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Ciclismo Mountain Bike

Henrique Avancini tem meta de popularizar o ciclismo no Brasil

Candidato à medalha nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Henrique Avancini ganhou um grande aliado para sua meta: o Banco Santander

Henrique Avancini Santander
Ricardo Hara/Santander

Campeão do Mundial de maratona em 2018 e primeiro brasileiro a vencer uma etapa de Copa do Mundo de cross country, feito conquistado no ano passado, Henrique Avancini já pode ser considerado o maior nome da história do ciclismo no país. Aos 32 anos, o carioca de Petrópolis está no auge da carreira e carrega com ele a esperança de medalha no mountain bike nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Maior ídolo nacional da modalidade, ele não só sabe a responsabilidade que tem como também coloca como meta pessoal ajudar no desenvolvimento e na popularização da bicicleta como esporte.

“Quem acompanha a minha carreira sabe do meu empenho em fazer a bicicleta crescer no Brasil. Me sinto muito grato e essa gratidão me gera uma espécie de dívida com o ciclismo. É um esporte que eu realmente amo e é algo que eu vejo como um instrumento social para o desenvolvimento do nosso país em várias esferas. Acredito que esse engajamento que eu tenho do público que me acompanha, dos meus fãs, é justamente por eles enxergarem essa minha vontade de fazer com que meu êxito esportivo traga crescimento para a modalidade. Temos tudo para crescer numa escala ainda maior”, explicou Henrique Avancini, que já tem uma equipe para desenvolver novos talentos, durante evento de lançamento da parceria dele com o Banco Santander, que vai se transformar num aliado fundamental para que o ciclista atinja seu objetivo.

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“Eu cheguei ao ano dos Jogos Olímpicos como numero 1 do ranking mundial, venci a Copa do Mundo, e conquistei uma exposição muito crescente. Minha caixa de e-mail começou a bombar. Não tenho interesse de dar carona pra ninguém. Tive parceiros muito sólidos nessa jornada. Me senti numa situação muito confortável nesse ano olímpico. E só topei essa parceria porque cria um novo mar de possibilidades. Acredito que a gente comungue de objetivos e de metas muito claras de desenvolver a bike e o ciclismo no Brasil”, explica Henrique Avancini, que assinou contrato com o Banco Santander até 2023.

Henrique Avancini será o principal nome das ações do Santander, que quer se transformar no banco do ciclismo brasileiro e alavancar especialmente a modalidade de competição. Entre as novidades, que incluem patrocínio à exibição de provas nacionais e internacionais, estão uma linha de financiamento exclusiva para a compra de bicicletas e peças, e uma mudança de paradigma no mercado de seguros: a partir de agora, o Santander estende aos ciclistas amadores ou profissionais a cobertura de suas apólices de vida e acidentes pessoais. Além disso, casos de roubo ou furto qualificado de bikes foram incluídos nos planos de seguro residencial.

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“O ciclismo esportivo é praticado por milhões de brasileiros de todas as regiões do País, de todas as idades e em zonas urbanas e rurais. Com o patrocínio ao Avancini e das transmissões de TV queremos amplificar o impacto e o conhecimento da modalidade no País e conversar diretamente com esse público, oferecendo produtos e serviços que realmente atendam às necessidades de quem gosta do esporte”, afirma Igor Puga, diretor de Marketing e Marca do Santander Brasil.

Henrique Avancini Igor Puga

“Esse boom do ciclismo ainda não foi acompanhado por um aumento da estrutura, do apoio ou de visibilidade para quem vive do esporte, ou quer levar mais a sério os treinos. Quando eu comecei a minha carreira e até mesmo nos estágios mais avançados, já como piloto de elite, tive muita dificuldade de manter profissionalmente no mountain bike. Hoje existe um mercado mais estruturado, um interesse e envolvimento do brasileiro de uma forma muito mais ampla em relação à bicicleta. Eu encarei as dificuldades lá atrás sem encarar um horizonte promissor. Ainda temos muitas barreiras para o começo da prática do ciclismo como um todo. Por isso que a gente pensa em como facilitar o acesso, por exemplo, à compra de equipamentos. Criar meios alternativos para que mais pessoas consigam trilhar esse caminho”, afirma Henrique Avancini, que acredita que as ações do Santander vão ajudar a resolver boa parte destes problemas.

“A ideia é desenvolver o uso da bicicleta como modalidade esportiva em todos os níveis. Isso me deixa empolgado. Não dá para esconder que é uma grande motivação num momento importante para mim como atleta”, disse Henrique Avancini, se referindo aos Jogos Olímpicos de Tóquio.

OLIMPÍADA DE TÓQUIO

Depois de ter dificuldades de preparação no começo do ano por conta das restrições de viagem por causa da pandemia, Henrique Avancini ficou dois meses na Europa para competir. O primeiro resultado, na Itália, foi uma vitória espetacular, deixando para trás o campeão olímpico Nino Schurter, mas depois ele teve dificuldade para manter o nível.

“Voltamos a ter um calendário estruturado no exterior, mas enfrentei muitas restrições de viagem, o que acabou atrasando o meu desenvolvimento na pré-temporada. Venci a primeira prova que participei na Europa, mas tive muita dificuldade depois disso de me manter bem na preparação, principalmente devido ao frio na Europa”, explicou.

De volta ao Brasil, Henrique Avancini vai se dedicar nos treinamentos em Petrópolis para voltar com tudo para a Europa em junho para a disputa da etapa de Leogang, na Áustria, da Copa do Mundo de mountain bike. Em seguida, terá mais um período de preparação no Brasil antes de seguir para a França, onde disputa a etapa de Les Gets. Daí para frente, não volta mais para casa. Ele vai fazer a última parte da preparação na Itália e de lá segue para Tóquio, onde vai atrás da sonhada medalha no dia 26 de julho.

“Estou muito bem fisicamente. Faltam só mais alguns ajustes. Vou conseguir dar mais qualidade aos treinamentos agora e tenho certeza que vou chegar em Tóquio na minha melhor versão”, aposta.

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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