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Tóquio 2020

Rafael Silva fala da pandemia e da ansiedade pelos Jogos Olímpicos

Estrela de exposição na internet, Rafael Silva falou sobre a pandemia e da ansiedade pela disputa dos Jogos Olímpicos

Dono de duas medalhas olímpicas no judô, bronze em Londres-2012 e Rio-2016, e cinco pódios em Mundiais, duas pratas e três terceiros lugares, o judoca Rafael Silva, o Baby, resolveu mostrar que o esporte é mais um dos seus talentos. Além de derrubar os rivais nos tatames, o atleta peso pesado apresentou suas habilidades na cozinha ao preparar dois pratos práticos e nutritivos: frango com batata-doce ao molho e overnight oats.
Rafael Silva revela estar ansioso para a disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio (Divulgação/Ajinomoto do Brasil)

Os treinos para Tóquio-2020 seguiam um ritmo intenso e os resultados nas competições davam a Rafael Silva, que pertence ao Time Ajinomoto, a esperança de subir ao pódio pela terceira vez consecutiva em Jogos Olímpicos – ele foi bronze em Londres 2012 e na Rio 2016. Mas veio a pandemia do novo coronavírus e os planos precisaram ser refeitos. De volta à rotina (quase) normal, Baby mira Tóquio novamente, tendo nas lembranças do Rio uma boa fonte de inspiração. O judoca é uma das estrelas da exposição que o eMuseu do Esporte vai lançar no próximo dia 29 (sexta-feira), às 11h, homenageando os brasileiros que disputaram a Olimpíada na Arena Carioca 2 do Parque Olímpico.

Todo o ambiente foi transformado em 3D, servindo de cenário para um passeio virtual que levará os visitantes para as competições de judô, wrestling e bocha paralímpica. O acervo, repleto de fotos históricas e vídeos emocionantes, pode ser conferido de forma gratuita em https://www.emuseudoesporte.com.br/br/home. Para marcar o lançamento da exposição, um evento que contará com a participação de astros destes esportes – como Baby e Rafaela Silva, do judô; Laís Nunes, do wrestling; e Evelyn Oliveira, da bocha – será transmitido no Facebook do eMuseu, às 11h.

“Vinha num ritmo de treino muito alto, achando que a Olimpíada seria em 2020. Agora a ansiedade aumenta, é um momento de muitos aprendizados, de melhorar o que estávamos fazendo. Esses Jogos serão de grande superação para todo mundo”, ressalta Rafael Silva destaque do judô na exposição do eMuseu ao lado de Rafaela Silva e Mayra Aguiar – ouro e bronze na Rio 2016, respectivamente.

Para os atletas da bocha paralímpica, a vibração da torcida a cada ponto é uma das melhores lembranças. A equipe brasileira faturou um ouro na BC3, com Antonio Leme e seu assistente

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Fernando Leme, Evani Calado e sua assistente Renata Silva, Evelyn Oliveira e sua assistente Ariane Morais; e uma prata na BC4, com Dirceu Pinto, Eliseu dos Santos, Marcelo dos Santos.

– Foi uma das experiências mais marcantes da minha carreira por ter sido minha primeira Paralimpíada, no Brasil e ao lado da família e dos amigos. Jamais imaginei ver em uma competição de bocha a torcida incentivando a gente, cantando… -, emociona-se Evelyn.

Já para o wrestling, passado e futuro se encontram na Arena Carioca 2. O local virou a casa dos atletas da modalidade, que treinam forte para Tóquio. Um deles é Laís Nunes, que lutou na Rio 2016 e já conquistou vaga para os próximos Jogos:

– Aquele momento foi muito importante para minha trajetória, me deu suporte físico e mental. Hoje me sinto com mais maturidade e pronta para competir no Japão.

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