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Olimpíada

Arthur Zanetti tira férias curtas já de olho em Tóquio 2020

O ginasta volta a treinar após o ano novo para investir na “série perfeita” nas argolas e no trabalho para o desafio de tentar a terceira medalha olímpica em Tóquio 2020

Arthur Zanetti - Tóquio 2020
(Foto: Ricardo Bufolin/Panamerica Press)

O ginasta Arthur Zanetti, campeão olímpico e mundial, encerrou a temporada 2019 e tira a partir desta segunda-feira (16) um curto período de férias, até depois das festas de fim de ano, para voltar aos treinos totalmente focado na performance para os Jogos Olímpicos de Tóquio, Japão, em julho.

Zanetti, que completa 30 anos em abril de 2020, é dono do primeiro e único ouro olímpico na ginástica artística, obtido nas argolas, em Londres 2012. E também tem a medalha olímpica de prata ganha no mesmo aparelho nos Jogos do Rio 2016.

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Arthur Zanetti planejou férias regradas para este fim de ano, pensando na preparação final para o ciclo olímpico, sem ganhar peso e descansando. “2020 é um ano especial. Então, sei que vou ficar muito fora de casa, é um ano bem regrado – a gente se esforça muito. Vou fazer uma viagem de férias bem curtinha, depois ficar em casa, com a mulher, os cachorros e a família, com passeios curtinhos, dando descanso ao corpo. Natal e ano-novo será com a família, mas sem exageros.”

O ginasta sabe o quão grande é o desafio de tentar uma terceira medalha olímpica nas argolas. O Mundial de Stuttgart (ALE) mostrou um elevado nível de performances no aparelho do programa masculino da ginástica artística, com poucos erros e séries eficientes de vários ginastas.

“Argolas é um aparelho em que a evolução foi enorme e entre os finalistas qualquer um pode ganhar. O Mundial mostrou que a diferença de notas é nada, algumas vezes nem um décimo, do primeiro ao quinto. É preciso pensar na perfeição – a gente sabe dos detalhes que precisa ajeitar – e fazer a saída cravada. É buscar a perfeição de ângulos dos movimentos, cuidar dos balanços de cabo e cravar a saída”, pontuou.

Para Zanetti, a principal conquista de 2019 foi a vaga olímpica por equipe – será a segunda vez que o Brasil terá uma equipe completa na ginástica artística masculina em uma Olimpíada. No Rio, em 2016, com um time completo a modalidade ganhou três medalhas, a prata de Arthur Zanetti, nas argolas, a prata de Diego Hypólito no solo e o bronze de Arhur Nory também no solo.

“O ano de 2019 foi pré-olímpico e, por isso, bem especial. O objetivo de classificar a equipe completa para a Olimpíada foi alcançado. Um ano de competições importantes, como os Jogos Pan-Americanos e o Mundial, torneios nacionais…. No geral, foi um bom ano e, o mais importante, comecei e terminei a temporada sem nenhuma lesão”, concluiu.

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