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Tóquio 2020

Voluntários estrangeiros também estão vetados para os Jogos de Tóquio

Será liberada apenas a entrada de um pequeno grupo de 500 pessoas, com especialização em determinados idiomas ou modalidades esportivas

Cerca de 2.300 pessoas de outros países estavam inscritos para atuar como voluntários nos Jogos de Tóquio (Divulgação/Tokyo 2020)

Depois do veto à entrada de torcedores de outros países, confirmada no último sábado, o comitê organizador dos Jogos Tóquio-2020 anunciou nesta segunda-feira (22) uma nova restrição. Deste vez, bloqueando a entrada no Japão de voluntários estrangeiros, novamente como função de evitar o agravamento da situação da pandemia do coronavírus.

Apenas será autorizada a entrada de um pequeno grupo de voluntários, cerca de 500 pessoas, com habilidades específicas para atuar nos Jogos, como conhecimento de determinados idiomas ou modalidades esportivas.

Cerca de 2.300 pessoas que vivem em diversos países tinham feito inscrição para trabalhar como voluntários na Olimpíada, cuja abertura será dia 23 de julho. A Paralimpíada de Tóquio começará em 24 de agosto.

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“É muito doloroso, mas tínhamos que decidir sobre uma mudança. Demorar mais para tomar esta decisão iria causar confusão”, afirmou o CEO do comitê organizador, Toshiro Muto, em entrevista coletiva nesta segunda. Antes do adiamento dos Jogos Tóquio, há um ano, 80 mil pessoas se inscreveram para trabalhar no evento.

Os japoneses que vivem no exterior, contudo, terão permissão para atuar nos Jogos, desde que respeitando as regras de entrada no país, como quarentena de 14 dias.

Além da preocupação com a segurança sanitária, o veto à presença de voluntários estrangeiros também atende a uma questão lógica. Sem a presença de público do exterior, a demanda por voluntários também diminuí consideravelmente.

Igualdade de gênero

Na coletiva desta segunda-feira, o comitê organizador também informou novas medidas para promover a igualdade de gênero durante os Jogos. Entre elas, o equilíbrio no número de homens e mulheres entregando medalhas nas cerimônias de premiação.

Isso já é um claro reflexo da entrada de Seiko Hashimoto no comando do comitê, em substituição a Yoshiro Mori, o veterano dirigente japonês afastado após declarações machistas em uma reunião da entidade, em fevereiro.

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