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Curiosidades olímpicas

Veja 28 fatos curiosos sobre as cerimônias de abertura dos Jogos

De Atenas-1986 à Rio-2016, confira os fatos mais curiosos das cerimônias de abertura dos Jogos Olímpicos edição por edição

Curiosidade sobre as aberturas dos jogos olímpicos
A abertura dos Jogos Olímpicos Rio-2016 teve 10% do orçamento de Londres-2012 (Ricardo Stuckert/CBF)

A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos é uma chance para o país anfitrião mostrar sua história, cultura e orgulho. Um espetáculo de cor, luz e dança que começou bem simples e encontrou o auge da magnitude em Pequim-2008. Confira 28 curiosidades sobre a festa que abre a Olimpíada:

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1. Atenas-1896: Abertura simples diante de uma multidão

A primeira edição dos Jogos Olímpico da era moderna teve uma cerimônia bem enxuta diante de uma multidão de 80 mil pessoas, que encheram o estádio Panathinaiko. Depois dos discursos do comitê organizador e do chefe de estado, houve a apresentação do hino olímpico, com letra de Kostis Palamas e música de Spyridon Samaras, que foi tocado por nove bandas e um coral de 150 pessoas.

O curioso é que a música só viraria o hino oficial dos Jogos Olímpicos em 1958 e só voltaria à cerimônia de abertura 64 anos depois, em Roma-1960.

2. Paris-1900: os Jogos que não tiveram abertura

Pela primeira vez na terra de seu criador, Barão de Coubertin, os Jogos Olímpicos de 1900 foram uma bagunça. Muito longe do glamour atual, a Olimpíada foi disputada por longos cinco meses, aproveitando a estrutura da Exposição Universal Internacional, também chamada de Feira Mundial de Paris. O esporte ficou em segundo plano, sem locais apropriados para as competições, nem premiações adequadas para os atletas e muito menos cerimônia de abertura.

3. Saint Louis-1904: WO do Barão de Coubertin

A organização dos Jogos Olímpicos de Saint Louis-1904 cometeu o mesmo erro de Paris-1900 ao se associar a uma feira, dessa vez a Louisiana Purchase Exibithion. Mais uma vez, o esporte ficou em segundo plano. Para piorar, o Barão de Coubertin, que preferia que Chicago fosse a sede, se recusou a participar da cerimônia de abertura apesar dos apelos de Theodore Roosevelt, presidente dos Estados Unidos.

4. Londres-1908: Primeiro desfile e bandeiras polêmicas

cerimônia de abertura dos jogos olímopicos londres-1908
Londres-1908 teve o primeiro desfile de delegações da história

A edição de Londres-1908 mudou o patamar das Olimpíadas. Pela primeira vez um estádio, que ficava em Shepperd’s Bush, com capacidade para 66 mil torcedores, foi construído com padrão olímpico e também, de forma inédita até então, a natação foi disputada em uma piscina. As inovações aconteceram também na cerimônia de abertura, que estreou o desfile das delegações.

Antes de Londres-1908, os atletas entravam e saíam do estádio de forma desorganizada. A partir desta edição, eles passaram a desfilar dentro das delegações de seus países. A tradição da Grécia, como país de origem dos Jogos Olímpicos, ser a primeira a entrar no estádio, começou em Shepperd’s Bush, assim como a nação anfitriã ser a última. Entre elas, os outros países entraram para o desfile em ordem alfabética.

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Tudo estaria perfeito se não fosse a polêmica das bandeiras. Primeiro, os finlandeses se negaram a desfilar sob o pavilhão da Rússia, de quem já tinham autonomia desde 1809. Além disso, Ralph Rose, porta-bandeira dos Estados Unidos, se recusou a saudar o rei Eduardo VII e a Rainha Alexandra porque percebeu que o estandarte norte-americano, assim como de outros países, não estava no estádio. A saia-justa diplomática teve grande repercussão na imprensa britânica.

