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São Caetano resiste e dirigente garante: ‘vamos ter time’

Sem patrocínio máster, o clube que disputou todas as edições da Superliga também vive a incerteza se disputará a primeira ou segunda divisão

Curitiba x São Caetano - Superliga feminina
São Caetano disputou todas as edições da Superliga feminina e busca parceiros para seguir em atividade (Facebook/voleiSCoficial)

Tradicional participante da Superliga feminina, o São Caetano perdeu no mês passado seu patrocinador máster. O time de vôlei da cidade mantinha parceria com o São Cristóvão Saúde desde 2012, porém, o contrato não foi renovado. Apesar das incertezas, o clube do ABC, que disputou todas as edições da Superliga, resiste às dificuldades e a supervisora Marina Miotto garante a equipe na próxima temporada.

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“Tivemos uma redução grande do investimento já nessa última temporada. Por isso, entramos com um time muito jovem. Entendemos o lado do patrocinador e somos muito agradecidos pelos anos de parceria. Mas não morremos, não. O certo é que, na elite ou na divisão de acesso, vamos ter um time. Não vamos parar”, afirmou Marina Miotto, supervisora do time de vôlei de São Caetano, à “Agência Brasil”.

Para seguir adiante, o São Caetano aguarda a definição sobre o calendário e corre atrás de parceiros. O clube seguirá com o técnico Fernando Gomes, que assumiu o comando no lugar de seu antecessor Antonio Rizola. De acordo com o treinador, as definições com relação a esses dois temas são fundamentais para a continuidade do trabalho.

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“A Superliga B dá um pouco mais de tempo para buscarmos um apoiador, pois começa apenas em janeiro. Enquanto isso, a Superliga A geralmente começa em novembro. Em termos de valores, para uma equipe se manter em um bloco intermediário na Superliga A vai precisar de R$ 2,5 milhões. Já na Superliga B, com R$ 1 milhão o time consegue brigar pelo acesso, ficando entre os dois primeiros colocados”, comentou o técnico.

Aposta na base e busca por investimento

Vôlei São Caetano Superliga Equipe Resiste
Na Superliga 2019/20, o São Caetano terminou na última posição (Facebook/voleiSCoficial)

Além da falta de verba, o São Caetano ainda não sabe se terá em seu calendário a Superliga A ou a B. Na temporada 2019/20, a equipe teve apenas uma vitória nos 22 jogos disputados até a paralisação e, posteriormente, viu o cancelamento da competição devido à pandemia de coronavírus. Por ocupar a última posição, o clube estaria rebaixado para a divisão de acesso do vôlei brasileiro.

“Estamos com o trabalho das categorias de base andando normalmente na cidade. Temos o apoio, na medida do possível, do município. A questão agora é saber qual competição vamos disputar. Muito tem se falado sobre uma junção do Flamengo com o Sesc/RJ e não sei como está a equipe do Itajaí, que foi a segunda colocada na Superliga B e ganhou a vaga na elite. Nem mesmo a divisão de acesso foi disputada até o final”, disse a dirigente.

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“Enfim, tem muita coisa em aberto. Existe a possibilidade de seguirmos na elite. Já mantivemos vários contatos com empresas para buscar um novo apoiador. Será um ano no qual o São Caetano vai brigar pela sobrevivência. Na Superliga A, devemos ter seis meses de jogos. Se jogarmos a divisão de acesso, serão três meses. Vamos aguardar essas definições para montar nosso plantel”, concluiu Marina Miotto.

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