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Os Olímpicos

E se os Jogos Olímpicos de Tóquio fossem hoje? – Dia 14

Dois pódios no vôlei de praia feminino em dia com poucas chances pro Brasil

O Olimpíada Todo Dia e Os Olímpicos seguem com o quadro “E se os Jogos Olímpicos de Tóquio Fossem hoje?”. Chegamos ao décimo quarto dia de disputas no Japão. Vai começando aquele clima de nostalgia, com as competições acabando, mais finais de esportes coletivos. É, tá acabando…

Confira como foram os outros dias nos links: Dia 1, Dia 2, Dia 3, Dia 4, Dia 5, Dia 6, Dia 7, Dia 8, Dia 9 , Dia 10, Dia 11, Dia 12 e Dia 13.

Japão vence a longuíssima prova dos 50km

A primeira final do dia começa bem cedo. E bem longe de Tóquio. A Marcha de 50km masculina tem o início marcado para as 5:30 da manhã em Sapporo em uma das provas mais longas dos Jogos, perdendo apenas para as provas de estrada do ciclismo. Os tempos da prova do último Mundial não devem ser levados em consideração por conta das extenuantes condições climáticas em Doha, mas a vitória do japonês Yusuke Suzuki, sim. Ele venceu em 4:04:20, o pior tempo da história para um campeão mundial. Mas isso mostrou o excelente preparo do atleta japonês, que chega como favorito para uma vitória em casa. ele é o único já garantido nos Jogos, enquanto seus compatriotas ainda brigam pelas outras duas vagas. Vale, claro, ficar de olho no francês Yohann Diniz, que teve problemas intestinais na final do Rio-2016, mas foi campeão mundial em 2017. Todo o time japonês, chinês e russo é forte, além do canadense Evan Dunfee, do português João Vieira e do ucraniano Maryan Zakalnytskyy, campeão europeu.

Meu pódio:

  • Ouro – Yusuke Suzuki (JPN)
  • Prata – Yohann Diniz (FRA)
  • Bronze – Evan Dunfee (CAN)

Dobradinha chinesa na marcha feminina

Já à tarde, mais uma prova em Sapporo, com a Marcha 20km feminina. E aqui a prova é das chinesas. Liu Hong é a recordista mundial da prova, venceu no Rio e ainda faturou os mundiais de 2015 e 2019. As chinesas podem até repetir o feito do Mundial de 2019, quando fecharam o pódio com Liu, Qieyang Shenjie e Yang Liujing. Yang Jiayu, campeã mundial em 2017, acabou desclassificada. As russas, que dominaram essa prova antes das chinesas, tem como principal nome Yelena Lashmanova, melhor tempo do mundo em 2019, mas a presença russa ainda é uma incógnita. A brasileira Erica de Sena foi 4ª em 2019 e bronze no Mundial exclusivo de marcha em 2016 e pode surpreender. Outros nomes da marcha feminina são a portuguesa Ana Cabecinha, a japonesa Kumiko Okada e a colombiana Sandra Arenas. Vale muito ficar de olho na jovem equatoriana Glenda Morejon, que bateu todos os recordes sul-americanos no ano passado aos 19 anos.

Meu pódio:

  • Ouro – Liu Hong (CHN)
  • Prata – Yang Jiayu (CHN)
  • Bronze – Glenda Morejon (ECU)

Imprevisibilidade no dardo feminino

Voltando para Tóquio, a primeira final desse belo penúltimo dia de competições no estádio é a do lançamento de dardo feminino. As provas de dardo, aliás, tem sido bem imprevisíveis, tanto no masculino como no feminino. Entra as mulheres, a australiana Kelsey-Lee Barber foi uma bela zebra ao vencer em Doha. A chinesa Lü Huihui talvez seja uma das mais constantes dos últimos anos, com três pódios mundiais na sequência e dona das três melhores marcas de 2019. Este ano, já fez 67,61m e segue no topo. A bielorrussa Tatsiana Khaladovich já foi campeã europeia e este ano já conseguiu duas marcas acima de 66,50m. Também brigam por medalha a alemã Christin Hussong, a americana Kara Winger e a croata campeã olímpica no Rio Sara Kolak. Vale ficar de olho na checa Barbora Spotakova, bicampeã olímpica em Pequim e em Londres, indo para sua 5ª e provavelmente última Olimpíada.