5. Estocolmo-1912: O menor dos estádios olímpicos

De todas as edições dos Jogos Olímpicos da era moderna, a que teve a cerimônia de abertura no menor estádio foi em Estocolmo-1912. O local tinha capacidade para apenas 27 mil torcedores. Apesar disso, a edição é considerada a que consolidou de vez as Olimpíadas.

Apesar do estádio pequeno, a cerimônia foi considerada na época a maior de todas até então. A parte artística começou a ganhar mais força. Além de música, hove apresentações de uma equipe de ginastas suecas e também de dança russa.

6. Antuérpia-1920: A revolução das aberturas

abertura dos jogos olímpicos de 1920
A estreia da bandeira olímpica foi uma das novidades de Antuérpia-1920 (COI)

Depois dos Jogos Olímpicos de Berlim-1916 não terem sido realizados por causa da Primeira Guerra Mundial, competição foi retomada em Antuérpia-1920. Na cidade belga, a cerimônia de abertura inaugurou algumas tradições que permanecem até hoje com a estreia da bandeira olímpica, a revoada de pombas e o juramento dos atletas.

Considerados como os Jogos da Paz por serem os primeiros a serem disputados depois da guerra, Antuérpia-1920 não recebeu Hungria, Alemanha, Áustria, Bulgária e Turquia, países considerados inimigos da Bélgica durante o conflito.

7. Paris-1924: A despedida do criador dos Jogos Olímpicos

A cerimônia de abertura dos Jogos de Paris-1924 foi a última que contou com a presença do Barão de Coubertin como presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), mas teve suas coisas inéditas como o uso de alto-falante para os discuros e o juramento dos atletas, a estreia do lema olímpico oficialmente em uma edição e contou com cobertura maciça da imprensa internacional pela primeira vez.

8. Amsterdã-1928: A estreia da chama olímpica

abertura dos jogos olímpicos de 1928
No alto da torre ao fundo do estádio foi onde ficou a primeira pira olímpica da história

Pela primeira vez uma área abandonada da cidade-sede foi resgatada com a construção de instalações esportivas. Um terreno pantanoso da periferia recebeu uma piscina, locais para treinamento, um estacionamento e, claro, o Estádio Olímpico, onde foi realizada a cerimônia de abertura dos Jogos de Amsterdã-1928.

A edição holandesa trouxe de volta uma tradição da Grécia Antiga: a chama olímpica. Como ainda não havia revezamento da tocha, o fogo foi acendido dentro de uma pira, que depois foi erguida sobre uma torre projetada pelo arquiteto holandês Jan Wils, responsável por todo o projeto do Estádio Olímpico.

9. Los Angeles-1932: Poucos atletas, mas muito público

Pela segunda vez na história, os Jogos Olímpicos saíam da Europa para serem realizados nos Estados Unidos. Provavelmente por conta disso, Los Angeles-1932 teve o menor número de atletas desde Saint Louis-1904. Foram apenas 1332 competidores, bem menos do que Amsterdã-1928 (2883), Paris-1924 (3089), Antuérpia-1920 (2626), Estocolmo-1912 (2407) e Londres-1908 (2008). Apesar disso, a cerimônia de abertura foi um sucesso de público: mais de 100 mil torcedores lotaram o estádio olímpico.

10. Berlim-1936: Nazismo inventa revezamento da tocha

revezamento da tocha olímpica acontece pela primeira vez em 1936
O primeiro revezamento da tocha da história aconteceu em Berlim-1936 (Getty Images)

Um dos rituais mais marcantes que cercam os Jogos Olímpicos foi inventado pela Alemanha nazista, que recebeu a edição de Berlim-1936: o revezamento da tocha olímpica. A ideia partiu do secretário-geral do Comitê Organizador, Carl Diem, que teve a ideia de conectar as Olimpíadas atuais com as da Grécia Antiga.

A tocha foi acesa em Olímpia, local dos Jogos da Antiguidade, e durante 11 dias percorreu 3.422 km, carregada por 3.422 pessoas, até chegar ao Estádio Olímpico de Berlim para a cerimônia de abertura, onde Fritz Schilgen, do atletismo, teve a honra de ser o primeiro atleta da história a acender a pira.

