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Tóquio 2020

FIVB anuncia adaptações ao sistema de classificação olímpica

Prazo para encerramento do ranking foi estendido até junho de 2021, mas vagas do Brasil para Tóquio seguem garantidas

Vôlei de Praia - Olimpíadas de Tóquio 2020 - classificação olímpica
Bruno Schmidt e Evandro estão garantidos em Tóquio (Wander Roberto/CBV)

A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) anunciou nesta quarta-feira (13) adaptações ao sistema de classificação olímpica do vôlei de praia para as Olimpíadas de Tóquio 2020, devido ao adiamento dos Jogos para 2021 pela pandemia de coronavírus.

Assim, o novo prazo de classificação pelo ranking olímpico foi estendido para 13 de junho de 2021 e a lista final será publicada no dia seguinte. Originalmente, o fechamento era 14 de junho de 2020.

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Além disso, as finais das Copas Continentais serão realizadas de 21 a 27 de junho de 2021, estendendo o prazo de classificação pelas competições de cada continente até o dia 27 de junho. Anteriormente, era 28 de junho de 2020.

“Acreditamos que essas mudanças no sistema de classificação do vôlei de praia para as Olimpíadas de Tóquio 2020 representam uma abordagem equilibrada, justa e universal, que garantirá que os atletas com melhor desempenho tenham a oportunidade de se classificar para os Jogos. Com este anúncio, estamos dando aos jogadores de vôlei de praia a certeza do roteiro para a preparação para Tóquio 2020, e assim eles continuam se concentrando em manter sua saúde e bem-estar neste momento”, destacou o brasileiro Ary Graça, presidente da FIVB.

As vagas

Os critérios de elegibilidade para classificação olímpica, no entanto, permanecerão os mesmos. As equipes seguem sendo obrigadas a participar de um mínimo de 12 eventos do circuito mundial. E assim como antes, os 12 melhores resultados contarão para o ranking olímpico.

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Além disso, todas as vagas que já foram alocadas aos Comitês Olímpicos Nacionais (NOCs) não serão afetadas pelas adaptações ao sistema de classificação.

Ao todo, são 24 vagas nas Olimpíadas de Tóquio por gênero, e cada país poderá levar no máximo quatro duplas – duas femininas e duas masculinas. Elas podem ser adquiridas pelas seguintes formas: país sede (uma vaga em cada naipe); os 15 primeiros colocados no ranking olímpico (baseado nos resultados dos eventos do circuito mundial); campeão do Campeonato Mundial (uma vaga); campeões da Copa Continental (cinco vagas em cada naipe, uma para cada confederação continental); e campeões da Olimpíada de vôlei de praia da FIVB (torneio de qualificação – duas vagas).

Situação do Brasil

Vôlei de Praia - Olimpíadas de Tóquio - classificação olímpica - fivb - ranking
Agatha e Duda estão classificadas para Tóquio (divugação/FIVB)

O Brasil já tinha garantido as quatro vagas para as Olimpíadas de Tóquio através do ranking olímpico. E apesar da extensão do prazo para junho de 2021, estão definidas as quatro duplas que representarão o país, já que não tem mais ninguém na briga.

Estão classificadas, no feminino, as líderes do ranking, Ana Patrícia e Rebecca, e as quartas colocadas Ágatha e Duda. No masculino, os quartos colocados Alison e Álvaro Filho, e os quintos colocados Bruno Schmidt e Evandro.

O ranking olímpico, porém, foi congelado em 16 de março e permanecerá assim até o retorno das competições, após a pandemia de coronavírus.

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