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Final brasileira de principal torneio do mundo acontece neste domingo

Competição em São Paulo definirá os campeões brasileiros e os representantes do país no no mundial no final do ano

(Hugo Silva/ Red Bull Content Pool)

Com quase vinte anos de tradição o Red Bull BC One, principal competição de breakdance 1×1 do planeta volta ao Brasil em 2021. Neste domingo (3), os melhores B-Boys e B-Girls do país se enfrentarão em batalhas visando à Final Mundial, que acontece em novembro, na Polônia, onde o vencedor de cada gênero competirá com artistas de todos os cantos do globo em busca do grande título mundial.

A competição deste ano, que ocorre em mais de 30 países além do Brasil, marca a primeira edição após entrada oficial da modalidade nos Jogos Olímpicos. No júri, grandes referências avaliarão os dançarinos brasileiros, como o Pelezinho, lenda do breaking e figura presente na cena há mais de 20 anos; o Neguin, colecionador de diferentes títulos mundiais; e a FaB*Girl, dançarina, coreógrafa, pesquisadora e fundadora do BSBGIRLS, primeiro grupo nacional de breaking formado apenas por mulheres. 

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“Todos os participantes selecionados a partir das qualificatórias são perfis com muita potência e, tecnicamente, são os que estão mais preparados. Vamos ter um belíssimo show de talentos e garra nessa final. Estamos há tanto tempo sem eventos que estão todos com gana, famintos por Breaking. Estou contando os segundos para a grande final”, conta Fab*Girl.

breakdance
Competição em São Paulo define representante brasileiro no evento mundial no final do ano (Felipe Gabriel / Red Bull Content Pool)

Com qualificatórias regionais – ou Cyphers, como são chamadas no universo do breakdance – o evento já passou pelas cidades de Fortaleza (CE), Brasília (DF) e Curitiba (PR). Entre os finalistas destas localidades, há dançarinos que viajaram mais de 800km para mostrarem todo o seu talento. Neste sábado (2), ocorre a última seletiva, em São Paulo. Durante todas as disputas, os critérios avaliados pelos jurados são: criatividade, originalidade, dinâmica, combinações de movimentos e musicalidade – que significa dançar em cima da ‘quebra’ da música, o que traduz o nome da modalidade. 

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“Em cada Estado que passamos eu pude perceber, por meio do Breaking, a riqueza de toda uma cultura local expressa em diferentes corporeidades e de diferentes contextos. É incrível como nosso país é diverso e como cada região tem um traço ou característica muito particular. Tudo isso me inspira demais e me faz pensar em como somos potentes, que o mundo precisa ver esse Brasil. O Brasil é lindo demais!”, finaliza Fab*Girl. 

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