Siga o OTD

Tóquio 2020

Irmãos Kumahara: o grande exemplo de Carol no esporte e na vida

A irmandade que rompe barreiras entre Caio e Carol, tênis de mesa e futsal unidos pela irmandade Kumahara; assista

Irmandade que rompe barreiras e distâncias geográficas. Orgulho. Sintonia. Exemplo. Não faltam palavras para traduzir os laços dos irmãos Kumahara. Sobrenome, claro, já conhecido no tênis de mesa, através de Carol Kumahara e, também, no futsal, por seu irmão Caio. Família com alicerce forte no esporte por influência do pai, que viu a filha caçula despontar e, agora, disputar a terceira Olimpíada da carreira. Feito raro e valorizado com orgulho pelos quatro irmãos.

+ SIGA O OTD NO YOUTUBE, NO INSTAGRAM, NO FACEBOOK E NO TIKTOK

Carol Kumahara não esconde o quanto o irmão Caio significa em sua trajetória esportiva e pessoal. Mesmo morando em países diferentes, o laço se solidifica e a admiração cresce. Emoção a flor da pele ao relembrar tudo que passaram, as experiências que viveram com Londres 2012, Rio 2016 e que segue presente. O que esperam do futuro? Quais os sonhos? Assista ao vídeo completo!

Inspiração em família

Os cinco irmãos da família Kumahara (Foto: acervo pessoal)

“Tudo começou lá atrás, no futsal. Eu sempre disse, que pra mim ele foi um grande exemplo”, conta emocionada Carol sobre o irmão Caio. “Essa parte da disciplina, do profissionalismo, eu tento seguir a risca muitas coisas, muito tem dele nisso. De ter visto como ele fazia. São coisas que independente do esporte que você pratica, são regras. O Caio sempre foi um grande exemplo como pessoa e como atleta. E ai entra a sorte de ter uma pessoa assim, que é meu irmão.”

Orgulho da irmã

Cinco irmãos. Nem todos no mesmo país, Caio em Portugal, por exemplo, mas a certeza que se orgulham do feito da irmã caçula: “A primeira Olimpíada que ela foi, Londres 2012, eu lembro até hoje, o desfile foi no aniversário dela de 17 anos. Uma coisa histórica para família. Quem tem o privilégio de ter um familiar jogando? Quem tem um irmão jogando uma Olimpíada? É uma coisa quase que tão distante, ainda mais no Brasil. Um país tão grande como o nosso, em um esporte com tão, culturalmente falando, poucas possibilidades. Chegar a atingir um nível desse? É sem palavras pra descrever. Um orgulho,” conta o irmão, Caio, sobre Carol Kumahara.

Rio 2016

Carol Kumahara, do tênis de mesa, e o irmão Caio - Rio 2016
Carol, do tênis de mesa, e Caio, do futsal, irmãos que o esporte tornou ainda mais unidos (Foto: Acervo pessoal)

Viver uma Olimpíada em seu país é um privilégio, imagina, agora, poder ter a família na arquibancada torcendo para você. Experiência inesquecível pra quem está competindo, mas também na torcida: “A experiência que eu tive quando a Carol jogou a Rio 2016 foi inexplicável. Meu irmão não conseguiu ver, fugiu para o banheiro. Ele não aguentou a emoção e foi para o banheiro. Todos juntos ali para ver ela competir. Eu me sinto acostumado com o esporte, mas digo que foi muito diferente mesmo. Uma experiência única, emoção que não passava, ponto atrás de ponto.”

Jornalista formada pela Cásper Líbero. Apaixonada por esportes e boas histórias.

Mais em Tóquio 2020