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Tóquio 2020

Perfil de Rayssa Leal explode e chega a 2 milhões de seguidores no instagram

Rayssa Leal ficou surpresa ao ser informada que seu número de seguidores dobrou depois da medalha e ultrapassou a marca de 2 milhões

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Tóquio – Com a medalha de prata do skate street no peito conquistada momentos antes, Rayssa Leal, a mais jovem medalhista olímpica do Brasil, cumpriu todos os protocolos. Subiu no pódio, recebeu a medalha, deu entrevista para as emissoras de televisão e foi para a zona mista, onde foi informada pela reportagem do Olimpíada Todo Dia que as redes sociais dela tinham explodido durante a competição e que a atleta tinha ultrapassado a marca de dois milhões de seguidores no instagram.

Rayssa Leal medalha de prata Jogos Olímpicos de Tóquio skate street
Breno Barros/Rede do Esporte

“Que?”, gritou incrédula. “O que que é isso minha gente? Eu não sabia não. Desde quando eu comecei nas redes sociais, sempre foi um sonho ter meu primeiro milhão e ontem eu cheguei no um milhão e hoje eu já tenho dois? O que é isso? Dois milhões e a medalha? Olha isso!”, afirmou Rayssa Leal, impressionada com tanto sucesso no instagram.

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O curioso da história de Rayssa Leal começou quase que por acaso. Ela tinha um skate para brincar e em 2015, vestida de fadinha, publicou nas redes sociais um vídeo dela fazendo uma manobra. A menina, então com sete anos, tinha acabado de participar de um desfile cívico em Imperatriz, sua cidade natal. O vídeo viralizou e foi respostado por ninguém mais ninguém menos do que o americano Tony Hawk, um dos maiores nomes do skate mundial. A publicação ainda está no ar no twitter do ex-skatista e atualmente conta com mais de 300 mil visualizações

O sucesso do vídeo fez com que Rayssa Leal ganhasse projeção. O programa Esporte Espetacular, da Rede Globo, promoveu o encontro da então fadinha com Letícia Bufoni e a história da maranhense começou para valer. Seis anos depois, a trajetória deu um salto. Na estreia do skate nos Jogos Olímpicos, a menina fantasiada de 2015 continua menina, mas agora é medalhista olímpica.

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Breno Barros/Rede do Esporte

Para alcançar a conquista histórica, Rayssa Leal deixou para trás Letícia Bufoni, que sequer se classificou para a final, e ainda ganhou um desejo de boa sorte do ídolo Tony Hawk momentos antes de entrar na pista. “É o Toninho, meu amigo! Eu vi ele, dei um oizinho, ele me deu um oi de volta, chegou para mim e disse: ‘Good luck (Boa sorte)’ e falou para eu quebrar a pista e eu acho que eu quebrei. Fico muito feliz de ter a lenda, que me inspira todos os dias, como amigo. Ele repostou meu vídeo no início e gosta muito de mim também. É muito gratificante para mim”.

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Se Rayssa Leal ganhou nova projeção na carreira e na vida após se tornar medalhista olímpica, ela ainda é uma menina de 13 anos que vai voltar para escola depois de Tóquio. O encontro com os amigos de Imperatriz certamete será interessante. “Vai ser muito especial porque o Cebama, minha escola sempre me apoiou muito desde que eu entrei lá e os alunos, meus amigos, me ajudaram bastante a quebrar esse preconceito de que menina não deve andar de skate e saber que eles torceram muito por mim. É muito legal”.

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Por falar em preconceito, Rayssa Leal, apesar da pouca idade, tem consciência da importância que o nome dela vai alcançar a partir de agora. Ela quer inspirar mais meninas a andar de skate. “Todos os esportes são possíveis para todos os gêneros, eu sempre quis passar isso. No início eu sofri muitos preconceitos: ‘você tem que estudar, skate não vai dar futuro, skate é só para meninos’. Eu quero o skate para sempre na minha vida. Quero continuar essa menina leve e feliz que sou e continuar dando orgilho para o Brasil inteiro”.

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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