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Ginástica Artística

Ano mágico: o 2019 repleto de conquistas de Chico Barretto

Assim como a ginástica, Chico Barretto teve um 2019 inesquecível: três ouros no Pan e vaga por equipes em Tóquio 2020

O ano de 2019 foi especial para a ginástica artística brasileira, sobretudo nos Jogos Pan-Americanos de Lima e para um atleta em particular. A Seleção fez a melhor campanha da história do Brasil em Pans, com 11 medalhas no total: quatro ouros, quatro pratas e três bronzes.

Destes quatro ouros, porém, três pertencem a um único ginasta: Francisco Barretto, o Chico. Além de ser campeão por equipes pela segunda vez, o paulista de 30 anos ainda subiu ao lugar mais alto do pódio no cavalo com alças e na barra fixa.

“Acho que eu defino o ano em recompensa. Jamais imaginava voltar dos Jogos Pan-Americanos com três medalhas de ouro. Eu sempre trabalho em prol do meu melhor resultado, do meu melhor desempenho, sem esperar ouro… Eu queria uma medalha no individual, porque não tive em Toronto (2015) e em Guadalajara (2011), mas jamais imaginei três ouros. Foi maravilhoso, foi inexplicável”, relembrou Chico em entrevista ao Olimpíada Todo Dia.

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Se engana quem pensa que as conquistas pararam por aí. O ano ainda reservou mais um momento histórico para Chico e a ginástica artística brasileira: a equipe masculina ficou em 10º lugar no Mundial da Alemanha e garantiu vaga para as Olimpíadas de Tóquio 2020. Na Rio 2016, o Brasil disputou os Jogos Olímpicos com uma equipe completa pela primeira vez.

“Conquistar uma nova vaga com uma nova equipe é muito importante. A gente começou o Mundial na barra fixa e não fizemos uma boa prova. Foi muito tenso, mas a equipe conseguiu buscar a vaga. Aquela vibração no final… Isso marcou muito a gente”, relatou Chico.

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Apesar da temporada repleta de resultados positivos, o ginasta mantém os pés no chão sobre a possibilidade de ir a Tóquio defender novamente a Seleção Brasileira.

“O mais importante era conquistar a vaga para o país e isso foi feito. Agora falta muito ainda até Tóquio. É pouco tempo, mas tem muitas competições internacionais, e a comissão técnica vai analisar quem são os melhores atletas que irão compor a equipe ano que vem. Mas o trabalho continua firme, forte, focado, ajustando o que precisa ser ajustado e melhorar cada vez mais”, finalizou.

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