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Tóquio 2020

Brasil cai na repescagem e fica fora do pódio no torneio por equipes do judô

Seleção perdeu para Holanda nas quartas e para Israel na repescagem e fechou a participação no sétimo lugar. Equipe sai do Japão com dois bronzes no individual

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(twitter/JogosOlimpicos)

Tóquio – A seleção brasileira de judô terminou sem medalha o inédito torneio por equipes mistas de judô nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. O time perdeu para Holanda e Israel e acabou a participação em sétimo lugar. A competição ocorreu neste sábado (31) e fechou as disputas da modalidade, toda ela realizada na Nippon Budokan. Com isso, o Brasil sai da Olimpíada com dois bronzes, um de Daniel Cargnin e outro de Mayra Aguiar.

Vale lembrar que o Brasil não pode contar com Maria Suelen Altheman, lesionada um dia antes, durante a participação dela na competição individual. A atleta da categoria pesado sofreu lesão no ligamento patelar do joelho esquerdo e precisará passar por cirurgia. Assim, começou a campanha no torneio por equipes dos Jogos Olímpicos de Tóquio pelas quartas de final, contra a Holanda. Lutaram Larissa Pimenta, Daniel Cargnin, Maria Portela, Rafael Macedo, Mayra Aguiar e Rafael Silva. Só Mayra e Daniel venceram e os holandeses fizeram 4 a 2.

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A seguir, contra Israel pela repescagem, colocou outra equipe, formada por Larissa Pimenta, Eduardo Katsuhiro, Maria Portela, Eduardo Yudi, Mayra Aguiar e Rafael Buzacarini. Derrota pelo mesmo placar, sendo que Mayra Aguiar, novamente, e Maria Portela fizeram os pontos da seleção brasileira.

Após a derrota, Mayra estava visivelmente chateada em uma imagem contrastante com a de quinta. “Eu odeio perder, não assisto competição antes de lutar porque eu sinto muito naquele momento, vivo muito. A gente tem potencial, poderia chegar no lugar mais alto do pódio. Seria um feito histórico na primeira vez da competição por equipes e estávamos com muita vontade. Mas eu sei que cada um deu tudo de si”. Na luta contra a israelense, enfrentou uma atleta de uma categoria acima. “Tava com receio de lutar na categoria de cima, mas quando boto o quimono, o espírito competitivo fala mais alto. Consegui lutar bem, fui até o final. Mesmo dois shidôs atrás, fui pra cima e consegui o ippon. Na segunda o objetivo era ganhar de shidô, mas vi que tava boa a pegada e consegui jogar de ippon.”

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e Santiago

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