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Natação

Felipe Lima e João Gomes fazem dobradinha de prata e bronze

Felipe Lima e João Gomes Júnior fazem história com prata e bronze nos 50m nado peito

Adam Peaty foi ouro, mas a prova dos 50m nado peito foi do Brasil. Felipe Lima e João Gomes Júnior fizeram história ao conquistarem a prata e o bronze, respectivamente, no Mundial de Esportes Aquáticos de Gwangju 2019. Foi a primeira vez na história dos mundiais de piscina longa que dois brasileiros medalharam na mesma prova.

Logo após o final, ambos nadaram de encontro ao outro e se abraçaram, comemorando o feito inédito. Peaty fez tempo de 26s06, Lima de 26s66 e Gomes Júnior de 26s69

“O Brasil merece isso,” Felipe Lima contou ao SporTV após a prova. “Foi uma rotina muito árdua, não é fácil. Muito feliz com o resultado, ainda mais com esse parceiro de treino.”

João Gomes Júnior havia sido prata  na prova em Budapeste 2017. “Este ano vim para incomodar um pouco ele,” brincou Felipe.

“Fico feliz para caramba de entregar a medalha de prata para ele, ele merece,” Gomes Júnior comentou. “Nós viemos juntos, quase na mesma idade, sempre admirei ele.”

Outra final com dois brasileiros

Assim como os 50m nado peito, os 100m livres terão dois brasileiros na final. Marcelo Chierighini e Breno Correia se classificaram nesta manhã.

Chierighini ficou com o terceiro melhor tempo, 47s76, enquanto Breno passou com a oitava marca, 48s33. Caeleb Dressel, dos Estados Unidos, e Kyle Chalmers, da Austrália, fizeram os dois melhores tempos.

Após a prova, Chierighini interrompeu sua entrevista ao SporTV na zona mista e abraçou o “garoto” Breno Correia, que estava ao lado, O atleta de 20 anos, do Pinheiros, está em seu primeiro mundial.

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Recorde mundial nos 200m Borboleta

Na final dos 200m Borboleta, que incluiu uma 7ª colocação de Leonardo de Deus, o húngaro Kristof Milak quebrou o recorde mundial. A marca já durava 10 anos, feita por Michael Phelps no Mundial de Roma em 2009. O que torna o feito de Milak ainda mais impressionante é que Phelps havia feito seu tempo recordista na era dos supermaiôs.

Sem a tecnologia para lhe ajudar a nadar mais rápido, Milak segurou nos primeiros 100m. Chad Le Clos ficou na liderança, esperando abrir vantagem cedo em cima do húngaro. Não deu certo: na parcial dos 150m, Milak já estava à frente do recorde mundial. Terminou com 1m50s73, 3 segundos de vantagem sobre o medalhista de prata Daiya Seto. Le Clos foi bronze.

Leonardo de Deus terminou em sétimo, com tempo de 1m55s96.

Etiene na final

Defendendo o título mundial, Etiene Medeiros fez o esperado e se classificou para a final dos 50m costas. Kathleen Baker, dos Estados Unidos, foi a única a conseguir um tempo melhor que a brasileira e nadará na raia 4 amanhã.

A surpresa da competição foi a eliminação de Fu Yuanhui, campeã mundial em 2015 e vice em 2017. Ele ficou com o nono tempo geral.

Em nota, técnico Fernando Vanzella avaliou o desempenho de Etiene após a semifinal. “Segunda etapa concluída. Foi uma prova boa, constante e com uma melhora na chegada em relação ao tiro da eliminatória. Para a final, vamos evoluir ainda alguns detalhes do nado e brigar para bater na frente e conquistar o bicampeonato mundial”, disse Vanzella.

Leonardo Santos fora

Na segunda série semifinal dos 200m, Leonardo Coelho Santos ficou em último e está fora da final. Ele fez o 14º tempo no geral. Na segunda parcial, Leo Santos aparecia entre os três primeiros. No entanto, não segurou o ritmo e caiu nos 100m finais.

Laszlo Cseh, veterano que medalhou em todos os mundiais desde 2005, ficou de fora da final. Só lhe resta os 100m borboleta para manter a sequência.

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