Meu pódio:

  • Ouro – Lü Huihui (CHN)
  • Prata – Tatsiana Khaladovich (BLR)
  • Bronze – Sara Kolak (CRO)

Sem Farah, hora dos etíopes vencerem

A primeira final na pista será os 5.000m masculino, prova vencida em Londres e no Rio pelo britânico Mo Farah, aposentado das pistas. Sem Farah, a vitória deve ficar com a Etiópia. O etíope Muktar Edris venceu os Mundiais de 2017 (este sobre o Farah em Londres) e 2019, mas enfrentará uma bela briga interna pelas vagas para os Jogos, pois cinco atletas marcaram menos de 13min em 2019 na prova. Um deles é Hagos Gebrhiwet, bronze no Rio. Outros são Selemon Barega, prata no Mundial de 2019 e campeã mundial Sub20 aos 16 anos, curiosamente antes de vencer o mundial Sub18, Yomif Kejelcha e Telahun Haile Bekele. Outros nomes das provas de longa distância são o canadense Mohammed Ahmed, bronze em 2019, o queniano Nicholas Kipkorir Kimeli, o americano Paul Chelimo e os irmãos noruegueses Filip e Jakob Ingebrigtsen, este de apenas 19 anos.

Meu pódio:

  • Ouro – Muktar Edris (ETH)
  • Prata – Yomif Kejelcha (ETH)
  • Bronze – Jakob Ingebrigtsen (NOR)

Gardiner leva os 400m

Em seguida, a prova dos 400m masculino. Os americanos tem um belo histórico nessa prova, mas não a vencem em uma competição global desde 2013. Campeão no Rio com recorde mundial, o sul-africano Wayne van Niekerk teve muitos problema de lesão, mas ensaia um retorno. Resta saber se estará tão veloz quanto no Rio. Quem venceu o Mundial de 2019 foi o Steven Gardiner, das Bahamas. Ele fez 3 dos 8 melhores tempos do ano passado. Os seus principais adversários são os americanos Fred Kerley e Michael Norman, o colombiano Anthony Zambrano, prata no Mundial de 2019, Kirani James, campeão olímpico de Grenada em Londres e o queniano Emmanuel Korir.

Meu pódio:

  • Ouro – Steven Gardiner (BAH)
  • Prata – Michael Norman (EUA)
  • Bronze – Fred Kerley (EUA)

Hassan leva 1.500m com tempaço

A prova seguinte promete ser muito boa, os 1.500m feminino. A holandesa Sifan Hassan correu demais na final do Mundial de 2019, vencendo com 3:51.95, recorde do campeonato e europeu, e tem tudo para conquistar sua 1ª medalha olímpica. No Mundial ela ainda venceu os 10.000m! Sua principal rival é a queniana campeã olímpica Faith Kipyegon, que foi prata neste Mundial. Apesar de não ter competido em Doha, a etíope Genzebe Dibaba é um nome fortíssimo, assim como a sua compatriota Gudaf Tsegay, bronze no Mundial de 2019, a britânica Laura Muir e a americana Jenny Simpson.

Meu pódio:

  • Ouro – Sifan Hassan (HOL)
  • Prata – Faith Kipyegon (KEN)
  • Bronze – Genzebe Dibaba (ETH)

Finais sensacionais nos revezamentos

Em seguida, o revezamento 4x100m feminino terá a velha rivalidade entre Estados Unidos e Jamaica. Apesar de term vencida 4 dos últimos 6 Mundiais, a Jamaica só ganhou o ouro olímpica nesta prova em Atenas-2004. Mas elas venceram no último Mundial e, com Elaine Thompson e Shell-Ann Fraser-Pryce, com certeza devem buscar o ouro. As americanas estão em uma entressafra e não são as favoritas, mas com certeza buscam pódio. Quem pode atrapalhar isso tudo é a equipe da Grã-Bretanha, liderada por Dina Asher-Smith. As britânicas foram prata em Doha-2019. Suíça, Alemanha e Trinidad & Tobago correm por fora.

