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Tóquio 2020

Organizadores revelam não ter plano B para Tóquio 2020

Porta voz do evento, Masa Takaya confirmou não ter planos caso evento não possa ser realizado no próximo ano

Relógio contagem regressiva tóquio 2020
Evento foi adiado por conta da pandemia do coronavírus (Tokyo 2020/Shugo Takemi)

O porta-voz dos Jogos Olímpicos de Tóquio, Masa Takaya, afirmou em entrevista concedida nesta terça-feira (14) que as autoridades responsáveis pelo evento não possuem um plano B caso ele não possa ser iniciado no dia 23 de julho de 2021.

Masa Takaya garantiu que as autoridades não pensam num possível novo adiamento para a competição e despistou ao ser perguntado sobre os possíveis problemas caso a pandemia do coronavírus não seja controlada até o momento da nova abertura dos Jogos Olímpicos.

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“Tudo o que posso dizer hoje é que as datas dos novos jogos para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos acabaram de ser criadas e que Tokyo 2020 e todas as partes envolvidas estão fazendo o possível para entregar os jogos no próximo ano”, explicou o porta-voz, de acordo com a Associated Press.

Presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach também precisou responder à perguntas relacionadas a um novo adiamento do evento caso fosse necessário. O dirigente preferiu não responder diretamente, porém revelou que seria extremamente complicado alongar a competição para além do próximo verão japonês.

As declarações das autoridades vêm dias depois da fala de Toshiro Muto, diretor-executivo do Comitê Organizador de Tóquio 2020. Na semana passada, o cartola reconheceu que a pandemia do coronavírus ainda poderia afetar o evento caso não fosse controlada até o próximo ano.

“Não acredito que qualquer um possa dizer se vai ser possível controlar a situação até julho de 2021 ou não. Certamente não estamos em uma posição de dar uma resposta clara”, declarou Muto, na última semana.

Prejuízo financeiro

Contando com mais de 15 mil atletas somando os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 206 países, o adiamento de Tóquio para 2021 trouxe um prejuízo financeiro entre 2 e 6 bilhões de dólares.

Segundo Bach, pelo fato de se tratar da sede do evento, o Japão precisará arcar com a enorme maioria destes custos adicionais causados por conta do adiamento do evento.

A capital japonesa revelou um custo de 12,6 bilhões de dólares para sediar os Jogos Olímpicos de 2021. No entanto, uma auditoria divulgada pelo governo local revelou um custo duas vezes maior do que este. 5,6 bilhões deste valor serão pagos por dinheiro privado, enquanto o restante será bancado pelo governo do Japão.

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