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Tóquio 2020

Ygor Coelho tem estratégia para fazer japonês favorito “tremer na base”

Ygor Coelho espera fazer o japonês Kanta Tsuneyama sentir a responsabilidade de jogar em casa para surpreendê-lo e avançar no torneio de badminton

Ygor Coelho badminton Jogos Olímpicos Tóquio 2020
(Fernando Gavini)

Ygor Coelho é o atual 49.º colocado do ranking mundial do badminton e terá pela frente nos Jogos Olímpicos uma chave difícil. O brasileiro está no Grupo I do torneio ao lado de Kanta Tsuneyama, do Japão, e Georges Julien Paul, de Ilhas Maurício. Dos três, apenas um avança para as oitavas de final. Para surpreender o favorito anfitrião, que é o 13.º do mundo, ele já tem uma estratégia definida.

“Por mais que não tenha torcida, ele tem a sensação da responsabilidade e isso vai fazer toda a diferença. Se eu conseguir aproveitar essa sensação e colocar pressão nele, eu acredito que ele pode tremer na base”, aposta Ygor Coelho.

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Mas o duelo contra Kanta Tsuneyama será o último da chave. Ygor Coelho folga na primeira rodada, que terá o japonês enfrentando Georges Julien Paul no domingo, dia 26. Na segunda rodada, o brasileiro enfrenta o atleta de Ilhas Maurício, vencido por ele em maio deste ano no Super 300 da Espanha por 21/10 e 21/14.

Ao que tudo indica, a decisão da vaga para as oitavas de final será entre Ygor Coelho e Kanta Tsuneyama, que nunca se enfrentaram. O japonês, não há dúvida, é favorito, mas o brasileiro acredita que pode surpreender. “Eu já joguei o Mundial e cheguei nas oitavas de final (em 2018). Estou em 49 do mundo e recentemente no Super 300 da Espanha eu consegui chegar nas quartas de final. Estou motivado e confiante. Treinei bastante para este momento”, afirma.

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Será a segunda edição de Jogos Olímpicos de Ygor Coelho. No Rio de Janeiro, em 2016, aos 19 anos, não conseguiu passar da primeira fase. Ele foi derrotado pelo irlandês Scott Evans em três sets com parciais de 21-8, 19-21 e 21-8 e pelo alemão Marc Zwiebler por duplo 21/12. Desta vez, ele acredita que poderá ir mais longe por tudo o que ele aprendeu e evoluiu nos cinco anos que separam as duas edições olímpicas.

“Experiência. Nesses cinco anos, eu morei fora do país, treinei com o ex-número 1 do mundo, Peter Gade, tive uma treinadora dinamarquesa, que me fez ganhar os Jogos Pan-Americanos e me fez chegar nas oitavas de final do Mundial. Cresci, fiquei mais forte, fiz cirurgia… Me sinto mais maduro, mais preparado não só mentalmente, mas de corpo de alma e de espírito também”.

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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