Meu pódio:

  • Ouro – Jamaica
  • Prata – Estados Unidos
  • Bronze – Grã-Bretanha

Fechando o dia no Estádio Olímpico, o revezamento 4x100m masculino. Com a aposentadoria de Usain Bolt, a Jamaica não tem mais aquela força de alguns anos atrás. Os americanos chegam como grande favoritos liderados por Christian Coleman e Noah Lyles, além do veterano Justin Gatlin. A Grã-Bretanha chega também muito forte, vindo do vice-campeonato mundial de 2019, numa prova espetacular que viu cair três recorde continentais e o recorde dos Estados Unidos. O Japão foi bronze nos dois últimos Mundiais e prata no Rio e vai brigar pelo bronze com o Brasil, que venceu o World Relays de 2019 e foi 4º em Doha. França, Canadá, África do Sul e China também brigam.

Meu pódio:

  • Ouro – Estados Unidos
  • Prata – Grã-Bretanha
  • Bronze – Japão

Dobradinha brasileira no vôlei de praia

A competição de vôlei de praia feminino deve ser dura. Várias duplas estão entre as favoritas ao pódio, mas nenhuma desponta como favorita ao ouro. As canadenses Sarah Pavan e Melissa Humana-Paredes foram campeãs mundiais em 2019, derrotando na final as americana Alix Klineman e April Ross, em um pódio que pela primeira vez na história de Mundiais não teve uma dupla brasileira. O Brasil, claro, não fica atrás. Ana Patrícia e Rebecca e Duda e Ágatha serão as duplas brasileiras nas areias japonesas e estão entre as favoritas ao ouro. Apesar de não estar na forma de anos atrás, a americana Kerri Walsh Jenning, tricampeã mundial em Atenas, Pequim e Londres, não pode ser esquecida, jogando ao lado de Brooke Sweat. Por conta de inúmeras lesões, a alemã Kira Walkenhorst, campeã olímpica no Rio, se aposentou, mas sua ex-parceira Lara Ludwig segue na disputa, agora ao lado de Margareta Kozuch. Outras duplas para ficar de olho são as australiana Mariafe Artacho del Solar e Taliqua Clancy, as canadenses Heather Bainsley e Brandie Wilkerson e as checas Barbora Hermannová e Marketa Slukova.

Meu pódio:

  • Ouro – Sarah Pavan/Melissa Humana-Paredes (CAN)
  • Prata – Ágatha/Duda (BRA)
  • Bronze – Ana Patrícia/Rebecca (BRA)

Estreia da Madison feminina

A primeira final no velódromo na sexta-feira será uma estreia olímpica, com a Madison feminina. A corrida por pontos em dupla tem os Países Baixos como favorita, com a provável formação de Amy Pieters e Kirsten Wild, atuais bicampeã mundiais da prova. As dinamarquesas Julie Leth e Amalie Dideriksen são bicampeã europeias e foram bronze no Mundial de 2018. Outras duplas que brigam pela medalha inédita são a da Grã-Bretanha, que deve ter Laura Kenny e Katie Archibald, da Itália com Letizia Paternoster e Elisa Balsamo, da França com Clara Copponi e Marie Le Net, e da Bélgica com Jolien D’Hoore e Lotte Kopecky.

Meu pódio:

  • Ouro – Países Baixos
  • Prata – Bélgica
  • Bronze – Grã-Bretanha

Neerlandeses donos do sprint

A final do sprint masculino é a prova mais antiga do ciclismo de pista, tendo sido disputado desde o primeiro Mundial, em 1893! E, assim como vimos nos dois últimos, a final neerlandesa é muito provável entre Harrie Lavreysen e Jeffrey Hoogland. Lavreysen, que venceu nas duas oportunidades, é um dos maiores nomes da velocidade masculina na atualidade. Já nos Europeus, Hoogland que é o atual bicampeão, derrotando Lavreysen na final em 2019. Outros grandes atletas da provas são o australiano Matthew Glaetzer, campeão mundial em 2018, o malaio Azizulhasni Awang, o alemão Stefan Bötticher e o britânico Jason Kenny, que busca um inédito tricampeonato olímpico na prova.

