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Tóquio 2020

Felipe Lima não repete tempo da eliminatória e fica fora da final

Após fazer melhor tempo da vida nas eliminatórias dos 100 m peito, Felipe Lima cai na semifinal e termina no 12º lugar

Felipe Lima 100 m peito jogos olímpicos de tóquio
Felipe Lima parou na semifinal dos 100 m peito (Foto: Satiro Sodré/SSPress/CBDA)

Do melhor tempo de sua carreira nos 100 m peito a uma eliminação na semifinal dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Felipe Lima não chegou perto do desempenho obtido na eliminatória e terminou a prova na 12ª colocação. Tudo isso em um intervalo de 12 h, uma montanha-russa de emoções.

“O saldo é positivo. Repito o meu resultado de Londres 2012, consegui fazer minha melhor marca pessoal, bem próxima de um recorde sul-americano. Acho que a questão de nadar a eliminatória à noite e a semifinal pela manhã muda um pouco. Acredito que meu corpo não tenha se adaptado muito bem”, disse.

As eliminatórias da natação começaram neste sábado, às 7h (horário de Brasília), enquanto as finais foram realizadas às 22h30 (horário de Brasília). Com as disputas por medalhas na parte da manhã no horário japonês, ficou bem claro que os tempos nas eliminatórias foram melhores na maiorias das provas que já foram realizadas nos Jogos de Tóquio.

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Ao fazer a marca de 59s80, Felipe Lima ficou em sexto na primeira bateria e na 12º colocação geral. Os oito primeiros se garantiram na disputa por medalhas. Na eliminatória, o nadador brasileiro mais velho (36 anos) a competir em uma edição de Jogos tinha feito 59s17, sua melhor marca pessoal. O americano Andrew Wilson fez 59s18 e foi o oitavo e último a se garantir na final dos 100 m peito.

Felipe Lima 100 m peito jogos olímpicos de tóquio
Felipe Lima é o brasileiro mais velho a nadar em uma edição olímpica (Foto: Satiro Sodré/SSPress/CBDA)

Em frente

“Estou feliz com o tempo da eliminatória. Agora, é virar a página e pensar nos revezamentos”, conclui o nadador. Com o 12º lugar, Felipe Lima igualou seu melhor resultado. Em Londres, ele também parou na semifinal. Ou seja, nove anos depois de sua primeira participação olímpica, Felipe Loma fez sua melhor marca nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

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Essa longevidade é explicada pela dedicação do nadador. “O esporte mudou muito. Temos novos métodos, com treinos voltados para alta performance sem grande volume. Sou a prova disso”. Obviamente, os cuidados são outros, é preciso saber dosar o treino e o período de descanso, principalmente na natação, esporte que exige muito da explosão física. “A recuperação é mais lenta. Sigo tomando cuidados e performando”, finalizou o experiente nadador.

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