Relacionado pela primeira vez, o oposto Chizoba, de 27 anos, estreou com a camisa do Brasil nesta quinta-feira (12). A seleção brasileira masculina perdeu para Cuba, por 3 sets a 2, mas um estreante ‘desconhecido’ do grande público mostrou seu potencial. O atacante, natural de São Paulo, construiu toda sua carreira no vôlei europeu após rápida passagem por São Caetano há uma década, e Monte Cristo, de Goiânia. No exterior, ele atuou na Estônia, França, Kuwait e, atualmente, na Polônia. O atleta paulista entrou no primeiro set, mas foi decisivo mesmo no quarto.
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“Estou muito feliz por ter tido a minha estreia com a seleção brasileira depois de três anos fazendo parte em treinamentos e com a seleção B. Estou um pouco triste com a derrota. A gente poderia ter jogado melhor, mas lutou, tem seu mérito. Estou feliz pelo Bernardo ter me dado a oportunidade de jogar, fazer minha estreia, entrar, ajudar o time, contribuir com bloqueios ou ataques. Pensei que não ia ter a chance porque torci meu tornozelo faz uma semana e a comissão médica fez milagres para me dar essa chance. Estou feliz e espero poder ganhar o próximo jogo”, afirmou Chizoba.
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Experientes de seleção analisam resultado
Se por um lado teve estreia de Chizoba, por outro o Brasil contou com alguns experientes em quadra. O levantador Fernando Cachopa elogiou a atitude do time. “Um ponto positivo foi exatamente isso, não desistir da partida. Todo o grupo que estava fora entrou e deu uma força quando precisou. Quem estava dentro não desistiu em momento nenhum, brigou por todo ponto. Essa é uma lição que a gente aprende. Mesmo em situações difíceis, a gente precisa continuar como um grupo unido, todo mundo se ajudando e ter esse espírito de não desistir em momento nenhum da partida”, disse.
Judson também exaltou a entrega do time em quadra. “Acho que foi um belo jogo. A gente sai chateado com a derrota, é lógico. Mas a gente fica feliz com a entrega, com a luta do time. A gente sabe que nos dois primeiros setes as coisas não funcionaram e parecia que estava tudo dando certo para eles. E nos outros sets a gente conseguiu impor um ritmo melhor de saque e defesa. Mas o time deles soube lidar muito bem com isso, soube jogar, teve um pouco de paciência, que talvez faltou no nosso contra-ataque um pouquinho de paciência a mais para a gente definir melhor esses pontos”, analisou.
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O central fechou já focado no próximo compromisso do Brasil, que será no sábado (14), às 10h, diante da Ucrânia. “A gente sai com uma boa impressão de que a entrega foi muito legal. Não largamos o osso, estava 2 a 0 e mostramos que a gente tem condição de reverter as situações e esse é o objetivo. É seguir crescendo agora e focar no próximo jogo, já que infelizmente esse já passou”, finalizou Judson.