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Tóquio 2020

No sabre, Brasil não avança na abertura da esgrima em cadeira de rodas

Mônica Santos e Vanderson Chaves acumulam derrotas, mas ainda competem no florete, onde são especialistas

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Mônica Santos é especialista no florete, arma que ainda será disputada em Tóquio (Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br)

De Tóquio – Pelos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, o primeiro dia de competições da esgrima em cadeira de rodas teve o sabre como arma. Entretanto, os brasileiros em ação não são especialistas nesta arma e caíram ainda na fase de poules (grupos). Mônica Santos e Vanderson Chaves são melhores no florete e ainda voltam a competir em Tóquio.

Mônica Santos perdeu os cinco confrontos que fez e terminou na 11ª colocação. Por sua vez, Vanderson Chaves foi o 12º no masculino e também perdeu todos os cinco duelos realizados nas poules, uma espécie de grupo com seis esgrimistas onde todos se enfrentam uma vez.

Todos os esgrimistas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio são obrigados a competir em duas armas na esgrima em cadeira de rodas. Por isso, Mônica Santos e Vanderson Chaves tiveram um desempenho que não os permitiu avançar na disputa do sabre na categoria B.

“A gente ainda está aquecendo. Foi bem legal jogar com as gurias e é muito bom estar na segunda paralímpiada”, disse Mônica Santos logo após competir.

A competição do florete na esgrima em cadeira de rodas será realizada no dia 27 de agosto. Há ainda a competição por equipes nos Jogos Paralímpicos de Tóquio.

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Vanderson Chaves esgrima em cadeira de rodas sabre jogos paralímpicos de tóquio
Vanderson Chaves se prepara para a competição do florete (Foto: Ale Cabral/CPB)

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Só derrotas

Diante dos melhores do mundo no sabre da esgrima em cadeira de rodas, Mônica Santos e Vanderson Chaves tiveram pouquíssimas chances. Foram 10 confrontos para os dois brasileiros e nenhuma vitória.

Mônica Santos começou sua caminhada diante da japonesa Chisato Abe e perdeu por 5 a 1. Na sequência e pelo mesmo placar, ela perdeu para a húngara Boglarka Mezo e para a ucraniana Olena Fedota. Contra a russa Irina Mishurova, Mônica Santos fez seu melhor jogo, chegou a anotar três pontos, mas acabou derrotada por 5 a 3. No último duelo, a chinesa Shumei Tan venceu por 5 a 0.

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Só que os reveses não abalam a confiança da esgrimista. “Como minha principal arma é o florete, me sinto super bem e motivada”.

Por sua vez, Vanderson Chaves saiu perdendo para o húngaro Istvan Tarjanyi (5 a 1). Depois foi dominado pelo russo Alexander Kurzin, que venceu por 5 a 0. Contra o francês Maxime Valet, outro 5 a 1 e a terceira derrota. Diante do polonês Grzegorz Pluta, Vanderson Chaves até chegou a anotar dois pontos, mas parou aí e foi superado por 5 a 2. Em seu último confronto, o brasileiro encarou o canadense Pierre Mainville e perdeu por 5 a 0.

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