A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) divulgou nesta segunda-feira os critérios de convocação para o Mundial de Singapura, que será disputado de 11 de julho a 3 de agosto de 2025. Por questões financeiras, a entidade limitou a 12 o número de nadadores que vai representar o país na competição. A quantidade é a mesma que esteve no Mundial de Doha em 2024, mas bem menor do que nas edições anteriores. Foram 26 em Fukuoka-2023 e 30 em Budapeste-2022. Para efeito de comparação, foram 18 para os Jogos Olímpicos de Paris-2024 e 26 para os de Tóquio-2020.
- WSL 2025 – Liga Mundial de surfe – Classificação em tempo real
- Corinthians x União Corinthians – NBB: quando e onde assistir
- Brasileiros caem na fase de grupos do WTT Contender Túnis
- Flamengo atropela Caxias no Jogo 1 das oitavas do NBB
- Luana Silva bate australiana e está nas quartas em Bells Beach
+ SIGA O CANAL DO OTD NO WHATSAPP
A CBDA explica que tomou a decisão por conta dos altos custos para mandar a delegação para Singapura. O dólar a quase R$ 6 também não ajuda. “A gente sabe que 12 atletas não é o número ideal, mas, infelizmente, a limitação financeira nos impõe isso. Porém, acreditamos piamente que, com 12 atletas, teremos uma seleção muito forte. Com isso, podemos trazer bons resultados e, assim, aumentar a nossa verba direcionada ao esporte”, acredita Gustavo Otsuka, gerente de natação da CBDA.
+ SIGA O OTD NO YOUTUBE, TWITTER, INSTAGRAM, TIK TOK E FACEBOOK
Seletiva única
A seletiva da natação para o Mundial de Esportes Aquáticos será o Troféu Maria Lenk, que acontece entre 21 e 26 de abril no Rio de Janeiro. Vão valer como critério de classificação os índices A da World Aquatics, mas, se mais do que 12 atletas nadarem tempos abaixo dos estabelecidos, a posição deles no ranking mundial servirá para definir quem vai e quem fica.
O regulamento da CBDA prevê também como salvaguarda os tempos obtidos pelos atletas nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Mas as marcas só serão utilizadas nos casos de apenas um ou nenhum atleta de determinada prova atingir o índice A da World Aquatics.
Sem revezamentos
Apesar do limite imposto pela CBDA por razões financeiras, a expectativa é que a redução afete apenas os atletas que costumam compor os revezamentos. Por exemplo, para os Jogos Olímpicos de Paris-2024, apenas oito atletas fizeram índice para provas individuais, enquanto dez conseguiram vaga para nadar os revezamentos.
Os que fizeram índice para prova individuais da natação em Paris-2024 foram Maria Fernanda Costa (200m e 400m livre), Gabrielle Roncatto (400m livre), Beatriz Dizotti (1500m livre), Guilherme Costa (200m, 400m e 800m livre), Nick Albiero (200m borboleta), Kayky Mota (100m borboleta), Guilherme Caribé (50m e 100m livre) e Marcelo Chierighini (100m livre).
Em que pese o fato dos índices para o Mundial serem mais acessíveis do que para os Jogos Olímpicos, não vai ser tão simples preencher as 12 vagas disponíveis. E o prejuízo de não levar revezamentos não é tão grande desta vez porque se trata do primeiro Mundial do ciclo para Los Angeles-2028, que não serve como seletiva olímpica.