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Brasil mostra força para reagir, mas perde de Cuba na VNL



A equipe brasileira buscou o empate após começar perdendo por 2 a 0, mas acabou superado no tie-break e mantendo freguesia para cubanos



Brasil x Cuba - VNL Masculina 2025
Foto: FIVB

Após a empolgante vitória diante do Irã, a renovada Seleção Masculina de Vôlei mostrou para a torcida que ainda é preciso um pouco mais de paciência. Nesta quinta-feira (12), a nova geração “reprovou” em sua primeira prova de fogo na Liga das Nações (VNL), no Maracanãzinho. Contra Cuba, apesar da personalidade para reação, derrota por 3 sets a 2 (27/25, 26/24, 21/25, 20/25 e 15/13)

Aposte na VNL 2025

Esta foi a terceira derrota do Brasil para Cuba em duelos válidos pela VNL. Aliás, o time brasileiro nunca venceu os cubanos pela competição. Nos dois duelos anteriores, derrotas por 3 sets 2 (2023) e 3 sets 1 (2024). Inclusive, o último revés também foi no Rio de Janeiro. 

Assim como na estreia, Darlan foi o destaque ofensivo basileiro com 21 pontos, sendo dois deles no saque. Honorato e Judson marcaram 14 pontos cada um. Flávio fez 11 pontos. O cubano Yant foi o maior pontuador da partida com 23 pontos, todos de ataque. 

+Tabela da Liga das Nações de vôlei masculino (VNL)

Na sequência da VNL, o time brasileiro encara a Ucrânia, no sábado (14), às 10h (de Brasília). Por fim, encerra a primeira semana contra a Eslovênia no domingo (15), também às 10h. 

Resumo do jogo

O começo da partida foi marcado pela instabilidade da recepção. Como de praxe, os cubanos apostaram nos saques forçados, mas cometeram muitos erros e mantiveram os brasileiros no jogo. Uma passagem de Honorato no saque colocou a equipe na liderança do placar. Na reta final, Cuba cresceu e, após set points desperdiçados para ambos os lados, venceu com 27 a 25. 

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A inconsistência da recepção brasileira seguiu para o segundo set. Além dos erros dos cubanos, a eficiência de Darlan no ataque sustentou a equipe no placar. No entanto, não foi o suficiente para a vitória e os cubanos cresceram novamente na reta final para abrir 2 a 0 com 26 a 24. 

Reação brasileira

As coisas mudaram no terceiro set. Não só o passe brasileiro ficou melhor, mas o bloqueio e os aproveitamentos nos contra-ataques melhoram. Com a bola na mão, Cachopa distribuiu os ataques e os centrais participaram mais. Dessa forma, o Brasil diminuiu com 25 a 21.

A reação brasileira acordou Cuba no quarto set. Eles voltaram a jogar com conforto na recepção ao mesmo passo que se fortaleceram nos bloqueios. No entanto, uma passagem de Lukas Bergmann no saque iniciou uma reação que rendeu uma virada depois de ficar com 18 a 13 atrás. Além disso, as entradas de Chizoba na saída de rede e o levantador Brasília foram cruciais para o empate em 25 a 20. 

Embora tenha começado com 3 a 0 no tie-break, o Brasil acabou sofrendo a virada para Cuba. Mesmo ensaiando outra reação no fim, acabou derrotado por 15 a 13. 

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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