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Vôlei de Praia

Duplas de Rio e Paraná são campeãs do Brasileiro sub-17

Henzo/Bernardo e Lorena/Pabliny foram as duplas vencedoras do Campeonato Brasileiro Sub-17 de vôlei de praia de 2022

Vôlei de praia brasileiro Sub-17
Pódio do Brasileiro Sub-17 de vôlei de praia (Foto: divulgação/CBV)

Henzo Almeida ganhou uma comemoração antecipada de aniversário nesta quarta-feira, nas areias da Praia da Costa, em Vila Velha (ES). O jovem, que completa 16 anos no sábado, conquistou o título do Brasileiro sub-17 de vôlei de praia 2022, ao lado de Bernardo Chassot, de 1,98m aos 16 anos. Na competição feminina, a festa foi para a pequena cidade paranaense de Dois Vizinhos, com cerca de 40 mil habitantes, onde nasceu Pabliny, de 15 anos, campeã ao lado de Lorena, de Londrina.

“A sensação é de trabalho realizado. Viemos nos preparando muito para chegar aonde estamos, e o resto foi consequência. Tenho que agradecer muito também ao nosso CT e seus profissionais, que tiram nosso máximo a cada dia, e aos nossos dois técnicos, que nos auxiliaram dentro e fora das quadras”, destacou Henzo.

Na decisão masculina, Henzo e Bernardo venceram Mateus/José Henrique por 2 sets a 0 (21/13 e 21/15). Lorena e Pabliny também ganharam a final por 2 sets a 0 (21/18 e 21/15), contra Maria Victoria e Alice. Lipe/Fabricio e Julhia/Sophia conquistaram a medalha de bronze.

“É uma sensação inexplicável. Era nossa última chance nessa categoria, e treinamos muito para brigar por essa medalha. Não tem como descrever essa sensação de alegria por tudo o que já passamos, e não posso esquecer da minha família, que sempre esteve comigo e foi fundamental nesse processo”, comemorou Pabliny.

“É a melhor sensação que pode existir, muito bom saber que todo meu esforço e minha dedicação diária valeram a pena. Acho que apenas minha família sabe o quanto eu queria isso, e estou orgulhosa porque pude mostrar a jogadora que existe dentro de mim”, completou Lorena.

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O Brasileiro sub-17 é disputado em etapa única e reúne duplas formadas por jovens do mesmo estado. Henzo/Bernardo Chassot, Maria Victoria/Alice e Lipe/Fabricio representaram o Rio de Janeiro, Lorena/Pabliny e Mateus/José Henrique defenderam o Paraná, e Julhia e Sophia jogaram pelo anfitrião Espírito Santo.

“Os dois têm uma cabeça muito forte como time, são muito determinados, comprometidos com o trabalho, escutam o que a gente tem a passar de informação e conseguem assimilar rapidamente. Além de tudo, o Bernardo é realmente um bloqueador, e o Henzo teve muita precisão nos ataques. E eles conseguiram fazer muito bem as três ações que pedi para eles terem atenção – passe, levantamento e saque -, e isso foi determinante para a campanha que fizemos”, analisou Pedro Paulo Nolasco, técnico de Bernardo Chassot/Henzo.

“O diferencial da nossa dupla foi a regularidade no sideout, e principalmente a defesa. Em todas as partidas, as meninas defenderam muito e tiveram paciência para fazer o ponto. Na final, elas entraram muito focadas e conseguiram controlar bem a ansiedade durante todo o jogo”, declarou Ivomary Ramos, treinador de Pabliny/Lorena.

Sobre a competição

O torneio foi o primeiro a adotar o modelo de seletivas regionais como parte da classificação para a competição, com o objetivo de desenvolver a modalidade nas diversas regiões e reduzir os gastos das duplas com deslocamento. Até sete duplas podem se classificar diretamente das seletivas para o torneio principal. O formato também será aplicado para o Circuito Brasileiro sub-19.

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“O princípio desse sistema é fazer com que as duplas joguem uma primeira classificatória local, o que faz com que disputem mais partidas e haja mais desenvolvimento do vôlei de praia nos estados. Com as seletivas, há participação ainda maior das Federações, que são agentes fundamentais no desenvolvimento desse novo sistema. As Federações são parceiras que precisam estar inseridas no sistema. Os torneios locais precisam ter protagonismo e estar conectados ao Circuito Brasileiro”, explica Guilherme Marques, gerente de vôlei de praia da Confederação Brasileira de Voleibol.

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