11. Londres-1948: Primeira transmissão ao vivo

Depois de 12 anos sem Jogos Olímpicos por causa da Segunda Guerra Mundial, a Londres foi a responsável pela edição de 1948. Com restrições orçamentárias em consequências dos conflitos, não houve investimentos pesados e só foram utilizadas instalações já esportivas. Neste contexto, a cerimônia de abertura, que aconteceu no estádio de Wembley, teve como tema a resiliência e a união mundial no pós-guerra. Foi a primeira vez que o evento foi transmitido ao vivo pela televisão. A britânica BBC foi a emissora pioneira.

12. Helsinque-1952: Heróis finlandeses acendem a pira

Os dois maiores heróis olímpicos finlandeses foram as estrelas da cerimônia de abertura em Helsinque-1952. Paavo Nurmi e Hannes Kolehmainen foram os responsáveis por acender a pira. Os dois juntos somaram 13 medalhas de ouro para o país em provas de longa distância no atletismo. A festa recebeu atletas de 69 países. Foi a mais ampla Olimpíada realizada até então.

13. Melbourne-1956: A estreia no hemisfério sul

Em 1956, pela primeira os Jogos Olímpicos foram disputados fora da Europa e dos Estados Unidos. A cidade que recebeu aquela edição foi a australiana Melbourne, a primeira do hemisfério sul a ter tal primazia. Para que a Olimpíada pudesse ser disputada no verão, as competições aconteceram em dezembro.

14. Roma-1960: Hino olímpico volta para ficar

Roma teve que esperar 52 anos para receber os Jogos Olímpicos. A capital italiana tinha sido escolhida como sede da edição de 1908, mas a erupção do vulcão Vesúvio dois anos antes forçou o governo a desistir da organização e Londres teve o direito de receber a Olimpíada. Na cerimônia de abertura, realizada no Estádio Olímpico, 83 países desfilaram no campo, número recorde até então. Foi a primeira vez que a quantidade de atletas participantes ultrapassou a marca de 5000. Foi em Roma que o hino olímpico, que se só havia sido tocado em Atenas-1896, foi oficializado e passou a fazer parte do protocolo de todas as cerimônias de abertura.

15. Tóquio-1964: Impecável e emocionante

abertura dos jogos olímpicos de 1964
Yoshinori Sakai, que nasceu no dia em que explodiu a bomba atômica em Hiroshima, acende a pira olímpica na Olimpíada de Tóquio-1964 (Crédito: COI)

A primeira edição dos Jogos Olímpicos disputada na Ásia foi organizada de forma impecável pelo Japão, que queria mostrar que o país estava recuperado dos estragos causados pela Segunda Guerra Mundial. A cerimônia de abertura foi emocionante. O responsável por acender a pira foi Yoshinori Sakai, nascido em Hiroshima em 6 de agosto de 1945, mesma data em que a cidade foi destruída pela bomba atômica lançada pelos Estados Unidos.

16. Cidade do México-1968: A viagem de Colombo

Como a chama olímpica permaneceu como elemento central da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, também se transformou numa forma de representar a cultura do país anfitrião. Em 1968, o revezamento da tocha recriou a jornada de Cristóvão Colombo às Américas. A viagem começou como sempre em Olímpia, na Grécia, e passou por Itália, Espanha, Ilha de San Salvador e Bahamas antes de chegar na Cidade do México.

17. Munique-1972: Primeiros Jogos com mascote!

A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Munique-1972 teve uma novidade. A edição foi a primeira a contar com uma mascote oficial. O cachorrinho da raça dachshund chamado Waldi foi um sucesso de público. Estima-se que mais de 2 milhões deles foram vendidos em 20 países do planeta. Na festa de abertura, aconteceu pela primeira vez o juramento dos árbitros.

