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Tóquio 2020

Duda Amorim aposta no mix entre jovens e experientes no handebol feminino

Duda Amorim aposta no mix entre juventude e experiência para o Brasil se dar bem no handebol feminino em Tóquio

Foto: Jornal de Brasília

Encerrando a série especial no blog 7 Metros, Duda Amorim nos contou o que espera dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Será a quarta Olimpíada da armadora, que é a maior atleta da história do handebol brasileiro. Mesmo com tantos campeonatos disputados, representar o Brasil em tantas oportunidades não é algo comum.

Não é qualquer atleta que consegue participar de mais uma edição, então é um orgulho para mim e para minha família. Estou colocando toda a minha energia para representar bem o nosso país, para que possamos jogar bem e ter uma boa participação.

O chaveamento

A classificação da seleção brasileira de Handebol para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 aconteceu depois de vencer os Jogos Pan-Americanos de Lima-2019. No Grupo B, Brasil terá como adversárias as seleções da Rússia (atual campeã Olímpica), Espanha (vice-campeã Mundial 2019), França, Hungria e Suécia. Teoricamente, estamos no grupo mais difícil dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 e Duda Amorim afirma que a Seleção precisa dar o seu melhor. Fazer bons jogos e tentar conseguir pontos de alguma equipe para pensar na classificação. Nos Jogos do Rio 2016 tivemos a melhor colocação e a intenção é ao menos, igualar o feito.

+ Brasil conhece seus adversários no handebol dos Jogos Olímpico

A melhor participação da seleção brasileira de handebol em Jogos Olímpicos foi o quinto lugar na Rio-2016 (em Londres-2012, o Brasil foi quinto e em Pequim-2008, nono). Para Duda Amorim, quebrar esse recorde não é simples, pois a equipe que jogou a Olimpíada passada estava junta há mais tempo e já era mais experiente. Hoje, em um momento diferente, Duda aposta no mix das jogadoras mais novas com as mais experientes.

É um mix muito valioso. Estamos com atletas que estão em fases muito boas, como a Bruna de Paula e a Samara Vieira por exemplo e outras nos seus clubes e ligas. Todas estão bem fisicamente e muito motivadas. Então, nós esperamos mostrar isso em quadra e atingir um nível de competitividade alto. Atualmente o nosso treinador conhece mais a nossa cultura e nosso jeito de pensar, então acredito e torço para que ele use bem esse mix de todas para conseguir um resultado.

Duda Amorim durante atuação dos Jogos Olímpicos Londres-2012

Para a preparação e integração do time, a seleção brasileira de handebol feminino viajou para Portugal e posteriormente irá a Hungria. Nessa primeira fase, estão realizando muito trabalho físico como corrida e musculação e, aos poucos, introduzindo um trabalho mais voltado ao handebol e situações de jogo. Já na Hungria, a programação é de amistosos. O grupo está bem feito e cada mais mais estrosado, afirma Duda Amorim.

A medalha que falta

A medalha Olimpica é a única que falta na estante de Duda Amorim mas não é só nisso que ela pensa durante um campeonato. Cada campeonato é uma experiência diferente e uma oportunidade nova, pois sempre existe um grande aprendizado.

Esse grupo é bem desafiador e gosto muito de fazer parte dele pois tem um mix bem interessante, como já havia comentado. É muito bom trabalhar sonhando em ter medalha, mas claro mantendo o pé no chão, porque sabemos que as outras equipes têm melhores estruturas quando comparado ao Brasil. Nós temos que ser feliz em quadra, mas provavelmente (nunca é uma certeza) é que essa é minha última Olimpíada, ventão eu vejo como una chance de ser feliz e seria muito legal conseguir essa medalha.

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