Meu pódio:

  • Ouro – Harrie Lavreysen (HOL)
  • Prata – Jeffrey Hoogland (HOL)
  • Bronze – Matthew Glaetzer (AUS)

Americanas rainhas do futebol

O favoritismo no futebol feminino é todo dos Estados Unidos. Campeãs mundiais em 2019, praticamente sem adversárias, elas vão com tudo para levar seu 5º ouro olímpicos, após ficarem sem medalha no Rio. Lideradas por Megan Rapinoe e com um timaço que ainda tem Alex Morgan e Carli Lloyd, as americanas deve encontrar dificuldade contra as três equipes europeias classificadas: Países Baixos, Grã-Bretanha e Suécia. As neerlandesas perderam na final do Mundial e são as atuais campeãs europeias, enquanto a Suécia acabou em 3º lugar e ainda levou a prata no Rio-2016, enquanto as inglesas acabaram em 4º na Copa do Mundo e conquistaram a vaga para defender a Grã-Bretanha. Canadá, Austrália e Brasil correm por fora, podendo brigar por uma semifinal

Meu pódio:

  • Ouro – Estados Unidos
  • Prata – Países Baixos
  • Bronze – Suécia

Não deu pras Leonas

Os Países Baixos são os atuais bicampeões da Copa do Mundo de hóquei na grama feminino, vencendo o título em 2014 em casa e em 2018 em Londres com 6-0 sobre a Irlanda. Prata no Rio, elas ainda conquistaram os títulos do Troféu dos Campeões em 2018, dos Europeus de 2017 e 2019, da Liga Mundial de 2016-17 e da primeira edição da Pro League. E, claro, são a equipe a ser batida. As britânicas ficaram com o ouro no Rio, derrotando as neerlandesas, mas não tiveram grandes resultados após isso. A Argentina domina a categoria nas Américas, mas caiu um pouco após a aposentadoria da geração bicampeã mundial em 2002 e 2010. Ainda assim, fez 8 finais seguidas do Troféu dos Campeões e depois foi bronze em 2018. Irlanda, Espanha, Alemanha e Austrália também brigam por pódio.

Meu pódio:

  • Ouro – Países Baixos
  • Prata – Argentina
  • Bronze – Irlanda

Pode dar tudo no pentatlo

Se tem uma prova onde não há favorita é o pentatlo moderno feminino. Pra se ter uma ideia, nos últimos 11 mundiais, tivemos 11 campeãs diferentes. Além disso, foram 13 medalhistas diferentes nos últimos 5 mundiais. Pior. Em 5 Olimpíadas que a prova é disputada, nunca uma atleta ganhou duas medalhas! Ou seja, pode dar qualquer coisa. No Rio, a zebra reinou com a vitória da australiana Chloe Esposito. Apesar disso tudo, temos grandes nomes como a francesa Élodie Clouvel, prata no Rio, a alemã Annika Schleu, a bielorrussa Volha Silkina, atual campeã mundial, a excelente corredora lituana Laura Asadauskaite, campeã em Londres, e a britânica Kate Frencha.

Meu pódio:

  • Ouro – Annika Schleu (ALE)
  • Prata – Élodie Clouvel (FRA)
  • Bronze – Volha Silkina (BLR)

Garnbret subindo pro ouro

Na estreia da escalada feminina, a favortíssima é a eslovena Janja Garnbret. Considerada uma das melhores da história, se não a melhor, Garnbret venceu os Mundial de lead em 2016 e 2019, os de bouldering em 2018 e 2019 e o combinado em 2018 e 2019, mesmo sem ser tão boa na velocidade. Ela só perde se quiser. As japonesas Akiyo Noguchi e Miho Nonaka tem boas chances de pódio, com algumas medalhas mundiais no currículo. A austríaca Jessica Pilz foi a única que derrotou Garnbret em um Mundial, quando venceu o lead em 2018. De olho também na britânica Shauna Coxs e e na sul-coreana Sa Sol.

