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Basquete

Roseli do Carmo é a nova diretora do basquete feminino na CBB

Ex-jogadora da seleção brasileira, Roseli do Carmo assume diretoria do basquete feminino na CBB

Roseli do Carmo nova diretora de basquete feminino da CBB
(Foto: Divulgação)

O basquete feminino tem uma nova diretora. Nesta quinta-feira, 16 de março, Roseli do Carmo assume o cargo de direção da modalidade na Confederação Brasileira de Basquete (CBB). Experiente em funções de gestão após o fim da carreira nas quadras, Roseli, 51 anos, chega em um momento de desafios intensos, com a AmeriCup, os Jogos Pan-Americanos e o Pré-Olímpico das Américas em 2023.
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“Roseli é uma campeã dentro e fora das quadras. Fez parte da geração mais vencedora do basquete feminino brasileiro e tem experiência de sobra fora das quadras também, como gestora. É um combo completo e eu tenho certeza que terá sucesso na função. Desejo boa sorte e conte sempre conosco”, disse o presidente da CBB, Guy Peixoto Jr.
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Responsabilidade já conhecida

Os desafios do ano não assustam a paulista de Araraquara, campeã dos Jogos Pan-Americanos de Havana 1991, campeã mundial em 1994 e prata olímpica em Atlanta 1996 com a Seleção Brasileira. Após a aposentadoria, Roseli enveredou pela gestão, com cursos, preparação técnica, e funções como a de Presidente da Fundação de Amparo Ao Esporte do Município de Araraquara (FUNDESPORT), para o mandato 2021-2024.

“É um grande desafio e responsabilidade. Venho trabalhando na gestão esportiva há alguns anos. As lutas e dificuldades são enormes, principalmente quando se é uma mulher preta. Me apaixonei pela gestão, trabalhar muito e com excelência para que as coisas aconteçam da melhor maneira possível. Não sou a salvadora da pátria, longe disso. Já que fui convocada para vestir a camisa da seleção novamente, quero contribuir, assim como fiz dentro da quadra. Trabalho de equipe, diálogo e troca de experiências são essenciais. Momento de unir forças, quando a Seleção entra em quadra, temos que jogar todos juntos”, falou Roseli do Carmo.

Nova estrutura

A estrutura do basquete feminino terá Roseli como diretora, José Neto é o head coach da Seleção feminina e Monica Atílio como administradora no naipe. Assim como na estrutura anterior, o suporte da área técnica da CBB segue o mesmo, com a equipe de colaboradores da Confederação trabalhando ao lado da diretoria e comissão técnica.

“As coisas não mudam do dia pra noite, como num passe de mágica. Massificar o basquete feminino, ter mais meninas praticando o basquete e fortalecer as categorias de base. Capacitar os profissionais. Esses são os objetivos a médio e longo prazo”, falou ela.

O ano também é desafiador na base. O Brasil terá a AmeriCup sub-16, o Sul-Americano sub-17 e o Mundial sub-19, o que mostra a evolução da base, hoje presente nas principais competições internacionais.

“É um ano de compromissos importantes, que dependendo dos resultados, podem ser um divisor de águas. E trazer benefícios para todos que vivem o basquete feminino. Momento de união, foco na missão, no objetivo a ser alcançado. Muito trabalho. Basquete feminino somos todos nós. Clubes, atletas, ligas, federações e CBB. Quando a Seleção vence, ganhamos todos e, quando perde, todos perdemos”, concluiu.

* De Confederação Brasileira de Basquete (CBB)

Paulistano de 22 anos. Jornalista formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Estou no Olimpíada Todo Dia desde 2022. Cobri os Jogos Mundiais Universitários de Chengdu e os Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023.

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