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Tóquio 2020

Aline Silva e Eduard Soghomonyan param nas oitavas do wrestling

No primeiro dia do wrestling, Aline e Eduard sofrem revés nas oitavas de final; Lais Nunes estreia nesta terça (03)

(Washington Alves/COB)

Tóquio – O primeiro dia de wrestling nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 já contou com a presença de dois brasileiros. Aline Silva encarou a turca Yasemin Adar e sofreu o revés por 6 a 0. Enquanto Eduard Soghomonyan perdeu por 2 a 0 para o alemão Eduard Popp. Os dois, então, dão adeus a Olimpíada já que os adversários perderam na rodada seguinte e a repescagem não foi possível. Fica então a chance de disputa para a brasileira Lais Nunes, que estreia nesta terça (03).

Aline começou uma luta dura com a turca, que acabou conseguindo marcar dois pontos. A brasileira buscava a reação, mas a adversária achou uma brecha e conseguiu abrir a vantagem para 4 a 0. Tempo técnico. A luta era difícil. No final, Yasemin Adar acertou um golpe e fechou a luta em 6 a 0.

“É triste sair daqui sabendo que eu fiz o meu máximo e não foi o suficiente. Eu tinha que ter defendido melhor no primeiro round, ela pode se esconder no segundo round a luta toda. Ela não fez mais nada, não tentou lutar, a arbitragem não pressionou, meu erro foi no primeiro momento. Pra obrigar ela a lutar mais e eu tivesse a chance de lutar o segundo round”, falou Aline pós luta.

Antes mesmo da luta da Aline acabar, Edward também entrou no tapete. Dois brasileiros na disputa ao mesmo tempo. Em uma luta pegada contra o alemão, o atleta viu o adversário converter um ponto em cada período de luta e conseguir sair com a vitória por 2 a 0. Sendo assim, os dois brasileiros não avançaram.

“Não foi um bom resultado, mas pra chegar aqui também foi uma grande vitória. Representar o país. A luta foi muito dura, o alemão é campeão do mundo, campeão europeu e quinto lugar nos Jogos Olímpicos do Rio. Foi muito duro. Só consegui perder de passividade. Ele não fez nada, me deixando passível. São estruturas diferentes de país, não foi bom resultado, mas foi uma luta dura”, comentou Eduard.

A NOVA GERAÇÃO

“Eu gosto de pensar no esporte como algo que empodera. Esses devem ser meus últimos Jogos Olímpicos e eu passo a bola para a próxima geração. A gente quer acreditar que faz a diferença e que o caminho vai ser mais fácil para as outras meninas. E é isso que eu quero que aconteça,” conclui Aline.

Jornalista formada pela Cásper Líbero. Apaixonada por esportes e boas histórias.

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