Siga o OTD

Surfe

Nove brasileiros seguem para o round 3 da etapa de Narrabeen do Mundial

Filipe Toledo, Ítalo Ferreira, Gabriel Medina e Yago Dora se destacam e o Brasil segue com nove surfistas de forma direta para o round 3 de Narrabeen Classic

Filipe Toledo voa na etapa do Mundial de Surfe
- WSL / MATT DUNBAR

Na abertura da etapa de Narrabeen Classic, a terceira do circuito mundial de surfe de 2021, na Austrália, os brasileiros seguiram dominantes. Após o título da final brasileira na Newcastle Cup, nove surfistas dos país avançaram de maneira direta para o round 3, nesta sexta-feira (16). Os destaques ficaram com Filipe Toledo, Gabriel Medina, Ítalo Ferreira e Yago Dora, que dominaram suas baterias do começo ao fim.

Terceiro colocado na Newcastle Cup, Filipe Toledo começou com tudo a sua bateria. No confronto contra Adriano de Souza e Mike Wright, da Austrália, Filipinho encaixou duas ondas, com um áereo, tirou dois 6.67 e somou 13.34, abrindo grande vantagem na ponta.

Na continuação da disputa, Mineirinho somou 3.50, em três ondas, e ficou com a segunda colocação. Atrás da dupla brasleira, Mike Wright cresceu, chegou a 5.54 e empurrou Adriano de Souza para o terceiro lugar. Após um longo período sem ondas, Mineirinho achou a nota que precisava. 

Com cerca de 40s para o fim, Adriano conseguiu uma sequência de manobras, fez um 4.40, chegou a um total de 7.47 e avançou para o round 3 ao lado de Filipe Toledo. 

Gabriel Medina e Jadson André avançam juntos

Em mais uma bateria com dois brasileiros, Gabriel Medina e Jadson André tiveram Dylan Moffat, da Austrália. Logo nos primeiros minutos, o surfista da Austrália abriu com boas ondas, somou 5.27 e tomou a liderança para si. Mesmo atrás da disputa, Medina e Jadson ficaram perto na disputa. 

Com notas parecidas, Gabriel Medina e Jadson André chegaram na somatória de 5.07 e 5.23, respectivamente, nos primeiros 10 minutos. Logo na sequência, Jadson encaixou uma boa série de manobras e Medina encaixou um aéreo e mudaram toda a bateria, com o bicampeão mundial tomando a liderança, com 9.50, e o compatriota sendo o segundo, com 7.93. 

Gabriel Medina segue para o round 3
– WSL / MATT DUNBAR

Caindo para a repescagem, Dylan Moffat buscou uma onda melhor e conseguiu. Com uma boa rasgada, o australiano somou um 5.23, chegou ao total de 9.73 e voltou a ser segundo na disputa. Como resposta, Jadson André encaixou duas manobras na mesma onda, tirou um 5.03 e voltou ao segundo posto, com 9.96. 

Na reta final, Jadson André usou o fator prioridade e amarrou o jogo de Dylan Moffat em busca de uma onda. Com isso, Gabriel Medina, que fechou a bateria com o melhor aéreo do dia, e Jadson seguiram para o round 3 da Narrabeen Classic e Moffat foi para a repescagem. 

-Bárbara Domingos apresenta grande evolução, mas não consegue ir à final

Ítalo Ferreira domina e avança

Enfrentando os australianos Morgan Cibilic, semifinalista na Newcastle Cup, e Mick Fanning, tricampeão mundial convidado pela WSL, Ítalo Ferreira começou ao seu estilo. Apostando na quantidade e nos aéreos, o brasileiro, que voltou a usar a camisa amarela após voltar para a liderança do ranking mundial, abriu a bateria liderando, com 7.83. 

Ítalo Ferreia
– WSL / DAMIEN POULLENOT

Na continuação da disputa, Ítalo Ferreira seguiu dominando e chegou ao total de 14.16, assegurando a ponta. Já no duelo australiano, Morgan Cibilic foi melhor chegando aos 10.33 contra 5.60 de Mick Fanning. Na reta final, o mar parou e os atletas não conseguiram somar mais pontos, com Ítalo e Morgan seguindo para o round 3 da etapa do Mundial de Surfe. 

Yago Dora avança com tranquilidade

Primeiro brasileiro da chave masculina a cair na água, Yago Dora começou com tudo. Na disputa contra o japonês Kanoa Yagarashi e o australiano Connor O’Leary, o brasileiro abriu com a maior nota do dia, com um 6.83, e assumiu a liderança. Na sequência, O’Leary veio no embalo e conseguiu um 5.83, encostando no brasileiro e abrindo vantagem para Igarashi. 

