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Tóquio 2020

Favorita, Beatriz Ferreira garante terceira medalha para o boxe brasileiro

Beatriz Ferreira já garantiu medalha olímpica, que ela chama de “mãe de todas”. Mas ela ainda não está satisfeita! Ela quer o ouro!

Beatriz FErreira boxe jogos olímpicos posada e vencedora
Wander Roberto/COB

Tóquio – Atual campeã mundial e principal nome do boxe brasileiro, Beatriz Ferreira fez jus a seu favoritismo e garantiu a terceira medalha do país na modalidade nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Pelas quartas de final da categoria até 60 kg, a pugilista baiana derrotou na madrugada desta terça-feira Raykhona Kodirova, do Uzbequistão, por decisão unânime dos jurados. Semifinalista da competição, ela já garantiu um lugar no pódio porque no regulamento não há disputa pelo terceiro lugar.

“Já consegui a mãe de todas (como ela chama a medalha olímpica), né? A gente só não sabe qual vai ser a cor dela. O sentimento é de gratidão. Valeu a pena tudo que eu tive que abrir mão pra chegar até aqui, valeu muito a pena. Eu não mudaria nenhuma escolha que eu fiz que eu tive que fazer pra poder estar aqui. É mágico. Viva o boxe! viva o esporte!”, declarou a atual campeã mundial, que ainda não está satisfeita: “A minha meta é ouvir meu hino no alto do pódio”.

Beatriz Ferreira boxe jogos olímpicos tóquio 2020
Wander Roberto/COB

Na luta, Beatriz Ferreira dominou completamente Raykhona Kodirova. Com velocidade, jogo de pernas e golpes muito bem aplicados, a brasileira não deu chance nenhum para a adversária. No último round, quando a lutadora do Uzbequistão ameaçou reagir, a baiana aplicou golpes ainda mais duros para mostrar quem é que mandava no ringue.

“Eu imaginei que aqui várias vezes isso que eu estou vivendo aqui. Treinei muito para isso e é uma mistura de de sensações, mas eu pude me divertir. Eu lutei, eu estava concentrada, mas estava me divertindo o tempo todo. Eu estudei, fiz o a minha equipe pediu e a gente conseguiu ter sucesso no jogo que a gente escolheu pra aplicar lá em cima do ringue”, explicou.

Beatriz Ferreira medalha boxe jogos olímpicos tóquio 2020
Gaspar Nóbrega/COB

A luta contra Raykhona Kodirova foi a segunda de Beatriz Ferreira em Tóquio. Na estreia, ela derrotou, por decisão unânime dos jurados, Shih-Yi Wu, de Taipei. Agora, por uma vaga na final dos Jogos Olímpicos, a brasileira terá pela frente a vencedora a finlandesa Mira Potkonen, da Finlândia, que derrotou nas quartas de final a turca Esra Yildz.

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“Toda vez que a gente se encontra consegue fazer um um belo combate. Da última vez, eu venci por unanimidade. Então, eu acredito que ela está com sangue no olho e é isso aí! Estou pronta! Eu acho que a gente vai dar show também pra galera e vamos ver o resultado”, afirmou.

Antes de Beatriz Ferreira, Abner Teixeira e Hebert Conceição já tinham garantido uma medalha depois de assegurar vaga na semifinal. Quem vai tentar se juntar aos três ainda nesta madrugada é Wanderson Oliveira, que enfrenta às 6h18 o cubano Andy Cruz pelas quartas de final da categoria até 63 kg.

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Ainda nesta manhã também, o Brasil tenta garantir seu primeiro lugar em uma final em Tóquio. Abner Teixeira luta às 6h50 contra Julio Cruz, de Cuba, pela semifinal da categoria até 91 kg.

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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