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Tóquio 2020

Thiago Braz e Izabela da Silva avançam para a final de suas provas no Japão

Thiago Braz se garantiu entre os 12 no salto com vara e vai defender seu ouro. Izabela da Silva fez história ao classificar o Brasil pela 1ª vez para a final do lançamento de disco

Thiago Braz e Izabela da Silva
Wagner Carmo/CBAt

O segundo dia do atletismo nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 começou com o Brasil se garantindo em duas finais. Na noite desta sexta-feira (30), Thiago Braz, no salto com vara, e Izabela da Silva, no lançamento de disco, conseguiram se garantir o país em mais duas finais no Japão.

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Dono do título olímpico, Thiago Braz entrou na prova de Tóquio 2020 sem ser visto como um dos favoritos. Em sua primeira altura, o brasileiro só conseguiu passar pelos 5.50m na segunda tentativa. Já quando o sarrafo estava 15cm mais alto, o dono da medalha de ouro da Rio-2016 passou de primeira e seguiu vivo na competição.

Com o sarrafo em 5.75m, Thiago Braz precisou de duas tentativas, mas superou a marca. Com esse resultado, o brasileiro se garantiu na decisão do salto com vara nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e seguiu para a final para defender seu ouro olímpico.

“Graças a Deus estou na final, estou feliz. Não foi fácil, tive problemas durante a prova nas duas panturrilhas e segurei um pouco na corrida. Acredito que na final é outra história. Quero fazer uma boa participação, uma boa prova e buscar coisas novas”, disse Thiago. A final do salto com vara está programada para a terça-feira (3), às 7h20 da manhã

Outro representante do Brasil na disputa, Augusto Dutra teve um bom começo no salto com vara em Tóquio. Começando a saltar com o sarrafo a 5.30m, o brasileiro passou por essa altura e pelos 5.50m na primeira tentativa e seguiu na competição. Augusto precisou de duas tentativas para passar pelos 5.65m, mas conseguiu e seguiu em busca da vaga na final olímpica. 

Entretanto, com o sarrafo 10cm mais alto, Augusto Dutra acabou eliminado. Nas três tentativas, o brasileiro acabou não passando e fechou sua participação nos Jogos Olímpicos de Tóquio fora do pódio. “Fui melhor que em 2016. Eu estava indo bem, mas é uma prova definida nos detalhes. Eu acabei errando na última tentativa na parte final do salto, mas é isso'”, comentou Augusto.

Izabela da Silva é finalista

A prova com maior presença brasileira, em quantidade, neste segundo dia de competições foi o lançamento de disco feminino. Com Fernanda Borges, Andressa de Morais e Izabela da Silva, o Brasil buscou a decisão da prova.

Em sua primeira tentativa de lançamento, Izabela da Silva conseguiu a marca de 56.14m, ficando um pouco atrás das adversárias. Em seu segundo lançamento, Izabela melhorou sua marca, ao conseguir 61.52m, e se colocou no grupo das 12 melhores atletas que avançaram para a final. Em sua terceira chance, a brasileira fez 60.54m e ficou na torcida. Esperando quase que até a última atleta, a brasileira confirmou, por quatro centímetros, a última vaga na decisão da sua modaldiade.

“”Eu estou muito feliz, realizada, é um sonho. Ir para final da minha prova, que é no dia do meu aniversário, melhor presente não tem”, comentou Izabela da Silva após conseguir o melhor resultado da história do Brasil no lançamento de disco feminino. A decisão do lançamento de disco acontecerá na segunda-feira (3), aniversário de Izabela, às 8h da manhã.

Fora da final

Já Andressa de Morais queimou sua primeira tentativa. O mesmo aconteceu com a segunda, após não ficar contente com o resultado que alcançou. Desta forma, Andressa deixou tudo para o último lançamento. Nele, a brasileira alcançou 58.90m e ficou fora da final da prova nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

Com as atletas divididas em dois grupos, Fernanda Borges foi a primeira a ir para a competição e teve um pouco de dificuldade. Após queimar o primeiro lançamento, a atleta brasileira conseguiu 57.90m na segunda tentativa e foi para o tudo ou nada. Na terceira e última chance, a atleta do Brasil voltou a queimar e terminou sua participação com o 57.90m, ficando fora da final. 

(Wagner Carmo/CBAt)

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Thiago André não vai bem nos 800m 

Único representante do Brasil nos 800m masculino, Thiago André não conseguiu um bom resultado. Dono do recorde brasileiro da prova, o corredor sempre ficou no bloco de trás da disputa e terminou a prova com a oitava posição, com o tempo de 1:47:75. “Foi uma prova muito difícil. Uma bateria muito forte e o meu tempo ficou abaixo. Não estou contente com o meu resultado, esperava mais de mim. Mas não é por isso que vou abaixar a minha cabeça”, comentou Thiago André.

Chayenne da Silva estreia em Olimpíada 

(Wagner Carmo/CBAt)

Primeira brasileira a competir no dia do atletismo em Tóquio 2020, Chayenne da Silva não conseguiu uma boa marca. Na disputa dos 400m com barreiras, a brasileira terminou a bateria com a marca de 57s55 e a oitava posição. “Particularmente ficou muito longe do que eu queria. O tempo ficou muito alto. Não queria vir só participar, mas queria fazer meu melhor. Fiquei muito nervosa antes da prova, mas a meta é Paris-2024. Apesar das adversidades, nós conseguimos chegar. Se a gente tiver um pouco mais de estrutura, pode ficar ainda melhor”, comentou Chayenne. 

Ketiley Batista estreia em Jogos Olímpicos abaixo do que queria

Nos 100m com barreira feminino, Ketiley Batista não conseguiu o que buscava na prova. Na disputa, após uma largada ruim, a brasileira acabou ficando sempre na parte de trás e terminou a prova com a oitava colocação, com a marca de 13s40. “A minha meta era abaixar meu melhor tempo, mas não deu. Fico feliz com a estreia olímpica. Agora é daqui para mais”.

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