Vendo Connor encostar, Yago Dora abriu vantagem. Com um 3.90, o brasileiro chegou a 10.73 e se isolou ainda mais na ponta. Já o australiano somou mais um 3.77, fez um total de 9.60 e se consolidou na segunda colocação. Lutando contra as poucas ondas, Kanoa Igarashi passou a jogar contra o relógio. 

-Sem Varejão, Petrovic confirma a maior parte da lista do Pré-Olímpico

Yago Dora of Brazil will surf again in round 2 after placing second in round 1 heat 2 ​of the Billabong Pipe Masters at Pipeline, Oahu, Hawaii..

Na reta final, aos poucos, o japonês foi encostando na segunda colocação e em sua última onda, a segundos do fim, chegou a 9.73 e assumiu a segunda colocação, empurrando Connor O’Leary para a repescagem.

Peterson Crisanto avança por 0.04

Competindo contra o francês Jeremy Flores e o australiano Ethan Ewing, Peterson Crisanto começou com um 2.77 na primeira onda e assumiu a ponta. Como resposta, o surfista da França somou a mesma onda que o brasileiro e passou a dividir a ponta da bateria de Narrabeen Classic. 

Em terceiro na disputa e caindo para a repescagem, Ethan cresceu. Com as duas melhores ondas da bateria, o australiano chegou na somatória de 9.17 e tomou a ponta da disputa. Com o australiano liderando com folga, Peterson buscou pontuar. Sem muitas opções de ondas, o brasileiro aumentou seu total para 3.34 e tomou o segundo posto. 

Peterson Crisanto
– WSL / PIERRE TOSTEE

Com a vantagem pequena para Jeremy Flores, o surfista do Brasil aumentou seu total, após surfar uma boa onda, e chegou ao total de 6.17. Já nos minutos finais, com o francês tendo um total de uma onda surfada, Flores conseguiu uma onda mas não passou para a segunda colocação, por apenas 0.04, e o brasileiro seguiu para o round 3 da etapa do Mundial de surfe ao lado de Ethan Ewing. 

Miguel Pupo segue para o round 3

A 10ª bateria do primeiro dia da Narrabeen Classic envolveu Miguel Pupo, o australiano Julian Wilson e o americano Conner Coffin. Na disputa, o brasileiro foi dominante. Mesmo com poucas ondas, Pupo chegou na somatória de 10.67 pontos e abriu uma larga vantagem na primeira colocação. Com o surfista do Brasil líder, Wilson e Coffin seguiram para a disputa da segunda vaga.

-Arrasador, Taubaté faz 3 a 0 no Minas e conquista o bicampeonato da Superliga

Já no terço final da bateria, o americano conseguiu a sua primeira onda e com um 3.23 assumiu a segunda colocação da disputa. Com também somente uma nota, um 2.67, Julian Wilson passou a lutar contra o tempo para melhorar seu total. Já no momento de definição, o australiano achou uma onda.

WSL Morris

Com uma série de manobras, Wilson teve um 4.53 e chegou em 7.20, assumindo a segunda colocação. Contudo, com poucos segundos para o fim, Conner Coffin surfou uma onda pequena, com cinco manobras, mas os juízes deram 3.96 de nota, o que mantiveram o americano em terceiro, com 6.96.

Deivid Silva segue vivo na etapa

Após um bom resultado na Newcastle Cup, quando terminou com o quinto lugar, Deivid Silva abriu a sua participação na etapa do Mundial de surfe contra os australianos Jack Freestone e Wade Carmichael. Logo no começo, o trio de surfistas conseguiu boas notas e a liderança ficou com Carmichael, com um total de 7.40.

Aproveitando o embalo do australiano, Deivid Silva somou 7.17 pontos nas duas primeiras ondas que surfou. Diferente dos adversários, Freestone não encontrou as melhores ondas e chegou na metade da bateria com 3.33. No início da segunda parte, Jack virou a disputa. Com uma sequência de manobras em que tirou um 5.00, o surfista fechou em 7.50, tomou a ponta para si e empurrou o brasileiro para terceiro.

Deivid Silva Mundial de Surfe
– WSL / MATT DUNBAR

Já no terço final da disputa, Deivid conseguiu a virada. Com uma série de manobras fortes, o brasileiro conseguiu um 5.93, chegou em 10.03 e virou o novo líder. Nos minutos finais, os dois australianos passaram a disputar a última vaga no round 3 da etapa do Mundial do surfe e Wade levou a melhor. Nos últimos segundos, Carmichael encaixou uma série de manobras, tirou um 5.60 e totalizou 9.60 pontos, avançando para a próxima fase ao lado de Deivid Silva e deixando Freestone na repescagem.