Meu pódio:

  • Ouro – Janja Garnbret (SLO)
  • Prata – Akiyo Noguchi (JPN)
  • Bronze – Miho Nonaka (JPN)

China no tênis de mesa. Surpresa, não?

Na última prova do tênis de mesa, a de equipes masculinas, claro, a favorita é a China. Os chineses venceram os últimos nove mundiais por equipe e os três ouros olímpicos já disputados. A última derrota chinesa em um Mundial foi na final do Mundial de 2000, quando perdera para a Suécia. A força dos asiáticos aqui é enorme e o dono da casa Japão tem uma excelente equipe e tem tudo para fazer a final contra os chineses, embora não tenham subido ao pódio no Mundial de 2018. A Coreia do Sul também está como uma das favoritas. Fora da Ásia, Suécia e Alemanha são as únicas equipes que podem quebrar esse domínio asiático. Os alemães foram prata em Pequim e bronze em Londres e no Rio, e estiveram nas finais de 4 dos últimos 5 Mundiais.

Meu pódio:

  • Ouro – China
  • Prata – Japão
  • Bronze – Alemanha

Duelo EUA x Rússia

Na luta livre 74kg masculina, o ouro deve ficar entre um desses três: o americano Jordan Burroughs, o russo Zaurbek Sidakov e o italiano Frank Chamizo. Burroughs foi tetracampeão mundial em 2011, 2013, 2015 e 2017 e ouro em Londres. Sidakov venceu os Mundiais de 2018 e 2019, além da Copa do Mundo e dos Jogos Europeus de 2019. E Chamizo, que foi bronze no Rio e campeão mundial em 2015 nos 65kg, foi subindo de categoria, foi ouro no Mundial de 2017 nos 70kg e, nos 74kg, já conseguiu um bronze no último Mundial. Chamizo, que nasceu em Cuba e chegou a ser campeão pan-americano, já levou ainda quatro títulos europeus. Outros nomes da categoria são o cazaque Daniyar Abdurakhmonov, o cubano Geandry Garzonm o húngaro Murad Kuramagomedov e o japonês Mao Okui.

Meu pódio:

  • Ouro – Jordan Burroughs (EUA)
  • Prata – Zaurbek Sidakov (RUS)
  • Bronzes – Frank Chamizo (ITA) e Daniyar Abdurakhmonov (KAZ)

Georgiano vence tudo

O georgiano Geno Petriashvili venceu os três últimos mundiais na luta livre até 125kg masculina, encerrando a sequência de dois títulos mundiais e um olímpico do turco Taha Akgül. Os dois devem fazer a final da categoria mais pesada, repetindo as decisões dos Mundiais de 2017 e 2019. O chinês Deng Zhiwei foi prata no Mundial de 2018 e bronze no de 2019 e entra pra briga, assim como o ucraniano Oleksandr Khotsianivskiy, o iraniano Yadollah Mohebi, o americano Nick Gwiazdowski e o kosovar Egzon Shala.

Meu pódio:

  • Ouro – Geno Petriashvili (GEO)
  • Prata – Taha Akgül (TUR)
  • Bronzes – Nick Gwiazdowski (USA) e Yadollah Mohebi (IRI)

Mais Japão na luta feminina

A categoria 53kg feminina foi responsável pela grande zebra do Rio, quando a japonesa Saori Yoshida perdeu na final para a americana Helen Maroulis, impedindo o tetracampeonato de Yoshida. A japonesa da vez é Mayu Mukaida, bicampeã mundial em 2016 e 2018 na categoria logo acima. Mas em 2019 ela perdeu a final do Mundial nesta prova para a norte-coreana Pak Yong-mi, tricampeã asiática e ouro nos Jogos Asiáticos de 2018. A chinesa Pang Qianyu tem dois bronzes em Mundiais e entra na disputa, assim como a indiana Vinesh Phogat, a cubana Lianna Montero, a grega Maria Prevolaraki e a equatoriana Luisa Valverde.

