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Atletismo

Conquista de Thiago Braz na Rio-2016 completa quatro anos

Há quatro anos, o brasileiro estabelecia novo recorde olímpico, vencia o então campeão dos Jogos levava o ouro no salto com vara

Com Thiago Braz e Rogério Sampaio, relembre medalhas surpreendentes do Brasil em Jogos Olímpicos
Brasileiro foi o primeiro do país no salto com vara a conquistar a medalha de ouro (Foto: Divulgação/COB)

15 de agosto de 2016. Estádio do Engenhão. Thiago Braz e Renaud Lavillenie, da França, travaram um duelo até o fim pela medalha de ouro no salto com vara nos Jogos Olímpicos do Rio. No fim, só o brasileiro superou a marca de 6,03 m e ficou com o lugar mais alto do pódio. 

Com o feito, Thiago Braz, então com 22 anos, entrou para um grupo seleto do atletismo brasileiro. Somente ele, Mauren Maggi, Joaquim Cruz e Adhemar Ferreira da Silva, em duas oportunidades, como atletas da modalidade que tem a medalha de ouro olímpica. 

O que aconteceu no dia

Além do equilíbrio da disputa pelo lugar no pódio, Thiago Braz teve que enfrentar outras questões durante a prova. O brasileiro teve que esperar cerca de duas horas para realizar o primeiro salto na Olimpíada. Isso porque a disputa foi paralisada por conta da chuva e o equipamento que levantava o sarrafo teve problemas. 

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Na prova, Thiago Braz teve uma caminhada consistente. O brasileiro passou o 5,65 m na primeira tentativa e o 5,75 m na segunda. A partir dos 5,85 m as primeiras colocações passaram a ser definidas e Thiago conseguiu passar logo de primeira. Nos 5,93 m, Braz precisou tentar duas vezes, mas passou e garantiu a prata. 

Thiago Braz, ouro no salto com vara na Rio-2016
Thiago Braz ganhou a medalha de ouro no salto com vara na Rio-2016
(Crédito: Alexandre Loureiro/Exemplus/COB)

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A partir deste momento, o brasileiro e Renaud Lavillenie, da França, passaram a disputar salto a salto a medalha de ouro. O brasileiro optou por não tentar o 5,98 m e foi direto para o 6,03 m. Ao conseguir passar pelo sarrafo, Thiago Braz estabeleceu o novo recorde olímpico e jogou toda a pressão para o adversário. Ao tentar passar, Lavillenie não teve sucesso e o ouro foi do Brasil. 

“Hoje quando acordei sabia que tinha condições de brigar por uma medalha, não importava a cor. Já estava satisfeito quando vi que havia conquistado a prata, mas meu treinador (Vitaly Petrov) disse para passar para os 6,03 m. Agradeço todo o apoio que tive, da minha família e dos meus patrocinadores. Foi muita dedicação, mudança de País, tudo para que este momento fosse possível”, comentou Thiago Braz logo após a prova em 2016.

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