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De olho nem Tóquio, seleção de natação simula competições

Principais nomes da modalidade passaram por tomada de tempo no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo com todos os detalhes que envolvem um campeonato de ponta

Os atletas da seleção de natação paralímpica estão focados nos Jogos de Tóquio, em 2021. De olho na competição, os principais nadadores brasileiros fizeram sessões de treinos com tomada de tempo nas piscinas do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. As atividades tiveram o intuito de possibilitar um ritmo semelhante ao dos eventos que ocorrerão no ano que vem, entre eles, a Paralimpíada.
Daniel Dias foi um dos atletas que esteve no evento no CT Paralímpico (Alê Cabral/CPB)

Os atletas da seleção de natação paralímpica estão focados nos Jogos de Tóquio, em 2021. De olho no evento, os principais nadadores brasileiros fizeram sessões de treinos com tomada de tempo nas piscinas do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. As atividades tiveram o intuito de possibilitar um ritmo semelhante ao dos eventos que ocorrerão no ano que vem, entre eles, a Paralimpíada.

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No decorrer de todo o dia por volta de 20 nadadores foram separados em quatro blocos de largada. Eles caíram na piscina com intervalos de até uma hora entre um e outro. As disputas contaram com a presença de árbitro, placar eletrônico e técnicos. Além disso, o treino competitivo, visando uma boa preparação para Tóquio, teve uma equipe de filmagem para avaliação biomecânica, preparadores físicos, nutricionistas e fisioterapeutas.

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“Este tipo de atividade é importante para os atletas terem essa sensação de competição e servir de parâmetro para o trabalho que vamos começar visando a seletiva para os Jogos Paralímpicos de Tóquio. Por isso, buscamos ao máximo trazer um cenário de competição para esses treinos”, afirmou Leonardo Tomasello, técnico-chefe da natação paralímpica brasileira. A natação é uma das modalidades mais vitoriosas do Brasil no evento.  

Atletas relevantes participaram

Um dos nadadores que marcou presença foi o multicampeão Daniel Dias, atleta da classe S5 e maior medalhista brasileiro em Jogos Paralímpicos, com 24 pódios. Além deles, estiveram do CT Paralímpico nomes de relevância como Edênia Garcia, da classe S3, medalhista paralímpica e tetracampeã mundial, e Carol Santiago, da classe S12, campeã mundial e parapan-americana, também integrantes da seleção brasileira. 

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“Diante do momento de pandemia que ainda estamos vivendo, eventos deste tipo são de suma importância para o nosso desenvolvimento. Estamos há quase um ano sem disputar uma competição oficial. Então, sentir a adrenalina e emoção de competir novamente é muito importante para motivar e relembrar porque treinamos todos os dias”, apontou Ruiter Silva, atleta da classe S9 e medalhista no revezamento nos Jogos do Rio 2016.

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“Devido à pandemia ficamos muito tempo sem competir. Esta oportunidade de fazer essa tomada de tempo vai proporcionar para nós, atletas, e comissão técnica, analisarmos em qual estágio que estamos. E servirá também para avaliarmos cada trecho das provas e verificar o que podemos melhorar nos próximos períodos de treino”, completou Carol Santiago, competidora da classe S12 e campeã mundial em Londres 2019.

Evento com protocolo de segurança

Segundo Roberto Alcalde, atleta da classe S6 e campeão parapan-americano nos 100 m peito em Lima 2019, o treino foi o passo inicial para se sentirem próximos da volta dos eventos oficiais. “Pudemos notar o reflexo dos treinos que temos realizado recentemente. Estamos focados para a seletiva dos Jogos de Tóquio. Até lá, precisamos corrigir todos os erros para melhorar cada vez mais.”, destacou o nadador, membro da seleção.

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A atividade, realizada na sexta (13), obedeceu ao protocolo de segurança do CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro). A entidade tem submetido atletas e treinadores a testes de PCR e sorologia com constância. Além disso, tem tomado outras medidas de prevenção, como áreas específicas de circulação e regras de distanciamento durante a permanência no CT.

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