Meu pódio:

  • Ouro – Mayu Mukaida (JPN)
  • Prata – Pan Qianyu (CHN)
  • Bronzes – Pak Yong-mi (PRK) e Maria Prevalokari (GRE)

Kiyuna sem perder há anos

O kata masculino já tem a sua final dada antes mesmo dos Jogos. Será entre o japonês Ryo Kiyuna e o espanhol Damián Quintero. Bicampeão dos Jogos Europeus, Quintero perdeu as finais dos Mundiais de 2016 de 2018 para Kiyuna, que também venceu em 2014. Ele venceu praticamente tudo que disputou desde 2014, tanto no kata individual como no por equipes, que não é olímpico. O venezuelano Antonio Diaz, o turco Ali Sofuoglu e o italiano Mattia Busato brigam pelo bronzes.

Meu pódio:

  • Ouro – Ryo Kiyuna (JPN)
  • Prata – Damián Quintero (ESP)
  • Bronzes – Antonio Diaz (VEN) e Ali Sofuoglu (TUR)

Ouro africano no karatê

Nos 61kg feminino, a egípcia Giana Farouk foi campeã mundial em 2014 e 2016, além de um bronze em 2018. Ela terá pela frente a chinesa Yin Xiaoyan, líder do ranking e vice mundial, além da sérvia Jovana Prekovic, atual campeã mundial, da turca Merve Çoban e da canadense Haya Jumaa.

Meu pódio:

  • Ouro – Giana Farouk (EGY)
  • Prata – Yin Xiaoyuan (CHN)
  • Bronzes – Merve Çoban (TUR) e Haya Jumaa (CAN)

Iraniano e azeri numa final espetacular

Já nos 75kg masculino, o principal nome é o azeri Rafael Aghayev, dono de cinco títulos mundiais e 11 europeus. Mas o atual campeão mundial e líder do ranking é o iraniano Bahman Askari, embora ele tenha ficado com o bronze no último campeonato asiático, vencido pelo japonês Kei Nishimura, outro forte candidato a pódio. Os outros são o italiano Luigi Busa e o ucraniano Stanislav Horuna.

Meu pódio:

  • Ouro – Bahman Askari (IRI)
  • Prata – Rafael Aghayev (AZE)
  • Bronzes – Kei Nishimura (JPN) e Luigi Busa (ITA)

xxx BOXE xxx

A única final do dia no boxe será a categoria pesada masculina, para pugilistas de até 91kg. O russo Muslim Gadzhimagomedov foi campeão mundial em 2019 e ouro nos Jogos Europeus do mesmo ano. Mas ele deve ter pela frente o cubano Erislandy Savon, campeão mundial em 2017, bronze no Rio e ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto-2015 e Lima-2019. De olho também no equatoriano Julio Castillo, prata no Mundial de 2019 e no Pan, no cazaque Vassiliy Levit, bronze nos dois últimos Mundiais e prata no Rio e no búlgaro Radoslav Pantaleev.

Meu pódio:

  • Ouro – Erislandy Savon (CUB)
  • Prata – Muslim Gadzhimagomedov (RUS)
  • Bronzes – Julio Castillo (ECU) e Vassily Levit (KAZ)

Com apenas dois dias de competição restando, os americanos estão disparados no quadro de medalhas com 44 ouros e 110 medalhas no total, e estão a dois ouros de igualar Londres e Rio. A China vem na sequencia com 28 ouros e 62 medalhas e o Japão em ótima campanha em 3º com 23 ouros e 58 medalhas, dispara a melhor campanha japonesa. Rússia e Austrália co 14 ouros, Países Baixos com 12, Grã-Bretanha com 11 e França e Hungria com 10 vem na sequência. Alemanha com 8 completa o top-10.

O Brasil chega a 27 medalhas com 5 ouros, 6 pratas e 16 bronzes, aparecendo na 15ª posição do quadro. 55 países já levaram ouro e 83 subiram ao pódio.

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