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Paris 2024

Largada do Brasil para Paris-2024 não poderia ser melhor

Primeiros resultados de vários atletas no início do ciclo até a próxima Olímpiada são animadores para o esporte brasileiro

Marcus D'Almeida tiro com arco tóquio 2020 Mundial de tiro com arco
Marcus D'Almeida obteve a primeira medalha do Brasil em Mundiais de tiro com arco (Divulgação/World Archery)

Sim, ainda é um pouco cedo para comemorações antecipadas. Mas não deixa de ser animador os primeiros movimentos do esporte brasileiro rumo aos Jogos de Paris-2024. Em um ciclo olímpico mais curto, pois foi envolvido em parte pelo anterior, com a Olimpíada Tóquio-2020 adiada para este ano, alguns atletas do Time Brasil começaram sua caminhada com resultados muito bons. E alguns históricos.

Este final de semana, por exemplo, trouxe duas conquistas que serão lembradas por muito tempo. Neste sábado (25), Hugo Calderano conquistou o título do WTT Star Contander de Doha (QAT) de tênis de mesa, torneio de nível mais alto do circuito mundial. Só perde mesmo para o Campeonato Mundial e a Copa do Mundo.

O máximo que ele havia obtido em uma competição deste nível foi um vice-campeonato em 2018, também no Qatar. Melhor ainda é que o resultado deverá levar Calderano para o quinto lugar no ranking mundial, melhor posição já alcançada por um brasileiro.

Hugo Calderano Star Contender Doha campeão medalha de ouro troféu
Hugo Calderano com o troféu do WTT Star Contender de Doha (Divulgação/ITTF)

Outro grande resultado veio neste domingo (26), também de forma inédita. Marcus D’Almeida, de apenas 23 anos, obteve o maior resultado da história do tiro com arco do Brasil, ao ficar com a medalha de prata do Campeonato Mundial da modalidade, realizado em Yankton (EUA). Depois de superar na semifinal o americano Brady Ellison, atual campeão do mundo, ele foi derrotado na final pelo sul-coreano Kim Woojin, que já venceu duas vezes a competição.

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Um feito espetacular para um país sem qualquer tradição no tiro com arco, embora D’Almeida já tivesse conquistado em Tóquio um resultado igualmente histórico, com o nono lugar nos Jogos Olímpicos. E faltou pouco para que o tiro com arco brasileiro fizesse um outro resultado histórico, pois a equipe feminina perdeu a disputa da medalha de bronze na sexta-feira (24), para a França.

Após quase 50 dias do encerramento Tóquio-2020, onde cravou a melhor campanha de sua história olímpica, com 21 medalhas (sete de ouro, seis de prata e oito de bronze), o Brasil soma outros resultados significativos e que dão um inevitável otimismo para a caminhada até Paris. Por exemplo, o terceiro mundial de Gabriel Medina no surfe; a conquista de Rayssa Leal na Street League de skate street; o ouro de Beatriz Ferreira no Mundial militar de boxe; ou o vice-campeonato mundial de Henrique Avancini na prova do short track (XCC) do ciclismo mountain bike.

São resultados relevantes e que se não dão certeza de que daqui a três anos eles se repetirão em Paris, é inevitável também ressaltar que é um começo de jornada altamente positiva para o esporte olímpico brasileiro.

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