18. Montreal-1976: Começa a era dos boicotes!

Apesar do sucesso da cerimônia de abertura, que foi assistida por quase um bilhão de pessoas ao redor do mundo, e que teve com uma trupe de 80 dançarinos para marcar o 80º. aniversário dos Jogos Olímpicos, o destaque foram os desfalques. 32 países, entre eles 24 africanos, boicotaram a Olimpíada em protesto contra a Nova Zelândia, que disputou uma partida de rúgbi contra a África do Sul, banida na época pelo COI por causa do apartheid, regime de segregação racial que ainda era mantido no país.

19. Moscou-1980: Show em resposta ao mega boicote

abertura dos jogos olímpicos de 1980
Pirâmides humanas formam os anéis olímpicos e soviéticos inauguram a era das mega cerimônias

Nos Jogos Olímpicos de Moscou-1980 aconteceu o maior boicote da história. Em protesto à invasão do Afeganistão pela União Soviética, os Estados Unidos se recusaram a participar da Olimpíada e foram acompanhados por outros 64 países, entre eles a Alemanha e o Japão. Em resposta às ausências, os soviéticos prepararam uma bela festa. A abertura, liderada pelo ursinho Mischa, a mascote mais simpática de todos os tempos, foi a primeira mega-cerimônia da história, tendência que passou a ser seguida nas edições seguintes.

Pela primeira vez, o mosaico humano, mostrando imagens na arquibancada, foi utilizado numa cerimônia de abertura de Jogos Olímpicos. Outro destaque foi que após todos os protocolos, dois astronautas soviéticos participaram ao vivo da festa, desejando sorte a todos os atletas participantes. Na parte artística, o destaque foram cinco gigantes pirâmides humanas que formaram os anéis olímpicos no gramado.

20. Los Angeles-1984: Guerra fria até na abertura

Em resposta ao boicote de 1980, a União Soviética, acompanhada de 13 países comunistas, não disputaram os Jogos Olímpicos de Los Angeles-1984. Em tempos de guerra fria, depois do show dado em Moscou na cerimônia de abertura, os Estados Unidos não podiam ficar para trás.

Pela primeira vez, a cerimônia de abertura teve mais de três horas de duração e os organizadores investiram pesado na parte artística. Famoso por trilhas sonoras compostas para o cinema, John Williams foi o responsável pelo tema dos Jogos. A música fez tanto sucesso que rendeu a ele um Grammy.

21. Seul-1988: Pobres pombinhas!

pombos são queimados em seul
Pombas acabaram queimadas no momento em que a pira foi acesa em Seul

A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Seul-1988 teve como destaques uma incrível demonstração no gramado de taekwondo, muito popular no país, que seria disputado pela primeira vez numa Olimpíada como esporte de demonstração naquela edição. Além disso, uma equipe de paraquedistas formou os anéis olímpicos enquanto desciam sobre o estádio. A nota triste é que uma boa parte as pombas soltas como símbolo da paz se acomodaram sobre a pira e acabaram queimadas no momento em que a pira foi acendida.

Por causa do incidente, a partir de então, o uso de pombas foi proibido e essa parte das cerimônia, desde Barcelona-1992, passou a ser feita de forma simbólica. A abertura de Seul-1988 foi também a última a ser realizada durante o dia.

22. Barcelona-1992: Farsa e plenitude!

A marca da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Barcelona-1992 foi a maneira com a qual a pira foi acesa. Foi uma cena emocionante. O arqueiro Antonio Rebollo atirou do gramado uma flecha em chamas para acender o fogo olímpico. A farsa, no entanto, foi desmascarada por um cinegrafista amador, que registrou a flecha passando por cima da pira, que foi acendida automaticamente. Apesar disso, o momento foi emocionante, surpreendente e ficou marcado na história. No desfile das delegações, 169 países participaram, número recorde até então para marcar a primeira Olimpíada sem boicotes desde Munique-1972. Os Jogos voltavam à sua plenitude.

23. Atlanta-1996: A tocha nas mãos trêmulas do campeão

A cena que emocionou o mundo nos Jogos Olímpicos de Atlanta-1996 aconteceu na cerimônia de abertura. O maior lutador de boxe de todos os tempos, Muhammad Ali, que foi medalha de ouro em Roma-1960 ainda como Cassius Clay, foi o responsável por acender a pira. Aos 54 anos na épica e portador da Doença de Parkinson, o ex-atleta teve dificuldades com as mãos trêmulas e erguer a tocha e colocá-la para fazer brilhar o fogo olímpico. O estádio foi à loucura e a imagem, marcante, emocionou o mundo.

