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Ana Raquel Lins termina em nono lugar na perseguição nos 3000m na classe C5

Ana Raquel Lins
Reprodução Facebook Ana Raquel Lins

Abrindo a participação brasileira no ciclismo de pista nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, Ana Raquel Lins acabou ficando com a nona colocação na disputa da perseguição individual da classe C5 3000m. Nesta terça-feira (24), a brasileira terminou com o tempo de 4:43:704.

Em sua primeira participação nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, Ana Raquel Lins teve como adversária a holandesa Caroline Groot. Na disputa, a ciclista da Holanda largou melhor e conseguiu um ritmo mais forte de pedaladas do que Ana Raquel Lins. Desta forma, Ana ficou para trás e terminou com o último tempo entre as atletas de sua classe.

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Ana Raquel Lins e o esporte

Aos 30 anos de idade, Ana Raquel Lins disputa sua segunda edição de Jogos Paralímpicos na segunda modalidade. Portadora da Síndrome de Poland, que é uma anomalia congênita caracterizada principalmente por hipoplasia ou aplasia da musculatura torácica unilateral e alterações no membro superior ipsilateral, a atleta passou por algumas modalidades.

Como a síndrome afetou seu lado esquerdo, atrapalgando o desenvolvimento da região torácica, seu braço, mão e região abdominal, Ana Raquel começou a praticar natação e migrou para o triatlo em 2014. Nos Jogos Paralímpicos de 2016, a atleta fez sua estreia pela modalidade e após a edição do Rio de Janeiro migrou para o ciclismo.

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Atletas

No Japão, o Brasil conta com uma delegação de cinco atletas e está representado nas provas de pista e de estrada. Entre os homens, além de Lauro Chaman, atual campeão mundial de paraciclismo de estrada, Carlos Soares e André Grizante estão na briga por medalhas. Já no feminino, Jady Malavazzi e Ana Raquel são as representantes do país.

O paraciclismo brasileiro estreia em Tóquio em 25 de agosto, nas disputas das provas de pista, que acontecem até o dia 28 no Velódromo de Izu. As provas de estrada serão entre 31 de agosto e 3 de setembro.


Velocidade

O Izu Velódromo é super tradicional no Japão e foi construído em 1964 para a disputa da primeira Olimpíada realizada em Tóquio. O local foi todo reestruturado, com a troca do teto e da pista, com a madeira sendo completamente renovada.

Técnico da seleção brasileira de ciclismo, o italiano Romolo Lazzaretti espera provas muito velozes. “Pelo que nos vimos aqui, pelo clima quente e úmido, esse é um velódromo muito rápido e, com certeza, alguns recordes paralímpicos serão batidos durante a competição”, afirmou o treinador.

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