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Tóquio 2020

Aprendendo com a melhor, Bruna Benites vê Brasil mais forte na mente

Aos 35 anos, Bruna Benites considera Pia a melhor técnica do mundo no futebol ffeminino e ressalta a força da mente das brasileiras para o Japão

“Para mim ela é a melhor treinadora de futebol feminino do mundo”. A frase é da zagueira Bruna Benites ao falar da treinadora Pia Sundhage. Em preparapção para os Jogos Olímpicos de Tóquio, a defensora ressaltou os pontos de aprendizagem com a treinadora sueca e vê o Brasil estruturado e maduro para a Olimpíada de Tóquio.

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Aos 35 anos, Bruna Benites se prepara para sua terceira experiência olímpica da carreira. Fazendo parte do grupo das atletas mais experientes, a zagueira que atua pelo Internacional sabe que precisa passar o que sabe para as mais novas do elenco. Contudo, não nega que aprende todos os dias com a treinadora sueca da seleção brasileira.

“A gente sempre tem o que aprender. A Pia me ensinou que sempre a gente pode dar um pouquinho a mais. Ela é perfeccionista. Aqui no Brasil nós sempre pensamos na improvisação e esquece o que foi planejado. Com ela não. Ela elogia a improvisação, mas lembra que é preciso fazer o planejado. Ela é apaixonada pelo que faz, ao meu ver é a melhor treinadora de futebol feminino do mundo e aprender com alguém tão apaixonada pelo que faz, como ela é, é gratificante demais”, comentou a zagueira.

Bruna-Benites-Mariana-Capra-Internacional
Bruna Benites em campo com a camisa do INternacional (Mariana Capra)

A força mental

A qualidade de jogo da seleção brasileira feminina de futebol é uma das marcas mais reconhecidas no mundo. Entretanto, Pia Sundhage sempre ressaltou que o Brasil precisava ser mais organizado em campo, principalmente defensivamente, e precisava ser mais forte na cabeça. A parte defensiva foi a prioridade da treinadora. Buscando e colocando na cabeça das jogadoras que a marcação começa nas atacantes, as brasileiras passaram a jogar de forma mais organizada.

“A parte mental é bastante lembrada. APia cobra a gente demais e nos dá muita força ao mesmo tempo. Nos motiva a tentar, a fazer, a buscar e valoriza o que a gente tenta e consegue. O futebol feminino brasileiro sempre ficou lembrado com aquele “o que acontece nos últimos minutos” e ela fala para a gente ficar focado no jogo durante os 90 minutos. Na competição vocês vão ver um Brasil muito mais forte, muito mais preparado”, disse Bruna Benites.

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Apesar de estar indo para a sua terceira Olimpíada, Bruna é direta ao falar sobre o que é estar participando e o tamanho do privilégio que é fazer parte de uma edição de Jogos Olímpicos. “A gente só entende o que a Olimpíada quando está lá. A Pia poderia ter escolhido qualquer outra atleta e escolheu essas 22. É um privilégio. Tenho 35 anos e estou aqui. Procuramos passar para as meninas mais novas o tamanho do privilégio que é. Estamos nos preparando e vamos chegar bem em Tóquio”, finalizou a zagueira.

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