Caio Ibelli vai para a repescagem

Fechando o primeiro dia de Narrabeen Classic, Caio Ibelli teve pela frente Jack Robinson, da Austrália, e o americano Griffin Colapinto. Logo nas duas primeiras ondas, o australiano já chegou na somatória de 9.60 e assumiu a ponta. Apesar de uma queda na sua primeira tentativa, o brasileiro ficou com a segunda colocação ao somar 4.17.

Próximo da metade da disputa, Robinson e Colapinto cresceram. Com um 6.83, o australiano chegou em 11.83 e abriu vantagem na ponta. Já o americano tirou um 5.27 em sua primeira nota e colocou Caio Ibelli na terceira colocação. Em busca da virada, o brasileiro passou a arriscar mais e, com um 3.17, melhorou seu total para 5.44 mas seguiu em terceiro.

Na reta final da bateria, Griffin Colapinto assumiu a ponta. Usando a prioridade, o americano achou uma boa onda e conseguiu um aéreo que tirou 6.57, assumindo a ponta com 11.84. Como resposta, Jack Robinson teve uma manobra de 5.73 e voltou a liderar, agora com 12.56.

Com essa série de nota dos adversários, Caio Ibelli ficou em uma situação complicada. Com 5.44, o brasileiro precisava de uma nota alta e ele seguiu arriscando, contudo as manobras não saíram. Desta maneira, o brasileiro caiu para repescagem de Narrabeen Classic.

Alex Ribeiro cai para a repescagem nos segundos finais

No segundo duelo masculino do dia, Alex Ribeiro teve o português Frederico Morais e o havaiano John John Florence como adversários. Na primeira metade da bateria, os três surfistas se alteraram nas ondas e o atleta de Portugal acabou ficando na liderança, seguido de Alex. 

Na segunda parte da eliminatória, o equilíbrio se manteve e com isso John John Florence seguiu caindo para a repescagem até os segundos finais. Quando Frederico Morais estava já garantido no round 3, com 10.93, e a disputa passou a ser entre o havaiano e Alex Ribeiro, o brasileiro errou. 

Com a prioridade e a segunda colocação, Alex passou a fazer a seguir John John Florence pelo mar, para evitar que o americano pegasse uma onda e assumisse a segunda colocação. Entretanto, quando faltavam cinco segundos, John John conseguiu uma onda, fez 5.57, passou o brasileiro e avançou para o round 3. Desta forma, Alex Ribeiro foi para a repescagem.

-Brasil conquista mais 7 medalhas e vence o Pan-Americano do México

Tatiana Weston-Webb vai para a repescagem no feminino

Abrindo o dia para os brasileiros na etapa do Mundial de surfe, Tatiana Weston-Webb teve como adversária a americana Courtney Conlogue e a australiana Bronte Macaulay. Logo nos primeiros minutos, Conlogue teve a maior nota do dia, com 6.50. Na sequência, a surfista da Austrália cresceu e com duas ondas somou 5.00, colocando Tatiana na disputa. 

Tatiana Weston-Webb
– WSL / KEOKI SAGUIBO

Já próxima da metade da bateria, a brasileira conseguiu sua primeira onda e somou dois pontos, seguindo em terceiro, mas não por muito tempo. Com uma das melhores notas do dia, Tatiana Weston-Webb somou 5.33 e assumiu a liderança, com 7.33. Contudo, Courtney Conlogue melhorou sua somatória, chegou em 7.40 e colocou a surfista do Brasil em segundo na disputa. 

Na reta final, por conta do mar estar bem difícil, as surfistas passaram a trocar as notas e a disputa virou completamente. Bronte Macaulay conseguiu um 4.70, chegou a 8.87 e assumiu a ponta. Já Conlogue trocou um 0.90 por um 2.33 e teve um total de 8.83. Já Tatiana Weston-Webb trocou um 2.00 por 2.57 e ficou com 7.90, em terceiro.

+ SIGA O OTD NO YOUTUBETWITTERINSTAGRAMFACEBOOK E TIKTOK 

Com isso, a surfista do Brasil passou a ter dois problemas, as adversárias, que tinham uma nota maior, e o tempo da bateria. Desta forma, Tatiana Weston-Webb acabou ficando em terceiro e caiu para a repescagem na etapa do Mundial de surfe.

Mais em Surfe