro – Artur Aleksanyan (ARM)
  • Prata – Musa Evloev (RUS)
  • Bronzes – Cenk Ildem (TUR) e Gabriel Rosillo (CUB)

Ouro da casa na luta feminina

E para fechar, a luta livre 68kg feminina. A american Tamyra Mensah é a atual campeã mundial e campeã dos Jogos Pan-Americanos, mas vale ficar de olho na japonesa Sara Dosho, ouro no Rio-2016 e campeã mundial em 2017. A nigeriana Blessing Oborududu, a canadense Olivia Di Bacco, a alemã Anna Schell e a ucraniana Alla Cherkasova também entram na disputa. A sueca Jenny Fransson, bronze no Rio e prata no Mundial de 2019, foi pega no doping e excluída dos Jogos pelo Comitê Sueco.

Meu pódio:

  • Ouro – Sara Dosho (JPN)
  • Prata – Tamyra Mensah (EUA)
  • Bronzes – Blessing Oborududu (NGR) e Anna Schell (GER)

Após 225 finais, os Estados Unidos chegam a 36 ouros e 88 medalhas, seguidos da China com 23 ouros, Japão com 15 e Rússia e Austrália com 11 ouros cada. O Brasil chega a 4 ouros, 4 pratas e 11 bronzes, igualando as 19 medalhas obtidas no Rio-2016 e segue em 15º no quadro geral.

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