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CBV e fornecedora irão avaliar problemas nas quadras

Piso das quadras gerou polêmica por conta das cores e da unidade em algumas partidas nas competições nacionais desta temporada

CBV Tainara Osasco Claudinha Praia Clube
Entidade e fabricante vão conversas sobre a situação (Wander Roberto/Inovafoto/CBV)

O novo piso das quadras de vôlei para as competições nacionais segue sendo um tema polêmico. Após atletas escorregarem mais do que o normal no Super Vôlei feminino, Supercopa e na abertura da Superliga feminina, a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), e a Recoma, fornecedora no país dos pisos da marca chinesa Enlio, marcarem uma reunião. 

De acordo com o site “Web Vôlei”, a razão do encontro entre as partes se deve aos escorregões das jogadoras na disputa do Troféu Super Vôlei, disputado em Saquarema, na abertura da Superliga feminina, nesta semana.

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Solução no Rio de Janeiro

Nos jogos em que aconteceram no Rio de Janeiro, entre Flamengo x Brasília e Fluminense x São Paulo/Barueri, as equipes jogaram pó de magnésio no piso para que ele ficasse mais seco e fosse mais estável para as atletas. Sobre o ocorrido, a resposta da entidade foi direta.

“Não foi uma recomendação nossa, como também não foi do fabricante. Desde o início da utilização do piso, tivemos três competições, o Troféu Super Vôlei Banco Do Brasil, a Supercopa, em ambos os naipes, além de duas rodadas inteiras do masculino na Superliga. O problema em Saquarema aconteceu em razão da maresia porque o Centro de Desenvolvimento do Voleibol fica muito próximo do mar. A empresa responsável pelos pisos está vindo ao Rio de Janeiro para fazer uma avaliação in loco e entender o ocorrido”. 

Novo piso gera polêmica para a CBV (Divulgação CBV)

Segundo a CBV, o piso usado na quadra das competições nacionais desta temporada possui a certificação internacional dada pela FIVB (Federação Internacional de Vôlei) desde 2018 e tem validade até dezembro deste ano. 

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“Estamos monitorando a utilização na prática do piso. Esse foi o piso oficial dos Jogos Pan-Americanos de Lima e é homologado pela Federação Internacional de Voleibol com todos os testes de qualidade feitos em laboratórios no exterior. Tomamos todo o cuidado de adquirir um material que fosse reconhecido pela FIVB e estamos em um processo de análise em relação a cada um dos lugares”. 

Problema com as cores 

O piso usado nesta temporada trocou o laranja e verde por azul e amarelo. A mudança estava prevista para os playoffs da última temporada, que não aconteceram por conta da Covid-19.

Contudo, como as cores do piso são as mesmas da bola, atletas, técnicos e árbitros vem reclamando constantemente da dificuldade de ver até onde é quadra e onde começa a ser fora. Sobre isso, a entidade também se posicionou. 

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“Como não tínhamos o equipamento nessas cores não era possível detectar esse tipo de problema. Todos os atletas, as comissões técnicas e os auxiliares de quadra estão atentos para dar segurança aos envolvidos neste sentido, e tudo tem acontecido normalmente na maioria das partidas, exceto esses dois jogos no Rio de Janeiro, onde foi tomada a iniciativa, por parte dos clubes, de colocar o pó de magnésio com a justificativa da necessidade de mais aderência”.

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