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Feliz em Osasco, Jaqueline revela planos para o futuro

Bicampeã olímpica Jaqueline volta às quadras após uma temporada e já prepara próximos passos para quando se aposentar

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Jaqueline revela sonho de ser apresentadora (João Pires/Fotojump)

Os números comprovam que Jaqueline construiu uma carreira de sucesso dentro da quadra. Bicampeã olímpica e com outras conquistas relevantes, a atleta voltou a jogar nesta temporada 2019/20, quando vestiu a camisa do Osasco. Antes disso, ficou parada por opção em 2018/19. Com 36 anos, Jaque está feliz e avalia como positivo seu ano no clube que foi revelada.

“Minha avaliação é a mais positiva possível. Depois de ficar um ano parada e sem imaginar que poderia voltar a jogar, consegui, o que me deixou muito feliz”, afirmou Jaque em entrevista ao Olimpíada Todo Dia

“Lógico que isso só foi possível com a ajuda de todos os profissionais do Osasco, que fizeram esse retorno se tornar realidade. Graças a Deus pude ajudar a equipe e evoluir tanto como pessoa quanto como atleta. Foi uma temporada muito boa. Eu amei”, completou. 

Sonho após o término da carreira

Além disso, já faz planos para quando se aposentar da modalidade. “Tenho muitos sonhos. Quando fiquei parada na temporada passada procurei fazer cursos de como interagir com a câmera, com grandes profissionais que vou levar para a vida inteira”, revelou.

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“Tenho sonho de virar apresentadora e de trabalhar na internet ou na televisão, pois sempre gostei de poder interagir com as pessoas. Acredito que esse meu lado vai me ajudar para que dê continuidade fora do vôlei. Espero muito poder trabalhar nesse meio voltado para a comunicação que é algo que sempre curti”, completou a jogadora.

Vitória fora da quadra

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Jaqueline aprovou seu desempenho com a camisa do Osasco (João Neto/Fotojump)

Jaqueline sempre foi uma das defensoras da extinção do ranking de atletas da Superliga feminina. Ranqueada com pontuação máxima por muito tempo, a jogadora se sentiu prejudicada e sempre fez questão de expor isso quando a votação se aproximava.

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O ranking foi criado com a proposta de trazer equilíbrio para a competição. Por outro lado, as regras criaram restrições de escolha entre clubes e atletas. Em março de 2020, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) fez uma reunião com os clubes e a Comissão de Atletas e a decisão pelo fim do ranking deixou a atleta feliz.

“Foi uma vitória e tenho certeza que a próxima temporada não será diferente em relação às anteriores que tiveram o ranking. Acho que temos sempre que correr atrás dos nossos direitos e do que defendemos. A luta foi sempre por um bem maior, não só nosso, mas para todos”, garantiu a bicampeã olímpica.

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Histórico vitorioso

Além de Osasco, Jaqueline vestiu a camisa dos principais clubes do Brasil. Profissionalmente, a jogadora atuou por Rexona/Ades, atual Sesc-RJ, Sesi-SP, Minas e Barueri. No exterior, a ponteira tem passagens por Itália, no Monte Schiavo/Jesi e no Pesaro, e Espanha, no Murcia.

Jaque conquistou cinco títulos da Superliga, cinco estaduais, sendo três Paulistas e dois Cariocas, quatro Sul-Americanos, e o Mundial de Clubes de 2012. Fora do Brasil, ganhou o Campeonato Espanhol, pelo Murcia, e Campeonato Italiano, Copa Itália e Supercopa da Itália, todos pelo Pesaro.

Na seleção brasileira, foi bicampeã olímpica em Pequim 2008 e Londres 2012, ganhou três medalhas em Mundiais, as pratas em 2006 e 2010, ambas no Japão, e o bronze em 2014, na Itália. Ela também é pentacampeã do Grand Prix, atual Liga das Nações.

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