24. Sydney-2000: Primeira brasileira porta-bandeira

primeira porta bandeira brasileira
Sandra Pires foi a primeira mulher a ser porta-bandeira do Brasil (Divulgação)

Do lado brasileiro, a cerimônia dos Jogos Olímpicos de Sydney-2000 ficopu marcado pelo fato de que pela primeira vez uma mulher foi a porta-do país: Sandra Pires, campeã olímpica do vôlei de praia em Atlanta-1996 ao lado de Jaqueline Silva.

Do lado mundial, embora tenham competido separadas, as Coreias do Sul e do Norte desfilaram juntas na cerimônia. Já a pira foi acesa por Cathy Freeman, descendente de aborígenes, os primeiros habitantes da Austrália. Depois, a atleta se transformou em um dos destaques da Olimpíada ao ser campeã olímpica dos 400 m rasos do atletismo.

25. Atenas-2004: Passado e futuro unidos na abertura

A abertura dos Jogos Olímpicos de Atenas-2004 foram uma grande homenagem, como não poderia deixar de ser, à cultura grega, responsável pelo nascimento, na era antiga, das Olimpíadas. Apesar da ode ao passado, a tecnologia também teve lugar. A cerimônia foi transmitida pela primeira vez em HD pela americana NBC e pela japonesa NHK.

26. Pequim-2008: A mais cara de todas as aberturas!

abertura dos jogos olímpicos de 2008
A abertura de Pequim-2008 foi feita para impressionar e alcançou o objetivo

100 milhões de dólares! Este foi o preço que os chineses pagaram para ter uma cerimônia de abertura espetacular. É até hoje a mais cara da história. O país não poupou esforços para mostrar ao mundo uma nova China. Mais de 14 mil pessoas participaram da festa, que foi uma brilhante mistura de tecnologia de ponta e simbolismo cultural chinês antigo.

A cerimônia de abertura de Pequim-2008, que começou exatamente às oito horas da noite do dia 08/08/08 foi impressionante. Desde a contagem regressiva com fogos de artifício simulando pegadas de gigante, passando por 2008 músicos tocando tambor durante uma das apresentações até o ginasta Li Ning sobrevoar o estádio antes de acender a pira olímpica, tudo foi uma demonstração de grandeza por parte dos chineses.

27. Londres-2012: As mulheres finalmente representadas

A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres-2012 foi uma homenagem à cultura e às tradições britânicas e contou com a presença de celebridades como David Beckham, Daniel Craig, o James Bond da época e Rowan Atkinson, que fez uma aparição surpresa como Mr. Bean. A trilha sonora, tocada durante toda a celebração, incluiu músicas de The Beatles e David Bowie, entre muitas outras, além de uma performance ao vivo de Paul McCartney.

No desfile das delegações, pela primeira vez na história, todos os 204 países participantes estavam representadas por homens e mulheres. Países como Arábia Saudita, Brunei e Qatar nunca tinham antes enviado representantes femininos para os Jogos Olímpicos.

28. Rio-2016: Jeitinho brasileiro!

Pela primeira vez os Jogos Olímpicos foram disputados na América do Sul e a honra de recebê-los coube ao Brasil. Fazer a cerimônia acontecer foi um desafio. Por conta de cortes orçamentários, os diretores Fernando Meirelles,  Daniela Thomas e Andrucha Waddington tiveram apenas 10% dos recursos disponibilizados para a abertura de Londres-2012. Foi preciso muita criatividade para que a festa fosse um sucesso, consagrado pela repercussão na mídia internacional.

Como novidade na cerimônia de abertura, pela primeira vez foi entregue o prêmio Laurel Olímpico, cujo vencedor foi Kipchoge Keino, ex-atleta de atletismo e atual presidente do Comitê Olímpico do Quênia.

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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