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Tóquio 2020

Organizadores prometem Jogos como marco da igualdade de gênero

No Dia Internacional da Mulher, organizadores dos Jogos reiteram compromisso de realizar Tóquio-2020 como marco na igualdade de gênero dentro e fora do campo de jogo, abrindo caminho para uma sociedade mais igualitária e inclusiva

Estádio Maracanã Rio 2016
Fabio Gonçalves

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 quase 49% dos atletas participantes serão mulheres, de acordo com a cota do COI. Estes serão os primeiros Jogos com equilíbrio de gênero na história. Já na Paralimpíada, o número de atletas feminino será recorde: 1.782, 40,5% do total.

Os organizadores prometem um cronograma de competição inovador, garantindo igual visibilidade entre os eventos femininos e masculinos e apresentando nove eventos mistos a mais na Olimpíada do que na Rio-2016, elevando o número total para 18.

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“O Comitê Olímpico Internacional (COI) está comprometido com a igualdade de gênero em todas as áreas, desde os atletas que competem dentro e fora do campo de jogo até papéis de liderança em organizações esportivas”, disse o presidente do COI, Thomas Bach. “Com apenas quatro meses até os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020, o Movimento Olímpico está se preparando para um novo marco em seus esforços para criar um mundo esportivo com igualdade de gênero – os primeiros Jogos Olímpicos com equilíbrio de gênero na história”, afirmou.

Pela primeira vez, todos os 206 Comitês Olímpicos Nacionais devem ter pelo menos um atleta feminino e um masculino em suas respectivas equipes olímpicas. Todos os países serão incentivados a ter sua bandeira carregada por uma mulher e por um homem na cerimônia de abertura, fato que vai se repetir na Paralimpíada.

“A inclusão está no centro de tudo o que o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) faz”, disse o presidente do IPC, Andrew Parsons. “Estamos constantemente nos esforçando para aumentar a participação feminina em todos os níveis do Movimento Paralímpico, de atletas a gestoras, de treinadoras a conselheiras. Tóquio-2020 está em curso para ter mais atletas femininas competindo do que quaisquer Jogos Paralímpicos anteriores. Em menos de uma década, teremos aumentado o número de mulheres competindo nas Paralimpíadas em pelo menos 18,7% em comparação com Londres-2012. Apesar desse progresso, não descansaremos sobre os louros e continuaremos a trabalhar duro com nossos membros para aumentar a participação das mulheres em todos os jogos futuros, até alcançarmos a igualdade de gênero”, afirmou o dirigente brasileiro.

Após a nomeação de sua nova presidente, Seiko Hashimoto, o Comitê Organizador de Tóquio-2020 aumentou o tamanho de sua diretoria executiva, elevando a porcentagem de mulheres para 42% por cento. Também criou uma equipe de promoção da igualdade de gênero sob a liderança de seu diretor de esportes, Kotani Mikako, a fim de promover ainda mais as iniciativas de gênero e inclusão durante os Jogos.

“Tóquio 2020 defende a ‘Unidade na Diversidade’ como um conceito importante dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Temos feito vários esforços para este fim. Atualmente, a Equipe de Promoção da Igualdade de Gênero está trabalhando ativamente para reunir possíveis ações futuras, incluindo propostas para deixar um legado duradouro após os Jogos. Decidimos fazer dos Jogos de Tóquio 2020 um ponto de virada na história, quando olharmos para trás muitos anos depois ”, disse o presidente do Tóquio 2020, Seiko Hashimoto.

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